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Informativo Periódico

Boletim AELO Online 966

Ano 22
Nº 966
São Paulo
21/02/2024

AELO reforça prioridade à pesquisa

Hoje, faltam só quatro dias para terminar o prazo para as empresas de loteamento e desenvolvimento urbano do País – associadas à AELO e não associadas – responderem ao questionário da grande pesquisa AELO Ecconit, cujos informações deverão possibilitar a Caracterização do Perfil Econômico do Setor de Loteamento e Desenvolvimento Urbano. O prazo se encerra na próxima segunda-feira, 27 de novembro, às 18 horas.
Na abertura deste boletim semanal, temos a destacar que se ampliou, nos últimos dias, o número de adesões à pesquisa, mas precisamos atingir um resultado ainda melhor, capaz assegurar o sucesso total desta iniciativa inédita da AELO.
A AELO inteira, da Diretoria aos colaboradores e parceiros, está integrada na campanha de divulgação da pesquisa. Assim, todos os canais de informação da entidade, mantidos pela Assessoria de Comunicação da AELO e pela agência 6P de marketing e propaganda, se concentram em novas mensagens.

De modo criativo, a agência 6P produziu novos vídeos de depoimentos de dirigentes e empresários, que apresentam argumentos em defesa da necessidade de todas as empresas responderem ao questionário. O primeiro vídeo, gravado com o presidente da AELO, Caio Portugal, foi veiculado no Instagram na quinta-feira, dia 16, pela manhã.

Este é o link:
https://www.instagram.com/p/CzthMzJuzwj/

A pesquisa foi lançada pela AELO em 23 de outubro, por meio de uma mensagem do presidente Caio às empresas do nosso setor. No decorrer de um mês, a difusão tem sido reforçada por uma intensa campanha. Inúmeros empresários e executivos se apressaram, ultimamente, a responder ao questionário formulado pela Ecconit Consultoria Econômica, com a certeza de que seus dados serão mantidos em sigilo.
Caio Portugal vem ressaltando que as informações resultantes desta empreitada levarão a um ganho de todo o setor, com vistas à elaboração de políticas públicas dos níveis federal, estadual e municipal, assim como um reforço específico às próprias empresas, em seus diálogos com órgãos públicos responsáveis pela aprovação de novos empreendimentos. Uma vez processado pela Ecconit, o material da pesquisa também servirá de base para um amplo Seminário Nacional sobre o nosso setor, a ser realizado em março de 2024, em São Paulo.
Contamos com você!

Repetindo: o prazo se esgota na segunda-feira, dia 27, às 18h.

Aqui está o link de acesso a ser usado por aqueles que pretendem colaborar para o sucesso da pesquisa:

https://forms.gle/4G4q7sHvQtYr5yLN8

Vale a pena fazer uma leitura cuidadosa de cada tópico para, em seguida, escrever as respostas.

A AELO permanece à disposição, neste e-mail, para os esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários:
[email protected].

Empreendedor gaúcho manifesta adesão

A campanha pela adesão das empresas à pesquisa AELO Ecconit ganhou, dia 16, o apoio de um respeitado empresário gaúcho, Fábio Maltz Sclovsky, diretor do grupo Arcadia, de Porto Alegre, responsável por projetos de condomínios de lotes nos Estados do Sul.

Líder de várias empresas no Rio Grande do Sul, Sclovsky aceitou a solicitação da AELO para gravar um vídeo sobre a sua entusiasmada adesão à pesquisa. E a gravação feita pela agência 6P não poderia ter sido melhor. O vídeo está na página aelo.oficial do Instagram e no link:

https://www.instagram.com/p/Cz6r7BYufT8/

Em sua explanação diante da câmera, Fábio Maltz Sclovsky se apresenta ao público, destaca a importância da AELO como entidade de âmbito nacional em defesa dos interesses das empresas de loteamento e desenvolvimento urbano, e ressalta a necessidade de total apoio dos empreendedores à pesquisa.
Carismático e com vocação para a oratória, Sclovsky explica que responder às perguntas do questionário é fácil e não exige muito tempo.
Para os que não conhecem muito bem Fábio Sclovsky, é bom saber que esse empresário de sucesso, ao se animar com uma conquista ou com uma simples ideia, costuma usar adjetivos superlativos. É do seu estilo.
Uma das exceções, semelhante à do vídeo para a pesquisa da AELO, ocorreu em 12 de novembro de 2022, em Porto Alegre, na cerimônia de entrega dos prêmios anuais da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), ocasião em que Sclovsky subiu ao palco para receber, em nome do grupo Arcadia, o Prêmio Ouro Marketing Top 2022. Em seu discurso de agradecimento, ele ergueu o troféu e destacou o trabalho de sua equipe de vendas, gritando: “Essa equipe vendeu 300 lotes em 9 segundos!” E se despediu como de costume.

AELO e Secovi-SP: desestatização da Sabesp

A AELO e o Secovi-SP, tradicionais parceiros, estão juntos na defesa do novo Marco Legal do Saneamento e da possibilidade de empresas responsáveis pelos serviços serem desestatizadas, caso da Sabesp. O presidente da AELO, Caio Portugal, que é também vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, posicionou-se a favor das mudanças imediatas já em julho de 2020, ocasião em que foi sancionada a Lei Federal n.º 14.026, do novo Marco. E participou da elaboração do texto da Coluna Secovi-SP de 15 de novembro, que reforça o apoio das entidades à privatização da Sabesp.

Na quinta-feira, 16 de novembro, Caio Portugal esteve no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), perante os deputados, falou sobre o apoio das entidades imobiliárias ao Projeto de Lei do governador Tarcísio de Freitas pela privatização da Sabesp. Seu pronunciamento foi transmitido pela TV ALESP (foto).
Um artigo de Caio, em nome das duas entidades, publicado pela mídia em 2020, havia deixado claro que as mudanças seriam um resgate à população de baixa renda do País. O que prevê o Marco Regulatório do Saneamento? Prevê a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033. Além disso, a nova lei permite maior participação da iniciativa privada na área. O atual governo federal tentou barrar essas conquistas, mas foi contido pelo Congresso Nacional, no qual o Marco havia sido intensamente debatido até a aprovação final.
O AELO ON desta semana dá especial destaque ao tema privatização da Sabesp, com várias notas. Esta é a primeira. A próxima reproduz a mais recente Coluna Secovi-SP, publicada pelo “Estadão”. Em seguida, surgem exemplos de cobertura da mídia.

No “Estadão”, entidades explicam posição

A Coluna Secovi-SP publicada no jornal “Estadão” no feriado de 15 de novembro, sob o título “Desestatizar a Sabesp é um passo rumo à modernidade e ao atendimento à população”, teve ampla repercussão no setor imobiliário, no ambiente político e junto à opinião pública. Ali estão os argumentos do Secovi-SP e da AELO em defesa da privatização.

Este é o texto da Coluna Secovi-SP da semana passada:

O projeto de desestatização da Companhia de Saneamento Ambiental de São Paulo, a Sabesp, representa importante passo do governo estadual rumo à modernidade, visando cumprir as metas de universalização estabelecidas pelo novo Marco Legal do Saneamento. Na proposta, destaca-se o foco na população vulnerável, residente em áreas rurais e nos chamados núcleos urbanos informais consolidados, que não tem acesso a serviços essenciais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.
Outra premissa do modelo apresentado, a de antecipar as metas de universalização dos serviços de saneamento em quatro anos, para 2029, será concretizada por meio de novos investimentos, que devem passar de R$ 56 bilhões para R$ 66 bilhões. Com isso, o Estado poderá direcionar recursos para outros setores igualmente essenciais, como educação e saúde, multiplicando os impactos positivos da medida.
Considerando a área de concessão da Sabesp, mais de 1 milhão de paulistas serão incluídos na universalização. A gestão integrada de água e saneamento em um número maior de municípios possibilitará significativo aumento de eficiência, beneficiando a população do Estado como um todo.
O projeto de desestatização contém critérios modernos, baseados nas melhores experiências internacionais, prevê aperfeiçoamentos em relação às privatizações anteriores e, mais importante, oferece salvaguardas. Pelo modelo, a Sabesp se mantém na operação, o Estado permanece com participação relevante na empresa e continua acompanhando a definição de estratégias e a universalização dos serviços.

Governo: Sabesp pode perder contratos

Informação obtida com exclusividade pela jornalista Roseann Kennedy, que a divulgou na página 2 do “Estadão” do dia 16, sob o título “Sabesp pode perder 50% dos contratos em 15 anos se não for privatizada, diz o governo de SP”, ampliou os argumentos favoráveis à desestatização. O projeto, enviado pelo governador Tarcísio de Freitas, já está na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, para discussão.
Este é o texto de Roseann Kennedy publicado na “Coluna do Estadão”, uma semana atrás:

O governo Tarcísio de Freitas preparou mais um argumento para tentar convencer deputados estaduais a aprovarem o projeto de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Na primeira audiência pública sobre o tema na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira, 16, vai afirmar que a Sabesp poderá perder 50% dos atuais contratos de concessão nos municípios atendidos pela empresa nos próximos 15 anos, se não for desestatizada.
A “Coluna do Estadão” teve acesso com exclusividade a dados que serão apresentados pela secretária estadual de Meio ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende. Pelas estimativas do governo, com base em informações compiladas pelo Internacional Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial responsável pelos estudos de desestatização da Companhia, o risco é de perda de mais de 180 dos atuais 375 até 2038.

Nesta foto tirada por Sérgio Barzaghi, do Governo do ESP, a secretária Natália Resende aparece ao lado do governador Tarcísio de Freitas.
A explicação do governo é de que os contratos vencerão nos próximos 15 anos e a Sabesp teria de participar de novos processos licitatórios para manter sua base de atuação, mas isso poderia representar riscos à sua capacidade econômico-financeira. Entretanto, de acordo com o Novo Marco Legal do Saneamento, caso a empresa seja privatizada, ficará dispensada dessas licitações e os contratos poderiam ser prorrogados até 2060.
O governo também projeta que a participação do setor privado em saneamento no Brasil deverá crescer até três vezes mais até 2033. O número de municípios brasileiros atendidos pelo setor privado saltou de 291, em 2020, para 1100, em 2023.
No início de novembro, a Justiça de São Paulo suspendeu a audiência pública que seria realizada no dia 6 e determinou a marcação de nova data, atendendo ao pedido apresentado em ação popular protocolada por sindicalistas. Eles argumentaram que o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL-SP), definiu um prazo exíguo de divulgação da audiência, o que teria dificultado a participação de todos os interessados.

Na TV CNN, o relator mostra otimismo

O jornalista Caio Junqueira, analista político e econômico e apresentador de telejornal na TV CNN Brasil (foto), focalizou o tema Sabesp e levou ao ar uma entrevista com o deputado estadual Barros Munhoz, relator da proposta do governo Tarcísio de Freitas de privatização da empresa. Munhoz traçou um cenário positivo, do ponto de vista do governo, sobre a possibilidade de aprovação do projeto.

De acordo com Barros Munhoz, 60 dos 94 deputados estaduais deverão votar a favor da proposta. Ele também avalia que o “kit-obstrução” do PT contra a privatização não deverá surtir muitos efeitos e o Projeto de Lei deverá ser aprovado. Até o fim do ano.
A íntegra do telejornal da CNN tem 54 minutos.
Este é o link de todo o programa. O tema Sabesp foi colocado no ar a partir dos 33 minutos e teve duração de 21 minutos.

https://www.youtube.com/watch?v=8T5BJbkqyiU

Governistas e oposição acirram embate

Em busca de acelerar a votação da privatização da Sabesp na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputados aliados do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) criaram uma frente parlamentar em apoio ao projeto de lei para organizar o discurso governista sobre o assunto e rebater argumentos da oposição. Esses argumentos ganharam evidência com a recente greve contra proposta. O objetivo do governo é aprovar o projeto até o final do ano.
Os opositores, por sua vez, criticam o que veem como falta de discussão sobre o texto. Alguns dizem que vão judicializar o tema nas próximas semanas, porque entendem que a privatização deveria ocorrer por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e não por projeto de lei. Em outra frente, deputados petistas apresentaram emendas para que seja feito um referendo popular como condição para que a venda das ações do Estado seja concluída.
Por sua vez, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), da ala esquerda da base de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolou uma ação popular na Fazenda Pública de São Paulo em que pede para que o Projeto de Lei de privatização da Sabesp seja considerado ilegal.

Orlando Silva (foto) diz que esse projeto viola a Lei de Responsabilidade Fiscal ao propor que parte dos recursos arrecadados com a venda seja utilizada para reduzir a tarifa. O governo estadual afirma que a forma como isso se dará não está definida. A medida está prevista no estudo da International Finance Corporation, entidade vinculada ao Banco Mundial contratada para arquitetar a privatização da empresa. A irregularidade, segundo o parlamentar, consiste no uso de verbas oriundas da alienação de um bem público para custear despesas correntes.

Lacir, do Graprohab, explica as normas

A reunião do presidente do Graprohab, Lacir Baldusco, com o diretor do Departamento de Licenciamento de Obras e Instalações da Prefeitura de Jundiaí, Fábio Aurélio Teixeira Lusvarghi, foi fundamental para que as autoridades do município viessem a conhecer melhor as normas do colegiado estadual para o licenciamento de projetos. No departamento, havia dúvidas sobre alguns critérios para exigências em relação aos empreendimentos de loteamentos e de condomínios de lotes.

Lacir Baldusco está no centro desta foto, em que aparecem todos os participantes da reunião.
A presença de Caio Portugal, Ruth Portugal e Luis Paulo Germanos no encontro contribuiu para a apresentação de exemplos a serem seguidos e de casos a serem vetados. A AELO e o Secovi-SP, por meio de seus dirigentes, são entidades totalmente abertas ao diálogo com prefeituras do Interior e do Litoral. Recentemente, por exemplo, os experientes Lair Krähenbühl e Cláudio Bernardes estiveram em Piracicaba e deixaram sólidos ensinamentos.

Lote ilegal? Sim, há. Em todo o Brasil!

É só digital “loteamento clandestino” no Google, o famoso site de buscas da internet, e vão aparecer inúmeros casos de irregularidades, que ocorrem em todas as regiões do Brasil. O jornalista Luiz Carlos Ramos, assessor de Comunicação da AELO e autor do livro “Vida de Jornalista”, lançado em 25 de setembro, explica que, momento, enquanto os verdadeiros empreendedores de loteamento e desenvolvimento urbano trabalham, movimentando suas equipes – arquitetos, engenheiros e funcionários de obras –, em projetos por melhores cidades, surgem novos casos de loteamentos irregulares ou clandestinos, em dezenas dos 5.570 municípios do País.
Dezenas de casos num dia, centenas num mês, milhares num ano: é a triste rotina das cidades, contra a qual a AELO tem lutado por meio da campanha Lote Legal, lançada há dois anos e meio, com apoio de entidades, de órgãos do poder público e de um crescente número de prefeituras.
A campanha Lote Legal, que tem site próprio, www.lotelegal.com.br, atualizado semanalmente por jornalistas e publicitários especializados, está em 21 Estados, os Estados dos mais de mil associados da AELO, entidade de âmbito nacional. A cada dia, são revelados novos casos de loteamentos clandestinos, denunciados pelas polícias e por outros órgãos, mas o Lote Legal chegou para ficar e para orientar o público por meio da Cartilha do Comprador de Lote.

Em contraste com a parcela perversa das mídias sociais – de incentivo ao narcisismo, à vaidade e às notícias falsas –, a tecnologia apresenta um expressivo lado positivo. O Google, site de buscas, tem sido um grande prestador de serviço. E até substitui o dicionário, a gramática, a enciclopédia, a lista telefônica, o Livro de Recordes, os guias de cidades, e fornece horários de aviões, preços de hotéis, endereços de restaurantes, além de relembrar detalhes de fatos sobre qualquer assunto. É só saber pesquisar.
“Paralisar é com S ou com Z?”
“Qual o telefone da empresa X?”
“Qual a população de Pindamonhangaba?”
“Tem voo direto de Porto Alegre para Manaus?”
“Qual a distância de Ribeirão Preto a Franca?”
“Quando começou a Segunda Guerra Mundial?”
“Quanto custa uma bolsa Louis Vuitton?”
“Quem fez o gol do Corinthians na decisão do título paulista de 1977?”
“A AELO está presente em quantos Estados brasileiros?”
“Em 10 de novembro de 2021, a TV Globo divulgou notícia sobre a prisão de uma grande quadrilha de loteadores clandestinos. Isso ocorreu em qual cidade?”

Dia 4, Seminário de Infraestrutura Verde

Será em 4 de dezembro, às 14 horas, alguns minutos depois do encerramento da reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU), no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, o primeiro grande Seminário de Infraestrutura Verde, com a participação de experientes especialistas em desenvolvimento urbano, legislação e meio ambiente. As inscrições estão abertas.
A organização do Seminário é do grupo de trabalho sobre Infraestrutura Verde do Secovi-SP, AELO e SindusCon-SP, sob a coordenação da arquiteta Ruth Portugal. O tema, que tem sido focalizado em artigos e reportagens no boletim AELO ON e no jornal “AELO Informa” desde junho de 2022, ganha agora amplo espaço de debate presencial.

A programação do Seminário está sendo concluída, mas já é certo que, entre os palestrantes e expositores, estarão a própria Ruth; o presidente da AELO e vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, Caio Portugal; o advogado Marcos Saes, especialista em Direito Ambiental e diretor de Assuntos do Meio Ambiente da AELO; o engenheiro Jonas Mattos, representante da AELO e do Secovi-SP nas reuniões do Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo (Graprohab); a engenheira Célia Poeta, assessora especial da Diretoria da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), e o engenheiro Paulo Velzi, que atua na implantação da Riviera de São Lourenço, em Bertioga, há mais de 30 anos.
Ruth Portugal é membro do Conselho Fiscal da AELO e coordena o grupo de trabalho Infraestrutura Verde, criado há quatro anos, com a participação de especialistas de empresas imobiliárias da iniciativa privada e de representantes do setor público.
Ruth explica que o propósito do grupo Infraestrutura Verde consiste em tentar sensibilizar os empreendedores de parcelamento do solo sobre as vantagens da adoção de determinadas técnicas. “Buscamos conceitos para soluções de projetos de infraestrutura com técnicas já empregadas na história da arquitetura, além de desenvolver novas aplicações através das tecnologias atuais da engenharia para execução, com o objetivo de aperfeiçoar soluções convencionais e integrar o Espaço Natural”.
Ruth Portugal ficou entusiasmada, na manhã do dia 14, ao pegar a edição impressa do “Estadão” e verificar que um dos destaques da capa era uma reportagem da jornalista Adriana Fernandes, da Sucursal de Brasília, que ocupou toda a primeira página do Caderno de Economia, tendo como título “Governo capta US% 2 bi no mercado externo em 1.ª emissão de títulos verdes”. A informação básica, anunciada pelo governo federal, teve ampla repercussão no País: “O governo brasileiro captou US$ 2 bilhões (por volta de R$ 9,8 bilhões) no mercado internacional na primeira emissão de títulos verdes do Tesouro Nacional, com o selo de boas práticas na área ambiental, social e de governança, mais conhecidas pela sigla ESG. A venda faz parte da agenda verde do governo”.
Ruth comentou a notícia: “Tem tudo a ver com o que temos defendido em nosso grupo e que vamos focalizar no seminário do dia 4”. Diante da importância essas informações, o AELO ON reproduz, na próxima nota, a reportagem do “Estadão”.

Brasil capta US$ 2 bi com títulos verdes

Este é o texto integral da reportagem de Adriana Fernandes, publicada pelo “Estadão” no dia 14, sob o título “Governo capta US$ 2 bi no mercado externo em 1.ª emissão de títulos verdes”. No título auxiliar da página, o jornal cravou: Demanda de investidores estrangeiros por papéis do Tesouro, que trazem o selo de boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança (ESG) chegou a US$ 6 bi”. A foto do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, aqui reproduzida, é do repórter fotográfico Wilton Júnior.

O governo brasileiro captou US$ 2 bilhões no mercado internacional na primeira e histórica emissão de títulos verdes do Tesouro Nacional, com o selo de boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança, mais conhecidas pela sigla ESG. A venda faz parte da agenda verde do governo.
A procura dos investidores internacionais pelos papéis foi alta e atingiu US$ 6 bilhões, o que levou o Brasil a subir a oferta inicial do lote de US$ 1 bilhão. A taxa de retorno ao investidor (yield) saiu a 6,50% ao ano.
O papel servirá de referência para as emissões ESG de empresas brasileiras. Dentre os países latino-americanos, os principais emissores de títulos verdes são o México e o Chile, mas a Colômbia também emite esse papel.
Para o Tesouro, a emissão representa um novo marco na gestão da dívida público com o compromisso do governo com políticas sustentáveis, convergindo com o crescente interesse de investidores estrangeiros e a expansão do chamado mercado de títulos “temáticos”, como títulos verdes, no mundo.
O novo título sustentável foi emitido com taxa final somente 0,15% acima dos papéis do México, país que já tem há muito tempo a nota de grau de investimento conferida pelas agências internacionais de classificação de risco. O Brasil já teve o grau de investimento, mas perdeu e, agora, luta para reavê-lo.
O Global 2031 tem prazo de sete anos (longo), com vencimento em 2031, e foi vendido com spread (diferença entre os títulos brasileiros) de 1,80% acima do título do Tesouro dos Estados Unidos. O spread despencou e ficou bem abaixo também da última emissão do Brasil (emissão normal, uma vez que esta é a primeira de títulos verdes), realizada em abril, quando o título saiu a 2,85% acima dos papéis norte-americanos.
Depois de concluir todo o processo para a emissão do título verde, a janela de oportunidade para a venda ficou muito difícil nos meses de setembro e outubro, com o mercado internacional operando com taxas altas e bastante voláteis.
Há duas semanas, no entanto, as condições do mercado externo melhoram com a leitura dos analistas de uma probabilidade maior de o Banco Central dos Estados Unidos, o FED, não subir os juros. O mercado deu uma acalmada e um conjunto de países voltou ao mercado internacional, entre eles Colômbia e Costa Rica, seguidos agora pelo Brasil.
A operação foi liderada pelos bancos Itaú BBA, J.P. Morgan e Santander. Para lançar esse título, o governo preparou um documento, chamado de arcabouço, que é uma espécie de “carta de visita” para os investidores estrangeiros comprarem o título do Brasil, com base numa lista das despesas em programas ambientais e sociais do Orçamento – que vão lastrear os papéis. Essa lista funciona com um “menu” de despesas elegíveis para as futuras captações.
É por meio do arcabouço que o Brasil se compromete com os potenciais compradores dos títulos da dívida externa do País em fazer políticas sustentáveis. Os projetos elencados em cada emissão têm duração de 24 meses, mas serão acompanhados até o fim do prazo de vencimento do papel por meio de relatórios de execução e de impacto.
O governo destacado aos investidores internacionais para vender os seus títulos que um dos objetivos da República em suas emissões externas é criar referência para as empresas brasileiras emitirem no exterior. No caso das emissões ESG, esta referência é até mais importante, pois muitas não acessam o mercado externo sem a referência da Republica.
Numa análise sobre onde se concentram as emissões externas ESG das empresas brasileiras, o Tesouro percebeu uma preferência pelo prazo de sete anos. Esse foi o principal fator que levou o Tesouro a escolher um título com esse prazo para a emissão inaugural ESG, segundo apurou o Estadão. Entre as emissões ESG de empresas desde 2022, a maior parte foi de prazo de sete anos, seguida por dez, cinco e três anos.
Como o governo assumirá o compromisso com a execução dos programas no Orçamento, os títulos verdes são vendidos com taxas mais baratas para o governo. “A emissão reforça o papel importante da dívida externa em termos de alongamento de prazo, diversificação de indexadores e da base de investidores”, diz o Tesouro.
Carteira social e ambiental
Antes do anúncio da emissão, o Tesouro já tinha indicado as programações orçamentárias que terão prioridade como lastro na primeira emissão. A primeira emissão considera preferencialmente gastos de 2023 e 2024.
A carteira proposta é preponderante em categoria ambiental, destacando-se esforços que serão decisivos para seguir revertendo o curso do desmatamento e permanecerão críticos para a preservação dos biomas nativos brasileiros.
Além disso, prevê-se alocação de recursos por meio do Fundo Nacional de Mudança do Clima, em especial para o financiamento ou refinanciamento de iniciativas em favor de energia renovável e transporte limpo.
O relatório mostra que a alocação de recursos para a primeira emissão seguirá os seguintes porcentuais indicativos: entre 50% e 60% dos recursos para temas ambientais e 40% a 50% para temas sociais.
Na área ambiental, os projetos em destaque são o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) (que envolve monitoramento, fiscalização e combate ao desmatamento e incêndios florestais); o Bolsa Verde (pagamento a famílias que fazem a conservação de recursos naturais no meio rural pela prestação de serviços ambientais); a gestão de unidades de conservação; financiamento para promoção de transporte público com zero ou baixa emissão de CO² Transporte limpo: compreende o financiamento ou refinanciamento de iniciativas e projetos para a promoção de transporte público com zero ou baixa emissão de CO2; e iniciativas de energia renovável, especialmente eólica e solar.
Já na área social, destacam-se programas de combate à pobreza e à fome, como o Bolsa Família e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Reunião do CDU: pauta está quase pronta

A apresentação do relatório trimestral da empresa Brain sobre as pesquisas do Mercado de Loteamentos no Estado de São Paulo e no Brasil será um dos destaques da reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) de 4 de dezembro, a última de 2023, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo. Conforme informou o AELO ON na semana passada, a reunião híbrida começará uma hora mais cedo que o horário habitual: será das 11h30 às 13h30. Em seguida, às 14 horas, haverá o seminário sobre Infraestrutura Verde. A sede da AELO está cuidando do envio de convites aos associados, para que façam suas inscrições, optando pelo modo presencial (na Rua Dr. Bacelar, 1.043, na Vila Clementino) ou pelo on-line.

A Brain, de Curitiba, está completando seis anos de parceria com a AELO e o Secovi-SP, na missão de desenvolver as pesquisas, cujos números ajudam a nortear os empreendedores sobre os rumos de seus projetos.
Em cada CDU, um representante da Brain (foto) comparece ao encontro para relatar os levantamentos mais recentes e estabelecer comparações com os resultados de períodos anteriores, prendendo a atenção dos participantes.
O coordenador do CDU, Caio Portugal, também presidente da AELO e vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, está definindo os últimos itens da pauta, em que também deverão ser destacados, entre outros temas, a pesquisa AELO Ecconit e os novos avanços da campanha Lote Legal. Caio também abordará os planos para o Seminário Nacional sobre o nosso setor, a ser realizado em março de 2024, em São Paulo. Os resultados da pesquisa AELO Ecconit vão servir de base para o Seminário.

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