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Os prefeitos estão escolhidos. Ao trabalho!

Antes das 21 horas de domingo, 27 de outubro, já estavam encerradas as apurações nos 51 municípios em que houve segundo turno das eleições para prefeito, inclusive em 15 capitais. Agora, está totalmente definido o quadro de prefeitos do Brasil. Eles vão tomar posse em 1.º de janeiro para o quadriênio 2025-2029.

A AELO espera que os 51 eleitos, assim como os vencedores do primeiro turno, sejam quais forem os seus partidos, cumpram as promessas de campanha e conduzam seus municípios a um ciclo de desenvolvimento. Nossa entidade, ao divulgar o perfil econômico do nosso setor no País, quatro meses atrás, demonstrou à sociedade e à classe política o quanto os loteamentos legalizados contribuem para a qualidade de vida das cidades e para o equilíbrio das finanças municipais. E deve ser dado um basta aos loteamentos clandestinos. Ao trabalho!

A notícia positiva do balanço das apurações de domingo é a certeza de que o País está acordando para reduzir a polarização política, uma tendência já mostrada no primeiro turno. Partidos da direita e do centro venceram em cidades expressivas. Um dos partidos da polarização, o PT, do presidente Lula, de esquerda, foi derrotado na maioria dos seus confrontos. Nas capitais, o PT limitou-se a conquistar a prefeitura de Fortaleza, uma vitória apertada de Evandro Leitão sobre André Fernandes, do PL, e mais algumas poucas prefeituras.

A maior derrota de Lula foi em seu berço político, o Estado de São Paulo. Sem um nome de seu partido que viesse a ser símbolo de renovação da esquerda, o presidente antecipou-se em indicar Guilherme Boulos, do PSOL, já em janeiro de 2023, como candidato do PT à prefeitura de São Paulo. O prefeito Ricardo Nunes, do MDB, que já havia vencido o primeiro turno, ampliou a vantagem sobre Boulos no segundo turno: ganhou por uma diferença de pouco mais de 1 milhão de votos.

Ricardo Nunes (MDB) recebeu 3.393.110 votos, que correspondem a 59,35% dos votos válidos.

Guilherme Boulos (PSOL), teve 2.323.901 votos (40,65%).

Um aspecto negativo de São Paulo foi o elevado índice de abstenções, 2.940.360 eleitores, além de 234.317 votos em branco e 430.756 nulos, indicando ampla rejeição aos dois candidatos. A maior abstenção em 40 anos, na cidade mais populosa do País. A abstenção também foi grande em muitos outros municípios do Brasil.

A seguir, a lista dos vencedores nas 14 outras capitais que tiveram segundo turno.

Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD).

Goiânia, Sandro Mabel (União).

Belém, Igor Normando (MDB).

Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB).

João Pessoa, Cícero Lucena (PP).

Porto Velho, Léo Moraes (Podemos).

Cuiabá, Abílio Burini (PL).

Fortaleza, Evandro Leitão (PT).

Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos).

Manaus, David Almeida (Avante).

Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD).

Natal, Paulinho Freire (União).

Aracaju, Emília Corrêa (PL).

Campo Grande, Adriane Lopes (PP).

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