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O jornalista Luiz Carlos Ramos, assessor de Comunicação da AELO, voltou animado de uma viagem de quatro dias à Argentina, na última semana de abril. Foi a 21.ª visita de Luiz Carlos a Buenos Aires, metrópole de características próprias. Desta vez, foi possível acompanhar a Missa em homenagem ao grande Papa Francisco, dia 26, junto à Catedral, que lotou a Plaza de Mayo, e concluir que, agora, a Argentina vai bem, tentando superar a hiperinflação e outras heranças de governos peronistas populistas.


Uma gigantesca bandeira (foto) tremula ao vento, diante da Casa Rosada, edifício do qual inúmeros presidentes discursaram para multidões desde o líder Juan Domingo Perón (1946-1955) e sua esposa, Maria Eva Duarte de Perón, a Evita – famosa nos tempos de poder e idolatrada ao morrer, de câncer, em 1952, com apenas 33 anos.
Luiz Carlos, que visitou Buenos Aires pela primeira vez em 1968, vem acompanhando as transformações, ao longo de cinco décadas e meia, e escreveu este texto para a abertura do AELO ON desta semana.
Conhecido como terra do tango, o país ganhou novo ciclo de sucesso em torno das músicas em 1976, por meio de “Evita”, obra dos britânicos Andrew Lloyd Webber e Tim Rice. O espetáculo foi visto por milhões de pessoas, em teatros de Londres, Nova York, São Paulo e outras cidades, e chegou ao cinema com a cantora Madonna no papel título. No Brasil, coube à cantora Cláudia apresentar a obra em português, em disco, na TV e em teatros de várias cidades.
“No llores por mi, Argentina” (Não chore por mim, Argentina) é o apelo da cantora no início da canção que ganhou o mundo e emocionou multidões, independentemente do verdadeiro significado histórico de Juan Perón – que, após uma das ditaduras militares, voltou à Casa Rosada em 1973 e governou até sua morte, em 1974, sempre ao estilo populista.
O peronismo prevaleceu na maioria dos sucessores de Perón, fazendo estragos na democracia e na economia da Argentina. As principais marcas da decadência ficaram a cargo do casal Kirchner: Néstor governou de 2003 a 2007; a esposa, Cristina, de 2007 a 2015. Cristina Kirchner ainda foi vice de Alberto Fernández (2019-2023). Acusada de corrupção, tenta resistir e iludir uma parte do povo.
Javier Milei, de direita, foi eleito presidente em 2023 como esperança de reação e tomou posse em 10 de dezembro. Polêmico em suas atitudes quase cômicas, Milei está sendo levado a sério e fazendo bom trabalho, na visão do jornalista Luiz Carlos Ramos e de experientes especialistas em América Latina. Em quase um ano e meio de governo, ele conseguiu reduzir a inflação e os índices de pobreza.
O setor imobiliário mostra o reflexo dessa reação. Os modernos prédios comerciais e residenciais construídos em outras épocas na área de Puerto Madero refletem nova vida (foto), estando renovados numa Buenos Aires que se expande para a periferia por meio de loteamentos de todos os níveis de padrão.
Esse texto já indica que, hoje em dia, a Argentina não tem motivos para chorar, embora a imagem de Evita ainda apareça em desvalorizadas notas amarelas de 1.000 pesos.
Uma vez que os países latino-americanos se caracterizam por políticas extremamente polarizadas, de direita e esquerda, vale a pena o leitor do boletim AELO ON dar uma espiada no artigo “O milagre econômico de Milei”, reproduzido na próxima nota.
Escrito pelo conceituado jornalista argentino Andrés Oppenheimer, esse artigo foi publicado em vários jornais do continente, inclusive o “Estadão”, de São Paulo (edição impressa de 23 de abril). Importante relembrar que, já em dezembro de 2024, a respeitada revista “The Economist”, de Londres, havia publicado extensa reportagem sobre a Argentina, indicando que Milei, então completando o primeiro ano de mandato, havia optado pelo caminho certo.
Mas não só de Argentina vive o boletim desta semana. Outros temas de interesse do nosso setor fazem parte do conjunto de textos e fotos na edição n.º 1.036. Boa leitura!
Andrés Oppenheimer, 77 anos, nascido em Buenos Aires, é um dos jornalistas mais conceituados da América Latina. Fez cursos nos Estados Unidos, escreveu nove livros e mantém coluna semanal no “Miami Herald”, reproduzida por vários jornais, inclusive o “Estadão”. Comanda o programa “Oppenheimer Apresenta”, no canal de TV CNN em espanhol.
Um dos artigos mais recentes de Oppenheimer, publicado pelo “Estadão” em 23 de abril, recebeu o título “O milagre econômico de Milei” e é reproduzido parcialmente, a seguir, pelo AELO ON:
O presidente da Argentina, Javier Milei, acaba de ser incluído na lista da revista americana “Time” dos líderes mais influentes do mundo em 2025, e seus críticos imediatamente minimizaram a notícia.
Afinal, disseram eles, é a mesma revista que há alguns anos incluiu o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, na mesma lista e que, em 1938, escolheu Adolf Hitler como “Homem do Ano”.
No entanto, é hora de reconhecer o êxito de Milei na economia. Apesar de todas as suas falhas (que mencionarei mais tarde), a terapia de choque de livre-mercado aplicada por Milei restaurou a esperança de que a Argentina possa finalmente deixar para trás 80 anos de políticas populistas que arruinaram o país. Alguns economistas já estão prevendo um possível “milagre econômico” na Argentina.
Os governos peronistas destruíram a economia argentina aumentando massivamente gastos públicos, regulamentações governamentais e (da mesma forma que o presidente Trump está fazendo tolamente nos Estados Unidos) tarifas sobre importações. Eles transformaram a Argentina de uma das nações mais ricas do mundo no início do século 20 em um país economicamente isolado e cada vez mais pobre.
Desde que assumiu a presidência, em dezembro de 2023, Milei reduziu a inflação de quase 300% no início de 2024 para 67% em fevereiro deste ano. A pobreza caiu de 53% da população no primeiro semestre do ano passado para 38% no segundo semestre.
E a economia argentina crescerá saudáveis 5% este ano, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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