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Informativo Periódico

AELO – Boletim Informativo 1.053

Ano 24
Nº 1.053
São Paulo
02/09/2025

Faltam 32 dias para o Fórum AELO Estadão

Com a chegada de setembro, iniciamos a contagem regressiva. hoje, dia 4, estamos a um mês do 2.º Fórum AELO Estadão de Loteamentos Urbanos, que será em 6 de outubro, em São Paulo. 

Faltam 32 dias!

Conforme noticiou o AELO ON em edições anteriores, já foi definida a programação e estão escolhidos os especialistas a serem convidados para participar da abertura e dos dois painéis sobre importantes temas. 

A tarefa de preparar o Fórum segue o cronograma estabelecido na reunião virtual de 7 de agosto, entre a AELO e o “Estadão”. Participaram, pela AELO, o presidente Caio Portugal; o vice-presidente, Luis Paulo Germanos; o diretor de Relações Institucionais, Jorgito Donadelli; o diretor de Assuntos Regionais, Elias Zitune, e o assessor de Comunicação, Luiz Carlos Ramos. Os contatos prosseguem. Assim como aconteceu no Fórum de 2024, a organização do evento cabe ao “Estadão”, com apoio institucional da AELO.

Nosso parceiro está completando 150 anos em 2025 e a comemoração é marcada por cadernos especiais que revivem a história do grande jornal paulista e por homenagens, entre as quais a da última quinta-feira, uma sessão solene da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, um dos temas deste boletim.

A ilustração da abertura desta edição n.º 1.053 do AELO ON é uma foto tirada em 22 de julho, na entrada da sede do “Estadão”, em que se destaca o painel dos 150 anos. Ali aparecem dois jornalistas que fizeram questão de posar ao lado da logomarca das comemorações: Roberto Bascchera e Luiz Carlos Ramos. Eles são amigos desde os anos 1990, época em que eram companheiros de trabalho na edição da Primeira Página do jornal. 

Luiz Carlos atuou no Grupo Estado por 40 anos e acaba de completar 24 anos de AELO. Por sua vez, Roberto Bascchera, segue ativo na empresa, integrando a cúpula da Redação. E ganhou do amigo um exemplar do livro “Vida de Jornalista”, lançado em 2023. Ao visitar o prédio, no Bairro do Limão, em julho, Luiz Carlos caminhou pela Redação, onde reencontrou vários jornalistas que participam da luta diária para manter o elevado conceito do “Estadão” junto à opinião pública: Marcelo Godoy, Carla Miranda, Fausto Macedo, Marcos Guterman, Rolf Kuntz, Almir Leite, Francisco Marçal dos Santos e Maria Fernanda Rodrigues. E ficou feliz ao conversar com três dos seus melhores alunos da PUC-SP que hoje se destacam no jornal: Pedro Prata, João Abel e Renata Pedini.

Não foi possível rever o experiente repórter José Maria Tomazela, de Sorocaba, que busca assuntos em todo o Brasil: estava em viagem pelo Estado de Mato Grosso para fazer reportagens para um caderno especial sobre o sucesso do agronegócio.

 

Diálogo entre parceiros fortalece organização

O Fórum AELO Estadão, a ser realizado em 6 de outubro, a partir das 9 horas, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, terá uma abertura e dois painéis. Este é o tema definido pelo presidente Caio Portugal para a abertura: “O Construbusiness do Loteamento e os dados da contribuição do setor para a sociedade”. As explicações do nosso setor ao público em geral serão baseadas nesta frase: “Sua casa ou seu apartamento já foi um loteamento!”

O primeiro painel terá como tema “As cidades, o saneamento básico e a distribuição de energia elétrica”. Estão sendo convidados a participar do debate:  representantes de concessionárias de saneamento, entre as quais a Nova Sabesp, assim como representantes das concessionárias de distribuição de energia elétrica nos Estados, caso da ENEL, além de membros do poder público concedente no âmbito federal e a reguladora ARSESP, do Estado de São Paulo.

O segundo painel, em que a AELO explicará ao público o fato de o setor de loteamentos ser o maior produtor de cidades formais, deverá incentivar o debate sobre segurança no financiamento à produção e comercialização de lotes urbanizados. O vice-presidente da AELO, Luis Paulo Germanos, também coordenador do Conselho Jurídico da entidade, ficou encarregado de indicar os nomes para que o “Estadão” fizesse os convites.

O AELO ON continuará informando, em cada edição, os avanços das ações de organização do Fórum.

Na edição de hoje, ressaltamos que é importante o perfeito entendimento entre os dois parceiros para o sucesso do evento e do 4.º Caderno de Loteamentos Urbanos do “Estadão”, de 12 páginas, que vai circular no final de outubro. Convém saber que as empresas poderão adquirir espaços para anunciar seus produtos no caderno, optando por página inteira ou por meia página.

Desde a reunião virtual de 7 de agosto, o jornal “Estadão” é representado por oito profissionais para o diálogo com a AELO: a gerente Comercial do jornal para o setor imobiliário, Cida Cavalcanti; a gerente de Estratégias de Conteúdo, Regina Cláudia Fogo, e seis jornalistas e publicitárias de vários setores – Daniela Pierini Longo, Gabrielle Carvalho, Maria Luiz Cavazi Camargo, Ana Lúcia Pereira da Silva, Vanise Kalil Espinosa, Débora Perin Vicentino. Cada uma dessas profissionais é responsável por uma área, entre as quais a Rádio Eldorado, a TV, as mídias sociais e a gravação de vídeo. A cobertura jornalística do Fórum estará a cargo da equipe da Redação do “Estadão”.

Nesse diálogo, respondem pela AELO o presidente Caio Portugal; o vice-presidente, Luis Paulo Germanos; o diretor de Relações Institucionais, Jorgito Donadelli, e o diretor de Assuntos Regionais, Elias Zitune.

Caio Portugal destacou a equipe da sede da AELO para participar das próximas etapas junto ao “Estadão”.

Os três profissionais aparecem ao lado do assessor de Comunicação, Luiz Carlos Ramos, nesta foto tirada por Calão Jorge em setembro de 2024. Da esquerda para a direita: Sônia Dias (Relacionamento), Andrea Leite (Financeiro) e Eduardo Zorzenoni (Operações).

A força de trabalho conta também com o apoio dos gestores da AELO – Mariangela Machado e Marcio Pascholati – e de membros de entidades parceiras, como o Secovi-SP, o SindusCon-SP e a Associação dos Desenvolvedores Urbanos do Estado de Goiás (ADU-GO). No Secovi-SP, a assessora das Vice-presidências, Elaine Teixeira, está integrada ao nosso time.

Eduardo Zorzenoni já enviou à agência 6P o pedido do diretor Jorgito Donadelli para que sejam produzidos, em breve, frequentes alertas aos associados da AELO na forma de “Save The Date”, lembrando sobre o evento de 6 de outubro. Neste mês, será definido o modo dos interessados fazerem inscrição presencial ao Fórum e os canais para quem pretende acompanhar os debates à distância.

 

Assembleia Legislativa homenageia o jornal

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) promoveu na noite de quinta-feira, 28 de agosto, uma sessão solene em homenagem aos 150 anos do “Estadão”. Fundado em 4 de janeiro de 1875, por políticos e empresários republicanos, o jornal vem comemorando, neste ano, um século e meio de circulação, tendo se tornado um dos maiores do País. Desde sua criação, tem como marca a defesa da democracia, das liberdades e de uma imprensa independente, princípios que consolidaram sua relevância na história do País.

A cerimônia foi proposta pelo deputado estadual Thiago Auricchio (PL), que fundamentou em seu discurso: “Reconhecer o “Estadão” é reconhecer um veículo que atravessou todas as fases importantes da história do Brasil. Sempre pautou suas notícias com responsabilidade e contribuiu para aproximar o debate público da sociedade”.

Auricchio também destacou sua relação pessoal com o jornal: “Meu avô materno só lia o jornal ‘O Estado de S. Paulo’, hoje conhecido como ‘Estadão’.  Ele dizia que nenhum outro tinha a mesma qualidade nos editoriais e nas coberturas. Essa influência marcou minha vida e, depois que entrei na política, esse contato se intensificou ainda mais”.

O presidente do Conselho de Administração do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, da quarta geração da família Mesquita, proprietária do jornal, destacou os valores que guiam esse tradicional veículo desde a sua fundação e recebeu a placa alusiva à homenagem (foto).

Francisco Mesquita Neto explicou aos deputados estaduais e aos inúmeros convidados presentes no plenário: “Um jornal liberal, republicano, comprometido com o progresso social, material e moral de todos os brasileiros só poderia ter nascido e progredido em São Paulo. As forças paulistas que levaram à criação do ‘Estadão’, inicialmente como ‘A Província de S. Paulo’, até mudar para ‘O Estado de S. Paulo’ quando da chegada da República, eram abolicionistas, liberais, modernizadoras, democratas e empreendedoras. São Paulo acordou primeiro para um futuro republicano de igualdade e oportunidade para todos. Um futuro alcançado com trabalho, engenho, arte, ciência e tecnologia. O ‘Estadão’ acordou junto”.

Muita gente acredita que Júlio Mesquita, hoje nome de cidade do Interior paulista e de praça no centro da Capital, seja um dos fundadores do “Estadão”. Na verdade, não foi. Júlio César Ferreira de Mesquita, nascido em 18 de agosto de 1862, em Campinas, era um garoto de 13 anos quando o jornal começou a circular, em 4 de janeiro de 1875, em São Paulo. Entre os fundadores, estavam Américo Brasiliense, Rangel Pestana, Américo de Campos e um político que viria a ser presidente da República, Campos Sales.

Foi em 1885 que o jovem Júlio Mesquita, já formado em Direito e focado nos principais fatos do País, entrou para o jornal, como repórter e articulista, e logo assumiu a direção. No final do século 19, tornou-se o proprietário da empresa. Com seu falecimento, em 1927, a segunda geração da família Mesquita assumiu: Júlio de Mesquita Filho, cuidando da Redação, foi também um dos fundadores da Universidade de São Paulo (USP) em 1933, e tornou-se crítico da Ditadura Vargas; seu irmão, Francisco Mesquita, cuidando do Comercial e da Administração. Em 1969, Mesquita Filho faleceu e o comando passou para Júlio de Mesquita Neto, da terceira geração. A quarta geração teve importante papel no “Estadão” e no moderno “Jornal da Tarde” (que fechou em 2012), mas o comando, hoje, está terceirizado: o diretor presidente é Erick Bretas; o diretor de Jornalismo, Eurípedes Alcântara. Já o Conselho de Administração tem como presidente um Mesquita da quarta geração: Francisco Mesquita Neto, Chiquinho, que, era presidente do Grupo, em setembro de 2022, quando recebeu o presidente da AELO, Caio Portugal, e o vice, Luis Paulo Germanos, na sede, no Bairro do Limão, para firmar o acordo de parceria entre o jornal e a nossa entidade, dando origem aos Cadernos de Loteamento e aos Fóruns, cuja segunda edição será em breve, em 6 de outubro.

O CEO do “Estadão”, Erick Bretas, também discursou na Assembleia Legislativa, comentando: “É difícil pensar em evento relevante no Estado de São Paulo e no País nos últimos 150 anos que não tenha sido relatado, retratado e, em alguns casos, até protagonizado por este jornal”.

Eurípedes Alcântara, que trabalhou na revista “Veja” antes de assumir o cargo de diretor de Jornalismo do “Estadão”, reforçou, na tribuna da Assembleia, o papel do veículo “Estadão”, afirmando: “O papel é ser olhos e ouvidos da sociedade. Isso requer acompanhar criticamente a atuação dos poderes públicos, entre os quais o Legislativo. Esta homenagem celebra a longevidade de uma instituição modelar na imprensa brasileira”.

 

Governo teme influir no aumento de juros

De acordo com as repórteres Célia Froude e Mariana Cardeiro, da Sucursal de Brasília do “Estadão”, o governo federal, sempre de olho nas eleições de 2026, pensa duas vezes antes de anunciar mudanças no crédito imobiliário. 

Esta é reportagem publicada pelo jornal na sexta-feira, 29 de agosto:

O novo modelo estudado pelo governo para alavancar o crédito imobiliário no Brasil pode elevar os juros do setor. Este é um dos pontos que emperram o anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de ser acelerada a corrida eleitoral.

O que está sobre a mesa, como adiantou o Estadão/Broadcast, é que um montante equivalente a 100% do saldo da caderneta de poupança passe a ser usado pelos bancos para o financiamento habitacional, com taxas de juros no máximo iguais às atuais. Atualmente, 65% dos depósitos têm de ser direcionados à área.

As parcelas da caderneta que hoje não são direcionadas ao crédito imobiliário – 20% de depósitos compulsórios e outros 15% de livre aplicação – seriam gradualmente liberadas para chegar aos 100%, à medida que a transição avançasse.

A intenção é de que a medida para avaliar o cumprimento do direcionamento da poupança seja feita por meio de crédito novo. Sempre que um empréstimo é liberado, ele contaria para o atingimento da meta por cinco anos. Passado o prazo, o montante sairia da conta e o banco precisaria fazer novas concessões da mesma magnitude para cumprir a exigência de direcionamento. Até aqui, o que era levado em conta era o saldo, e não as concessões.

O que preocupa parte do governo é que poderia haver aumento das taxas por causa de um descasamento entre o benefício gerado aos bancos que captam recursos da poupança (cinco anos) e o prazo médio das contratações de financiamento habitacional, de oito anos no Brasil. Dessa forma, haveria um período de três anos sem que as instituições contassem com o benefício, e que poderia levar ao encarecimento do financiamento.

Pessoas a par da elaboração da proposta relatam que, no geral, a mudança é vista com bons olhos porque tende a abrir mais recursos para o setor, mas a possibilidade de aumento das taxas levou à avaliação de que é preciso canalizar os recursos para o Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O SFH conta com um limite de taxa de juros de 12% ao ano, e os recursos só podem ser concedidos para imóveis de até R$ 1,5 milhão.

De outro lado, há quem defenda que a proposta que foi levada à alta cúpula do governo e que conta com a liberação de compulsórios pelo Banco Central pode, ao contrário, empurrar as taxas para baixo, uma vez que o saldo final é que haveria mais recursos à disposição do crédito imobiliário.

No setor privado, as duas hipóteses são vistas como factíveis. Qualquer que seja o desfecho sobre o tema, é certo que não haverá impacto fiscal para o governo, já que se trata apenas de recursos da caderneta de poupança.

Como o crédito para a habitação aumentaria?

O governo estuda ainda a possibilidade de autorizar a ampliação gradativa de emissões de LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) pelos bancos, permitindo que eles usem como lastro desses papéis o mesmo recurso captado da poupança – o que hoje é proibido.

Dessa forma, os bancos poderão usar a LCI para aumentar os recursos direcionados ao setor imobiliário. Atualmente, as fontes de financiamento para habitação são compostas basicamente por cerca de 60% a 70% de recursos da caderneta e de 30% a 40% de LCI.

Pela proposta em estudo, os bancos poderão usar todos os recursos da poupança e ainda poderão emitir as letras com o mesmo lastro, o que poderia adicionar ao mercado cerca de R$ 400 bilhões em novas LCIs.

O modelo prevê converter as LCIs em fonte principal dos empréstimos para a habitação, diminuindo o “mix” que é feito atualmente pelos bancos, mas com a fatia ainda importante da poupança.

Uma ala de técnicos do governo que defende a mudança afirma que, ao contrário de elevar os juros, isso poderá fazer com que eles caiam. Ela sustenta que o banco poderia usar o recurso captado da poupança onde desejar por um período de cinco anos, gerando ganhos que irão subsidiar uma taxa de juros mais baixa para o crédito imobiliário.

Ao final do quinto ano, como o banco já ganhou o suficiente para ter uma boa rentabilidade naquela operação, pode oferecer taxas mais baixas ao mutuário da casa própria.

Não há uma versão que tenha prevalecido até o momento e, por isso, o assunto emperrou.

Os técnicos também se dividem sobre o impacto fiscal da medida.

Para uma ala, o aumento das emissões das LCIs pode gerar uma renúncia fiscal de R$ 9 bilhões ao ano, uma vez que são títulos que contam com isenção de Imposto de Renda (comparando com a tributação de outros produtos de mercado, de 15%).

Outra ala, porém, afirma que não cabe este entendimento, uma vez que a emissão extra de LCIs só existirá se as mudanças na cozinha do crédito habitacional forem feitas. Além disso, a expectativa é que, com a ampliação do volume de empréstimos, também a arrecadação cresça.

Abrindo ou não mão de arrecadação, um ponto que todos os lados do governo não pretendem ceder é o de que, se for levado adiante, o projeto seja claramente endereçado à população mais pobre, já que se trata de um recurso mais barato e que hoje está praticamente todo sendo direcionado ao SFH.

 

Construção valoriza geração de empregos

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), à qual a AELO é filiada, da divulgou, no final de agosto, importante levantamento de âmbito nacional, com dados do Ministério do Trabalho. Título: “Construção Civil responde por quase 15% dos novos empregos no País”.

O AELO ON reproduz o teto, a seguir: 

Em julho de 2025, o Brasil criou 129.775 novos empregos com carteira assinada, dos quais 19.066 foram na Construção Civil. O setor foi responsável por 14,69% do total de novas vagas no mês, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho.

O saldo positivo da construção foi resultado de 221.024 admissões e 201.958 desligamentos. O desempenho representou o melhor resultado do setor nos últimos três meses e um aumento de 94,15% em relação a junho, quando foram gerados 9.820 empregos. Na comparação anual, o saldo se manteve estável frente a julho de 2024 (19.603 vagas).

Todos os segmentos da construção apresentaram resultados positivos: Construção de Edifícios (6.095), Infraestrutura (7.681) e Serviços Especializados para a Construção (5.290). O total de trabalhadores formais do setor atingiu 3,035 milhões, 2,91% a mais que em julho de 2024. O setor também se destacou pelo melhor salário de admissão, R$ 2.490,54, acima da média nacional de R$ 2.277,51.

Apesar do desempenho, a confiança dos empresários do setor apresenta recuo. A Sondagem da Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da Câmara Brasiliera da Construção (CBIC), indicou que o Índice de Confiança do Empresário caiu para 45,8 pontos em agosto, o menor patamar desde junho de 2020. O setor enfrenta desafios decorrentes do cenário econômico nacional, marcado por juros elevados, inflação acima do teto da meta, escassez de trabalhadores qualificados e aumento dos custos acima da inflação.

“As vendas continuam crescendo, demonstrando a consistência da demanda. Mas apesar disso os lançamentos recuaram. Novos investimentos precisam de um cenário econômico estável. Precisam de previsibilidade. Sempre é importante destacar que o processo produtivo da Construção Civil é longo. Por isso, incertezas preocupam podem acabar adiando novos projetos”, afirma Ieda Vasconcelos, economista da CBIC.

Conforme os Indicadores Imobiliários divulgados pela CBIC, os lançamentos imobiliários no 1º semestre de 2025 foram 6,8% superiores ao registrado em igual período do ano anterior, mas a análise do 2º trimestre de 2025 com iguais meses de 2024, demonstrou queda de 6,8%.

No acumulado de janeiro a julho de 2025, a construção civil gerou 177.341 novos empregos, 11,71% a menos que no mesmo período do ano anterior. A Construção de Edifícios segue como maior responsável pelo número de vagas (67.869), enquanto o segmento de Infraestrutura registrou crescimento de 12,28% na criação de empregos (57.411).

No aspecto regional, São Paulo (40.813), Minas Gerais (20.703) e Santa Catarina (12.710) foram os estados com maior geração de postos de trabalho, e as cidades de São Paulo (19.535), Belo Horizonte (10.133) e Rio de Janeiro (5.434) lideraram entre os municípios.

 

Flavio Amary assume Regional LIDE Sorocaba

O ex-presidente da AELO e do Secovi-SP, Flavio Amary, foi escolhido para ampliar sua participação no Grupo LIDE, criado em 2003 pelo empresário João Dória Júnior, em São Paulo. Na semana passada, assumiu o comando da Regional do LIDE em Sorocaba, função que passa acumular com a de responsável pelo LIDE Habitação, um dos braços do Grupo, que conta com representantes em dezenas de outras cidades do Brasil e em vários países da América, Europa, Ásia e África.

A abertura da nova Regional ocorreu na cidade de Sorocaba, com a presença do próprio João Dória, quem em seu discurso, destacou o fato de Flavio Amary, além de outras qualidades, ter sido, em seu governo (2019-2022) e no do sucessor Rodrigo Garcia (2022-2023), um excelente secretário da Habitação do Estado de São Paulo. Desde 2023, Flavio é também presidente da FIABCI Brasil e membro da CBIC.

 

Ação clandestina alertou Norte do Paraná

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia criminal contra um homem que vendeu 15 terrenos de um loteamento clandestino desmembrado de propriedade na zona rural do município de Jaguapitã, no Norte Central do Estado. Jaguapitã (foto), de cerca de 15 mil habitantes, fica perto de Astorga e de Londrina.

As vendas foram realizadas entre 2019 e 2022, de modo irregular, uma vez que o loteamento não foi registrado, não havia licenciamento ambiental autorizado pelo órgão competente e, apesar de se tratar de área rural, seu parcelamento foi destinado para fins urbanos, ocorrendo inclusive a divisão do imóvel em tamanho inferior ao mínimo definido por lei para os imóveis rurais.

Apresentada por meio da Promotoria de Justiça da comarca, a denúncia indica duas vendas isoladas entre 2019 e 2021 e outras 13 vendas entre maio e junho de 2022. Além da condenação pelos crimes (cuja pena prevista é de um a cinco anos de reclusão mais multa de 10 a 100 salários-mínimos), o MPPR requer que seja fixada reparação a título de danos morais de no mínimo R$ 100 mil.

Importante destacar o fato de, recentemente, ter sido divulgada a notícia de que esse episódio contribuiu para que as autoridades do Norte do Paraná ficassem mais atentas contra o risco de novos casos de loteamentos clandestinos. Para as prefeituras brasileiras em geral, estão disponíveis as informações sobre a campanha Lote Legal, da AELO, de combate aos loteamentos clandestinos, inclusive com a íntegra da Cartilha do Comprador de Lote: www.lotelegal.com.br.

 

AELO: (11) 3289-1788        www.aelo.com.br

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