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A AELO combate de forma ampla e rigorosa os chamados loteadores clandestinos.
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O Programa de cursos de atividades específicas de loteamentos, da Universidade Corporativa Secovi-SP, sob apoio da AELO, encerra mais um ano de sucesso na próxima terça-feira, 16 de setembro, às 19 horas, com grande evento gratuito on-line via Zoom, aberto não apenas para os alunos que frequentaram as aulas deste ano como também para os demais interessados.
Os cursos de loteamento, lançados em 1991 pelo saudoso professor Vicente C. Amadei (1932-2020), que os coordenou por 30 anos, vêm sendo coordenados pela professora Mariangela Machado desde 2021, sempre ampliando o número de alunos. Neste ano, os inscritos para as aulas são de mais de dez Estados.
É Mariangela quem lança o convite para todos os empresários e profissionais que atuam na área de desenvolvimento urbano (arquitetos, urbanistas, engenheiros, advogados, economistas, gestores, consultores, corretores, servidores públicos). “O encontro de encerramento dos cursos de 2025, dia 16, será uma programação especial, que tem tudo a ver com a qualidade do parcelamento do solo no País”, explica a professora.
Mariangela está nesta foto tirada por Calão Jorge num dos painéis da Convenção Secovi, do qual participou, em 20 de agosto, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo.
À direita, o presidente da AELO, Caio Portugal, que confirmou presença no evento do dia 16 para falar sobre o tema “A importância das entidades em prol do Mercado Imobiliário e de Desenvolvimento Urbano”.
À esquerda, o diretor de Assuntos Regionais da AELO, Elias Zitune, que ministrou, de modo abrangente, a aula magna de abertura do programa de cursos, em 8 de abril, focalizando desafios e soluções para quem empreende no universo dos loteamentos.
O programa de 2025 foi aberto por Mariangela e por Elias há cinco meses e prosseguiu por meio de seis cursos específicos. Agora, a Universidade Secovi vem dando uma atenção especial para garantir um bom número de interessados no evento de encerramento.
Esta é a programação para o dia 16, às 19 horas:
Mariangela Machado, Coordenadora dos Cursos de Loteamento, diretora do Secovi-SP, gestora da AELO, conselheira da ADIT Brasil e membro da Comissão de Loteamentos do Ibradim, faz um balanço dos Cursos 2025, agradece às entidades apoiadoras e às empresas patrocinadoras, cujas logomarcas aparecem em todas as divulgações dos Cursos, e apresenta as duas atrações.
1 – Caio Portugal, presidente da AELO e vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, vai falar sobre “A importância das entidades em prol do mercado imobiliário e de desenvolvimento urbano”.
2 – Patrícia Philippi, diretora Executiva da Hurbana Empreendimentos Imobiliários S. A., empresa de Santa Catarina que promove a vida em comunidade como seu maior ativo e a vida urbana como seu maior orgulho. Seu tema será “Cidades para as pessoas”, mostrando a importância dos projetos imobiliários que promovem bem-estar e conexão. Ela focalizará as características dos projetos da Hurbana.
Clique aqui para fazer sua inscrição gratuita:
https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_ykJQ1t_mT5iwU3Os912Z_Q#/registration
Em junho de 2021, a edição n.º 115 do jornal impresso “AELO Informa” publicou na última página o texto “A missão de ensinar e de defender causas justas”, escrito pelo assessor de Comunicação da AELO, Luiz Carlos Ramos, com uma foto de Calão Jorge.
Aquela página foi uma das homenagens ao mestre Vicente Celeste Amadei, que havia falecido, aos 88 anos, em 22 de dezembro de 2020, em São Paulo, deixando triste o setor imobiliário.
Toda a edição n.º 115 foi dedicada à memória do grande professor. A página 8 teve o título “Mestre Vicente, seu legado e nossa saudade”, com texto e foto mostrando a homenagem virtual que dirigentes do setor haviam prestado, em 17 de maio de 2021, ao mestre que partiu.
A página 9 do jornal deu destaque a uma entrevista da professora Mariangela Machado, que havia assumido, em março, a tarefa de substituir Vicente C. Amadei na coordenação dos Cursos, cujas aulas foram iniciadas em 26 de maio. No título, o conselho de Mariangela: “Jamais estacione!”
A última página da edição, sob o título “A missão de ensinar e de defender causas justas”, teve um texto e foto que merecem ser reproduzidos, neste 11 de setembro de 2025, diante do contínuo sucesso dos Cursos nestes anos.
Aqui estão:
O Dr. Vicente Celeste Amadei dedicou-se ao setor imobiliário por quase 70 anos, desde sua chegada à empresa Ingaí, em 1951. Ao se concentrar em projetos e contratos de loteamentos, não só se tornou o grande especialista em legislação como também participou de ações em defesa de leis justas. Viveu intensamente a AELO desde a fundação, em 1981, e o Secovi-SP. Criou, em 1991, os Cursos de Loteamentos, que formaram milhares de especialistas, e escreveu o livro “Como Lotear uma Gleba”, em parceria com o filho, desembargador Vicente de Abreu Amadei.
O falecimento do mestre Vicente, em 22 de dezembro de 2020, deixou um vazio em todos nós. E as homenagens à memória do grande dirigente confirmam o respeito e a gratidão do setor imobiliário. Na AELO, decidimos dedicar esta edição do “AELO Informa” ao Dr. Vicente, personagem constante nas nossas páginas ao longo dos anos. Numa entrevista, ele explicou: “Os maiores desafios da minha carreira foram – e ainda são – a burocracia e os prazos legais para o poder público cumprir as suas obrigações inerentes à atividade de loteamentos.”
Quem conviveu com o cidadão Vicente Celeste Amadei sabe que, por trás do mestre rigoroso com seus alunos e do dirigente empenhado na defesa de causas justas, havia um espirituoso paulistano, leitor de livros, apaixonado por músicas, torcedor do Corinthians, ligado aos amigos e diariamente dedicado ao amor por sua família.
Esta foto de novembro de 2019 é emblemática: na sala da Universidade Secovi, o mestre Vicente, sentado ao lado dos alunos, dialoga com Mariangela Machado, cuja aula focaliza as associações de moradores em condomínios de lotes. O equipamento de imagem e som instalado na sala representa uma conquista, a possibilidade de os Cursos serem acompanhados, simultaneamente, em qualquer cidade do Brasil e do mundo.
A partir deste ano, cabe à professora Mariangela Machado cuidar dos Cursos criados pelo Dr. Vicente. As aulas de 2021 já começaram. Para o sucesso, não faltam inspiração e proteção. Entre Vicente e Mariangela, algo em comum, além da vocação de autênticos mestres: a fé em Deus.
Faltam 25 dias para o 2.º Fórum AELO Estadão de Loteamentos Urbanos, que será realizado em São Paulo, em 6 de outubro, a partir das 9 horas. Local: o auditório principal do Milenium Centro de Convenções, à Rua Dr. Bacelar, 1.043, no bairro de Vila Clementino. A foto mostra o auditório lotado, na abertura oficial da Convenção Secovi-SP 2025 pelo presidente Rodrigo Luna, na manhã de 19 de agosto.
A programação já está definida, com um tema de abertura e dois painéis. Os debatedores estão sendo convidados.
O jornal “Estadão”, parceiro da AELO desde 2022, responsável pela organização e divulgação do Fórum, está cuidando de todos os detalhes para que o novo evento seja ainda melhor do que a edição pioneira, realizada em 24 de junho de 2024.
Por sua vez, a AELO vem cumprindo sua parte. Além de manter contatos frequentes com o “Estadão”, nossa Diretoria e nosso time da sede, cujos nomes foram mostrados na última edição do AELO ON, cuidam de tudo que diz respeito à participação da entidade, inclusive a busca de empresas interessadas em anunciar como patrocinadoras na quarta edição do Caderno de Loteamentos Urbanos do “Estadão”, prevista para o final de outubro.
Em breve, serão abertas as inscrições para os interessados em acompanhar o Fórum, tanto no presencial quanto por meio dos vários tipos de mídia do “Estadão”.
A 30.ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima, COP30, a ser realizada na cidade de Belém do Pará (foto), de 10 a 21 de novembro, com a presença de representantes de quase todos os países do mundo, será oportunidade de abrir novas frentes nas propostas para preservar o meio ambiente do planeta, sob intensas coberturas da mídia.
A AELO, Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano, entidade de âmbito nacional, fundada há 44 anos em São Paulo, atualmente representando mais de 1.100 empresas de 21 Estados, tem como objetivos principais colaborar no acesso de todas as classes sociais a moradias de qualidade, aprimorar as nossas cidades e defender o meio ambiente.
O presidente da AELO, Caio Portugal (foto), explica que as empresas filiadas a esta entidade colocam em prática os princípios de preservação do meio ambiente em seus novos projetos de loteamentos e de condomínios horizontais, em especial na proteção às áreas verdes e no plantio de árvores ao longo das ruas planejadas. Além de tudo, a AELO desenvolve, desde 2021, a campanha Lote Legal, em parceria com várias instituições, no combate aos loteamentos clandestinos. Inúmeras prefeituras já aderiram a esse movimento.
O Brasil, infelizmente, concentra inúmeros cenários cujas fotos surgem como autênticos apelos por ações concretas. São problemas sociais e urbanísticos, decorrentes do descaso de gestores públicos ao longo do tempo, com degradação de cidades de todos os portes.
É o caso das fotos aéreas do entorno de um dos mananciais de água potável destinada à maior metrópole da América Latina, São Paulo. A Represa de Guarapiranga assusta e choca. Há muito tempo. Está cercada de milhares de habitações precárias, que poluem o reservatório, fruto da ocupação clandestina nas últimas décadas.
É uma tradição das Conferências da ONU sobre Mudança do Clima focalizar a poluição causada por indústrias e por veículos, além de alertar pela proteção de florestas. Não por acaso, Belém do Pará, em plena Amazônia, foi escolhida para sediar a COP30. Em geral, surgem discursos de líderes políticos exigindo o apoio de países ricos aos mais pobres para atenuar problemas, entre os quais os de moradia, que influem diretamente no meio ambiente.
E por que não demonstrar que, em países como o Brasil, é possível produzir cidades de qualidade, com áreas verdes e com acesso à água potável e à coleta de esgoto?
Caio Portugal ressalta que, pouco antes da COP30, a AELO vai realizar, em parceria com o jornal “Estadão”, o 2.º Fórum de Loteamentos Urbanos. Será em 6 de outubro, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo.
Caio, que, além de presidir a AELO desde 2011, é vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, explica que os debates desse grande evento vão focalizar vários aspectos da atividade das empresas loteadoras, reunindo representantes da iniciativa privada e do poder público.
Na visão de Caio Portugal, o diálogo é fundamental para a busca de soluções. Mas não bastam ideias e projetos: é preciso levar adiante ações para a concretização.
Sônia Dias, responsável por Relacionamento na sede da AELO, enviou ao AELO ON uma ótima notícia, que será destacada na próxima edição: a chegada de mais 87 novos associados à nossa entidade. A lista de adesões diz respeito ao período de 7 de março a 29 de agosto e é um novo recorde de filiações.
Desta vez, surgem 83 empresas do Estado de São Paulo e, confirmando a AELO como entidade de âmbito nacional, chegaram associados também do Paraná, Goiás e Minas Gerais. Estamos em 21 Estados.
Agradecemos à Sônia, que atua de modo competente na AELO há três anos, sempre com especial atenção ao AELO ON.
Em seu artigo no jornal “Folha de S. Paulo” de 28 de agosto, o engenheiro civil Claudio Bernardes, vice-presidente do Secovi-SP e conselheiro da AELO, abordou a importância do urbanismo afetivo.
Título: “Urbanismo afetivo traz emoção humana e conexão social às cidades”. O autor ressalta: “As melhores cidades não são só inteligentes ou verdes, mas também humanas”.
O AELO ON reproduz, a seguir, o artigo, com nossos agradecimentos a Claudio Bernardes.
Os espaços urbanos não são constituídos apenas por infraestrutura física; estão ali incluídas de forma indissociável as paisagens emocionais, formando ambientes onde as pessoas experimentam a vida quotidiana.
O urbanismo afetivo é um conceito que traz a emoção humana, a memória e a conexão social como pontos centrais para o desenho urbano. Desafia a ideia de que as cidades devem ser movidas principalmente pela eficiência da operação e pela economia, ressaltando a importância da forma como as pessoas se sentem.
Na sua essência, o urbanismo afetivo consiste em projetar cidades que alimentem um sentimento de pertencimento, segurança e empatia. Esses espaços não surgem por acaso, são o resultado de escolhas intencionais de desenho da cidade que priorizam a experiência humana.
A proposta vai além da estética ou da eficiência do planejamento urbano. Trata-se de pensar a cidade como um espaço de relações humanas, onde o afeto, o pertencimento e a empatia ocupam lugar central no projeto das áreas públicas. Dessa forma, uma das características mais importantes do urbanismo afetivo é a criação de áreas públicas de qualidade, que promovam a saúde, a felicidade e a conexão entre as pessoas, garantindo que os espaços públicos reflitam a identidade e a cultura locais.
Outro pilar relevante do urbanismo afetivo é o reconhecimento da diversidade. A cidade que acolhe é aquela que respeita as diferenças de idade, gênero, classe social, etnia, cultura e modos de vida. É aquela que oferece mobilidade segura para crianças e idosos, espaços públicos que respeitam e incluem pessoas com deficiência, e onde seja possível possibilitar moradia digna para todos.
A construção de uma cidade afetiva também passa pela escuta ativa da população. A participação cidadã deve deixar de ser mera formalidade e se tornar instrumento efetivo de cocriação dos espaços urbanos. A afetividade nasce do envolvimento. Quando a comunidade contribui para pensar, desenhar e cuidar da cidade, ela se apropria do espaço, gera pertencimento e, com isso, respeito e zelo.
Além disso, o urbanismo afetivo está profundamente conectado com a memória coletiva. Cada rua tem um passado, cada praça tem lembranças que não cabem em plantas arquitetônicas, mas moldam o imaginário, o afeto, e ampliam a sensação de pertencimento.
Exemplos do mundo real mostram o valor do urbanismo afetivo. Em Mendellín, na Colômbia, outrora marcada pela violência, a cidade investiu em teleféricos, bibliotecas e parques em bairros de baixa renda. Estas intervenções não só melhoraram a mobilidade, mas também restauraram a dignidade e o orgulho. Em Copenhague, a famosa cultura da bicicleta da cidade não se trata apenas de transporte, mas de criar ruas calmas e centradas nas pessoas, que reduzem o estresse e promovem a interação social.
Barcelona introduziu o conceito dos “superblocos”: áreas da cidade onde o tráfego de carros é restringido, dando lugar a calçadas alargadas, áreas verdes, bancos, ciclovias e espaços para encontros e brincadeiras.
Criticamente, o urbanismo afetivo também envolve ouvir vozes marginalizadas. Nem todos vivenciam a cidade da mesma maneira. Para as mulheres, as crianças, os idosos e as minorias, o ambiente urbano pode muitas vezes parecer inseguro ou excludente. O desenho afetivo significa garantir que estes grupos não sejam apenas consultados, mas ativamente envolvidos na formação do espaço público inclusivo.
Em essência, o urbanismo afetivo oferece uma estrutura para a compreensão da cidade como um espaço dinâmico de experiência emocional e sensorial, reconhecendo o papel crucial que os afetos desempenham na formação da vida urbana e das relações sociais.
Numa época em que as cidades enfrentam desafios complexos –de alterações climáticas à desigualdade – o urbanismo afetivo oferece uma visão esperançosa. Lembra-nos que as melhores cidades não são apenas inteligentes ou verdes, mas também humanas. São lugares onde as pessoas podem florescer emocional e economicamente. São cidades que não apenas nos servem, mas também nos abraçam e nos acolhem.
A taxa Selic em 15% tem preocupado o setor da construção, impactando tanto o mercado imobiliário quanto a geração de empregos. No Centro-Oeste, o segundo trimestre de 2025 registrou sinais de desaceleração e o fechamento positivo do semestre só foi possível devido ao desempenho expressivo do primeiro trimestre. O mercado de trabalho segue com saldo positivo. Na região Centro-Oeste, o número de trabalhadores formais na construção civil passou de 273,07 mil em junho de 2024 para 280,58 mil em junho de 2025, um avanço de 2,75% no período.
No 1º semestre de 2025 foram gerados 25.257 novos empregos formais na construção na região, número que ficou relativamente estável na comparação com igual período de 2024 (25.213). Os dados foram apresentados em 27 de agosto, em Brasília (DF), durante o evento CBIC Indicadores Regionais Centro-Oeste, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), à qual a AELO é filiada.
O evento teve a parceria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) e a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), com apoio da Fibra e patrocínio do Banco de Brasília (BRB).
O presidente da CBIC, Renato Corrêa (foto), afirmou: “Os juros altos têm colocado um freio no setor. Apesar de ainda gerar empregos e investimentos, já sentimos os efeitos da taxa elevada. É preciso criar condições mais favoráveis de crédito e financiamento para que a construção siga contribuindo com a economia e com a geração de oportunidades para a população”.
“A taxa de juros é um ingrediente decisivo na equação do setor da construção e influencia a tomada de decisão por novos investimentos do mercado imobiliário. O setor é uma dos que mais sofre os efeitos da alta, especialmente alta continuada como temos observado no Brasil”, comenta Paulo Muniz, vice-presidente da CBIC para a região Centro-Oeste. “Além disso, juros altos penalizam a geração de emprego e a própria aquisição do imóvel”.
No Brasil, a construção civil criou mais de 150 mil novas vagas de janeiro a junho deste ano, refletindo a relevância do segmento para a economia. A manutenção da Selic em 15%, patamar mais alto em quase 20 anos, e a projeção de que só volte a 10% em 2028, representam um risco direto para o fôlego do mercado de trabalho. “No Centro-Oeste, assim como acontece no Brasil, o mercado de trabalho continua positivo e pujante. Mas, em função das taxas de juros temos uma preocupação com o desempenho do setor da construção no médio e longo prazo”, destaca a economista-chefe da CBIC, Ieda Vasconcelos.
O levantamento mostra ainda que, no primeiro semestre de 2025, o estado de Goiás criou 11.020 novas vagas e Mato Grosso abriu 8.997 postos de trabalho, concentrando juntos a maior parte da expansão regional. Em seguida, Mato Grosso do Sul acrescentou 4.292 empregos formais e o Distrito Federal contabilizou 948 novas vagas no setor. Os números mostram a força desses estados na absorção de mão de obra, enquanto o DF, apesar de concentrar quase 80 mil trabalhadores com carteira assinada na construção civil, apresentou ritmo de crescimento mais moderado.
Minha Casa Minha Vida
O Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) tem sido um dos principais pilares de sustentação do mercado imobiliário no Centro-Oeste em 2025. Mesmo diante da queda de 10,6% nos lançamentos no semestre, se comparado ao mesmo período de 2024, e da redução de 19,6% do Valor Geral de Vendas (VGV) na região, o programa garantiu fôlego ao setor.
Em capitais como Goiânia e Cuiabá, o MCMV respondeu por parcela significativa da produção, mantendo a absorção de mão de obra e ajudando a equilibrar os números regionais. Outro destaque é a velocidade de comercialização dos empreendimentos. O Minha Casa Minha Vida não mantém estoque em nenhuma das capitais da região, evidenciando um cenário em que, se por um lado os lançamentos são rápidos, por outro, as vendas acontecem em ritmo ainda mais acelerado.
Esse escoamento confirma a forte demanda habitacional, sobretudo no padrão econômico. Ainda assim, os dados revelam que o ritmo de lançamentos no Centro-Oeste ainda não contempla a demanda nesse segmento. “É como se a região estivesse invertida”, esclarece Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain Inteligência Estratégica. Segundo ele, enquanto o segmento de médio padrão aumentou sua participação em 64,3% nos lançamentos, houve queda tanto no MCMV, que respondeu por cerca de 35% da produção, quanto nos imóveis de luxo, com apenas 3,7%.
Indicadores Centro-Oeste
O saldo entre lançamentos e vendas foi negativo no Centro-Oeste, com 10.181 unidades lançadas e 11.905 unidades vendidas no primeiro semestre de 2025. Entre as capitais, Goiânia foi destaque, com 4.667 unidades lançadas e 4.451 vendidas. Brasília teve o menor volume de lançamentos desde 2021, com 1.916 unidades, mas registrou 3.211 vendas. Campo Grande lançou 778 e vendeu 903, enquanto Cuiabá lançou 440 unidades e vendeu 777 no semestre. Esse saldo negativo entre lançamentos e vendas reforça o sinal de escoamento do estoque e de pressão sobre a oferta.
A oferta final da região caiu 2,9% em relação ao segundo trimestre de 2024, totalizando 21.312 unidades disponíveis, segundo o levantamento. As capitais concentram 81,3% da oferta total da região. O Valor Geral de Vendas (VGV) do Centro-Oeste no semestre foi de 8,88 bilhões de reais, um crescimento de 37,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o VGV lançado totalizou 7,69 bilhões de reais, o que representa uma queda de 18%.
A pesquisa também revela que 48% dos domicílios das capitais do Centro-Oeste declararam intenção de adquirir um imóvel novo. Entre eles, 24% manifestaram desejo de compra nos próximos 12 meses e 6% em até 6 meses, reforçando a perspectiva de continuidade da demanda no curto prazo.
O Estado de Sergipe acentuou, nos últimos meses, a vigilância contra loteamentos clandestinos, principalmente às margens do Rio São Francisco, como base em episódio recente, que serviu de alerta.
Este é o relato oficial do Governo de Sergipe:
Como parte das ações da 8.ª Etapa da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em Sergipe (FPI/SE), a equipe Flora detectou, no município de Canindé de São Francisco, a produção irregular de carvão, cujo material é oriundo de atividade de desmatamento. Além disso, as equipes identificaram loteamentos em condições irregulares, uma vez que estavam suprimindo de forma indevida a vegetação, conforme avaliação técnica realizada no local.
De acordo com a Coordenadora Estadual da FPI/SE, a Promotora de Justiça Aldeleine Barbosa, após a identificação da área de produção irregular de carvão, técnicos da FPI/SE realizaram a identificação da pessoa responsável, que foi devidamente notificada. “O objetivo é de que a pessoa em questão preste os esclarecimentos necessários para que possamos, especialmente, acessar quem está comprando esse produto, a fim de provocar a interrupção da cadeia de produção desse material”, explicou.
O Coordenador Estadual da FPI/SE, Promotor de Justiça Sandro Luiz da Costa, enfatizou a importância da ação que identificou loteamentos irregulares no município. “Será preciso aprofundar a investigação para verificar a regularidade ambiental desses empreendimentos, que não possuem todas as licenças necessárias para operação. Logo, os órgãos competentes serão acionados para tratar da situação, a fim de que esses empreendimentos não causem impactos ao meio ambiente e à própria comunidade de Canindé, tendo em vista a erradicação de irregularidades ambientais e urbanísticas”, enfatizou.
Durante as atividades em campo, as equipes da FPI/SE ainda localizaram uma possível área de desertificação no perímetro irrigado de Jacaré-Curituba, também no município de Canindé do São Francisco. A equipe realizou uma verificação no local para subsidiar estudos posteriores, com objetivo de aprofundar e confirmar se há, de fato, um processo de desertificação. “Técnicos do MPSE farão análise para apurar a gravidade da desertificação, tendo sido identificada a possibilidade de haver um processo avançado. Por se tratar de um perímetro irrigado, que já sofre com a escassez hídrica, a questão se configura como um agravante”, explicou a Promotora de Justiça.
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