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É hoje, 26 de junho, a segunda reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) em 2025, que promete interessantes debates, a partir das 12h40, no Milenium Centro de Convenções. O encontro será híbrido. Os associados da AELO receberam convite por e-mail, com os links para as duas opções de inscrição: presencial ou on-line.
O CDU, integrado pela AELO, Secovi-SP e SindusCon-SP, completa agora 25 anos, Jubileu de Prata. Foi criado no ano 2000 e tornou-se o principal grupo de debates sobre problemas e soluções da atividade de parcelamento do solo no País.
O coordenador do CDU, Caio Portugal (foto), que é presidente da AELO e vice-presidente do Secovi-SP, concluiu a pauta da reunião:
ABERTURA – ASSUNTOS INSTITUCIONAIS DA AELO E DO SECOVI-SP
Caio Portugal, presidente da AELO e vice-presidente do Secovi-SP
REFORMA TRIBUTÁRIA – EXPLICAÇÕES SOBRE A CARTILHA
LANÇADA EM 21 DE MAIO
Caio Portugal
SABESP / ARSESP
Caio Portugal
GT INFRAESTRUTURA VERDE
Arquiteta Ruth Portugal, membro do Conselho Fiscal da AELO e coordenadora de GTs da AELO, Secovi-SP e SindusCon-SP
GRAPROHAB / CETESB
Engenheiro civil Jonas Mattos, representante AELO e do Secovi-SP nas reuniões do Graprohab
PESQUISA DE MERCADO: LOTEAMENTOS NO 1.º TRIMESTRE DE 2025 E COMPARAÇÕES
Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain – Inteligência Corporativa
CURSOS DE LOTEAMENTOS UNISECOVI 2025
Mariangela Machado, gestora da AELO e coordenadora do Programa de Cursos de Loteamentos
BIOSSPLENA – ABORDAGEM REGENERATIVA: ESTRATÉGIA PARA IMOBILIÁRIOS
Giovana Ulian, CEO da Biossplena
Os jornalistas Luiz Carlos Ramos (textos) e Calão Jorge (fotos) estão a postos para fazer a cobertura do evento e publicá-la na edição n.º 1.044 do AELO ON.
Link de inscrição on-line:
Link de inscrição presencial:
https://v6.secovi.com.br/eventos/institucionais/inscricao/58730
O jornal “Estadão” publicou na sexta-feira, 20 de junho, o editorial “Um governo esquálido”.
Este é o texto do editorial:
Menos de 24 horas após a humilhação sofrida na Câmara, o governo Lula da Silva amargou outra fragorosa derrota no Legislativo. Em sessão conjunta de deputados e senadores, o Congresso derrubou mais de uma dezena de vetos do presidente da República a projetos de lei nas áreas de energia, tributação e programas sociais, entre outras. Que fique claro: a eventual derrubada de vetos presidenciais é ato comezinho do sistema de freios e contrapesos em qualquer democracia funcional. Mas a razia que se viu na terça-feira passada nada teve de trivial. O regime presidencialista foi posto de joelhos.
Cuidando do que mais lhes interessa, os parlamentares impuseram um calendário para a liberação de emendas ao Orçamento da União, o que tirou do Executivo o fiapo de poder de barganha política com o Legislativo que ainda lhe restava. Numa espécie de blitz, o Congresso também aumentou o valor do Fundo Partidário e instalou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. O Senado, por sua vez, instalou no mesmo dia a CPI do crime organizado. Ambas as comissões têm potencial para desgastar ainda mais a popularidade de Lula da Silva.
Ciente de sua extrema fragilidade política, materializada pelos votos contrários aos interesses do governo dados por muitos parlamentares de partidos contemplados com ministérios, o Palácio do Planalto capitulou. Ao líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), coube o constrangedor papel de balbuciar “vitória” por ter conseguido ao menos adiar a derrubada de parte dos vetos – o que, na prática, serviu apenas para postergar o novo vexame já contratado por Lula da Silva.
Entre os vetos que foram derrubados, destacam-se o restabelecimento da isenção tributária para fundos imobiliários (FIIs), fundos do agronegócio (Fiagro) e fundos patrimoniais, a aprovação do pagamento de indenização e pensão vitalícia para as vítimas da Zika com microcefalia e a manutenção dos “jabutis” inseridos no projeto de lei das usinas eólicas offshore. O Congresso também derrubou o veto de Lula da Silva ao dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 que aumentava o valor do Fundo Partidário. Fixado hoje em R$ 1,3 bilhão, o butim do Orçamento que é dado aos partidos políticos deve crescer quase R$ 170 milhões, segundo cálculos de consultores da Câmara e do Senado.
À exceção da derrubada do veto de Lula da Silva às pensões para as vítimas do vírus zika – mais que obrigação de um Estado negligente, um imperativo humanitário –, os parlamentares simplesmente viraram as costas para o Brasil e foram cuidar de seus próprios interesses. Como já sublinhamos nesta página – e é visível para qualquer observador minimamente informado sobre a dinâmica política nacional –, Lula da Silva já não detém o controle sobre os rumos do País. O Congresso nada de braçada sem o devido contraponto institucional.
Em grande medida, essa degradação do presidencialismo é responsabilidade, por óbvio, do próprio presidente da República. Caso Lula da Silva não cometesse tantos erros e, pior, fosse tão recalcitrante em remediá-los, fulminando a sua popularidade, decerto teria mais força para se contrapor aos interesses fisiológicos do Legislativo, conduzindo o processo político nacional, e não sendo conduzido.
Diante de um presidente politicamente forte, o Congresso ainda poderia muito, mas certamente não poderia tudo. Seja por escolha ou inépcia, contudo, Lula da Silva se tornou um presidente fraco, refém de sua própria incapacidade de articular a base, construir consensos e exercer liderança. Ao terceirizar a condução política a operadores de varejo e apostar, como de hábito, na retórica divisionista – contra “as elites” e, mais recentemente, contra o que chama de “extrema direita” –, o chefe do Executivo abriu espaço para que o Legislativo avançasse com apetite ainda mais voraz sobre áreas nas quais deveria ser o protagonista.
A conta desse desgoverno recairá sobre a sociedade, que assiste ao espetáculo da decomposição política do demiurgo sem que se vislumbre, no horizonte próximo, qualquer sinal de correção de rota por um presidente que está mais preocupado com cuidar da biografia do que com governar o País.
A experiente jornalista Eliane Cantanhêde (foto), acostumada ao dia a dia de Brasília, como analista política para jornais e TVs, publicou no “Estadão”, na semana passada, o artigo “O piloto sumiu!”, reproduzido a seguir.
Numa semana de guerra entre Israel e Irã, BC elevando os juros a 15% ao ano e Congresso impondo três derrotas ardidas ao governo Lula, o piloto da economia brasileira sumiu! Não importa se com bons motivos ou não, o fato é que Fernando Haddad parece ter cansado, tirou férias e empurrou o manche para Gleisi Hoffmann e Rui Costa. Apertem os cintos!
Haddad errou no anúncio das mudanças do Pix e teve de recuar, errou ao taxar o IOF sem debate e negociação prévia e teve de recuar e errou ao assumir uma alternativa técnica antes de ter garantias da cúpula da Câmara e do Senado. Vai ter de recuar? O presidente Lula diz que não. Porém, como a racionalidade não funciona, Haddad jogou o pepino para Gleisi, que foi sua grande adversária na presidência do PT, e Rui Costa, que continua seu maior adversário no Planalto.
O ministro da Fazenda está esgotado, esgotou as possibilidades de negociações técnicas e convocou a “área política” para cumprir seu papel e negociar com o senador Davi Alcolumbre e, particularmente, com o deputado Hugo Motta, que se transformou numa síntese ambulante do que ocorre no Congresso: o Centrão está se desgarrando do governo, descambando para a oposição e se tornou o grande responsável pelas derrotas de Lula.
Fiel da balança, e não é de hoje, o Centrão manteve um pé no governo (e em vários ministérios) e outro no bolsonarismo. Ao sentir que os ventos sopram contra Lula e a favor de um bolsonarismo ainda difuso, não teve o menor pudor – como nunca teve – de pular de barco. Aos ventos e privilégios, tudo! Ao País e à lealdade, ah!, deixa prá lá.
Em sequência, a Câmara aprovou urgência para derrubar o pacote do IOF, o Senado derrubou doze vetos presidenciais e, em seguida, Alcolumbre leu o pedido de instalação da CPI mista das duas casas que, oficialmente, é para investigar a roubalheira de aposentadorias e pensões do INSS – o que seria salutar −, mas qualquer torcida sabe que, na prática, é para azucrinar Lula e o governo.
Resumo da ópera: o Congresso se coloca como o grande defensor do equilíbrio fiscal, mas derruba todas as propostas para aumentar a arrecadação e ainda por cima aumentar o gasto -- de preferência, os próprios gastos ou os que interessam aos lobbies mais, digamos, azeitados.
Ao votar a urgência contra o IOF, o Congresso não apresentou uma única alternativa para sustentar a receita. Ao derrubar os vetos de Lula, deixou uma despesa de R$ 197 bilhões (R$ 7,8 bilhões ao ano) na energia e outra, de R$ 164,8 milhões a mais, ora, ora, para o fundo partidário de suas excelências. Por fim, deu o bote da CPMI na “hora certa”. A ideia, lançada no primeiro dia das operações da PF, foi empurrada com a barriga com as revelações sobre as responsabilidades também do governo Bolsonaro e só agora é concretizada -- após as pesquisas mostrarem que o ônus caiu mesmo foi no colo de Lula e do atual governo.
Se o piloto da economia sumiu, Lula continua voando, no mundo da lua, fazendo demonstrações de juventude em Paris, gracinhas no G-7 do Canadá e agindo como se nada estivesse acontecendo. “Se eu for candidato, é para ganhar”, disse no feriado ao podcast Mano a Mano, enquanto Tarcísio de Freitas comemorava o aniversário de 50 anos enrolado na bandeira de Israel e cantando para uma multidão espetacular na Marcha para Jesus em São Paulo. Sei não...
Elena Landau (foto) bacharelou-se em Economia e em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), onde também recebeu o título de mestre em Economia. Foi professora do Departamento de Economia da PUC-RJ de 1981 a 2004. Especializou-se no tema da regulação econômica e foi coordenadora e professora da Fundação Getúlio Vargas para o curso “Regulação do Setor Elétrico”. Ela escreve artigos semanais para o jornal “Estadão”. Torcedora do Botafogo, que participa do Campeonato Mundial de Clubes da Fifa, ela costuma usar o futebol em seus textos. É o caso do artigo reproduzido, a seguir, pelo boletim AELO ON.
Este é o artigo de Elena Laudau publicado na semana passada.
Está faltando um pipoqueiro para conectar o governo à realidade do País.
Discurso de Haddad sobre carga tributária até faz algum sentido: rico paga pouco imposto; só que no lugar de propor uma reforma do Imposto de Renda completa, vai catando receitas aqui e ali, sem projeto, e Lula segue gastando
Cheiro de pipoca no ar, não resisti.
— Quanto custa a menor?
— R$ 5 enquanto Brasília deixar.
— Por que Brasília?
Mas eles não recuaram?
— Sim, e colocaram um tal de C alguma coisa.
— CSLL? Mas não será cobrado de você.
— Minha senhora, tudo que eles colocam de imposto lá em cima, passa para nós. Não tem jeito de escapar.
Anunciou um pacote de impostos e afirmou que só estava taxando as empresas e corrigindo distorções do sistema financeiro; não afetaria os mais pobres. A desconexão com a realidade continua. Não é à toa que o mau humor com Haddad não passa. Tá faltando pipoqueiro no Planalto.
Seu discurso sobre carga tributária até faz algum sentido: rico paga pouco imposto. Só que no lugar de propor uma reforma do Imposto de Renda completa, vai catando receitas aqui e ali, sem projeto. E Lula segue gastando.
A Petrobras acaba de anunciar investimentos de R$ 5 bilhões para terminar a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Sim, você leu corretamente, é a mesma do Petrolão.
O ministro alega que recebeu uma herança maldita. Longe de mim defender Paulo Guedes, que de fato chutou o pau da barraca a partir da PEC dos precatórios, mas essa história de “a culpa é sempre dos outros” não cola mais.
Como de hábito, no calendário do PT não existiu Lula 2 e, muito menos, Dilma. Haddad quer cortar gastos tributários, está certíssimo. São centenas de bilhões sem retorno para a população. É novamente um ajuste do lado das receitas.
Parece ter esquecido que os incentivos foram duplicados no Governo Dilma, ultrapassando 4% do PIB. Até o prazo da Zona Franca de Manaus foi estendido e, com o Simples, que se transformou em mais regime tributário regressivo, somam R$ 150 bilhões ou 28% do total.
A PEC da Transição e o arcabouço liberaram Lula para ir fundo no impulso fiscal que ele tanto gosta. Com a queda de sua popularidade, a expectativa é que gaste ainda mais. E sem contrapartida em serviços de qualidade.
O Congresso corretamente exige corte de gastos, mas só sabem aumentar despesas em benefício próprio. Ainda assim, o Executivo tem obrigação de propor medidas mais radicais. Nem que fosse para inglês ver.
Como diria Vampeta: Eles fingem que pagam, eu finjo que jogo.
O engenheiro civil Claudio Bernardes (foto), diretor da empresa Ingaí Incorporadora, vice-presidente do Secovi-SP e membro do Conselho Consultivo da AELO, escreveu o artigo “Sustentabilidade com desperdício zero”, publicado no jornal “Folha de S. Paulo” em 28 de maio.
O artigo é aqui reproduzido pelo AELO ON.
Segundo definição adotada pela Zero Waste International Alliance, o desperdício zero é a conservação de todos os recursos por meio da produção, consumo, reutilização e recuperação responsável de produtos, embalagens e materiais, sem queima e sem descargas no solo, na água ou no ar que ameacem o meio ambiente ou a saúde humana.
O desperdício é um sintoma de modelos equivocados de produção e consumo. O desperdício zero é uma filosofia que visa erradicar completamente as causas do desperdício. O total de resíduos gerados no mundo deve dobrar de 2 bilhões de toneladas em 2016, para 4 bilhões em 2050.
Enquanto, até então, a gestão de resíduos era utilizada para minimizar danos ambientais, o desperdício zero muda o foco da gestão de resíduos para a gestão adequada dos recursos naturais, construindo resiliência e estimulando a preservação da natureza para as gerações futuras.
A ONU-Habitat lançou o programa Waste Wise Cities, para enfrentar a crescente crise global da gestão de resíduos nas áreas urbanas. Esses resíduos provenientes de residências, mercados, empresas e instituições, em muitas cidades, têm sido lançados nas ruas, nos esgotos, ou queimados ao ar livre. Essa prática provoca inundações, poluição do ar e da água, ajuda a proliferar doenças, com consequências para a saúde das pessoas, afetando especialmente a população mais carente.
O programa da ONU se baseia na incorporação pelas cidades, em sua estratégia de gestão de resíduos, de 12 princípios-chave.
Destacam-se entre esses princípios: ter perfeito controle sobre o tipo e a quantidade de resíduos gerados; estabelecer melhores condições de trabalho para aqueles que trabalham com resíduos, seja em empregos formais ou informais; avaliar e implementar cuidadosamente alternativas tecnológicas inovadoras; elaborar planos estratégicos de longo prazo para a urbanização, que considerem plenamente a geração e o tratamento de resíduos sólidos; conceber incentivos, inclusive financeiros, fomentando a transição para uma economia mais circular; e incentivar o “repensar resíduos” por meio de esforços de educação e sensibilização do público para mudança de atitudes.
A ONU se propõe a ajudar os municípios que quiserem implantar esse programa, auxiliando na construção de sistemas de monitoramento de dados sobre resíduos, compartilhando conhecimento e boas práticas, fornecendo um kit de ferramentas educacionais e material para sensibilização da população, além de apoio financeiro para financiamento de projetos.
A cidade de Talin, capital da Estônia, apresentou oficialmente a sua candidatura para se tornar uma cidade com desperdício zero. A cidade tem objetivos ambiciosos e pretende: aumentar o recolhimento seletivo de resíduos para 66% até 2026 e 70% até 2030; elevar a taxa de reciclagem para, pelo menos, 65% até 2035; reduzir o descarte em aterros para menos de 5% até 2026; eliminar gradualmente a incineração de resíduos indiferenciados; definir uma meta de redução de resíduos na cidade até março de 2026; e investir na educação e na sensibilização do público para aumentar a participação dos cidadãos.
Cidades já enquadradas no modelo de desperdício zero incluem Kamikatsu, no Japão; Capannori, na Itália; Bratislava, na Eslováquia; São Francisco, nos EUA; Vancouver, no Canadá; e Flandres, na Bélgica. Mas muitas outras estão adiantadas nesse processo.
O futuro das cidades com desperdício zero parece promissor, mas alcançar estes objetivos ambiciosos requer esforços concentrados para possibilitar a implantação de legislação adequada, investimento em inovações tecnológicas, educação, e desenvolvimento de mecanismos para envolvimento da comunidade.
A adoção desse modelo pelas cidades é extremamente desejável, entretanto, estes objetivos dificilmente serão alcançados se não houver estreita colaboração entre governos, empresas, organizações sem fins lucrativos e organizações internacionais que possam promover a partilha de melhores práticas e recursos.
O Programa de cursos de atividades específicas de loteamentos, da Universidade Corporativa Secovi, com apoio da AELO, abriu inscrições para o quarto curso de 2025, que vai focalizar Aprovações, Implantação e Entrega de obras e serviços, com início em 3 de julho e encerramento em 24 de julho.
O programa, que abrange seis cursos, foi lançado em 8 de abril por meio de uma Aula Magna do diretor de Assuntos Regionais da AELO, Elias Zitune, sobre noções básicas das atividades das empresas de loteamento e desenvolvimento urbano.
O terceiro curso, já em andamento, focaliza Projetos de Infraestrutura.
O quinto curso começa em 29 de julho; o sexto, em 21 de agosto. A aula de encerramento do programa está prevista para 16 de setembro. As aulas são online, transmissão ao vivo via Zoom, sempre às terças-feiras e quintas-feiras, das 19 horas às 21h30, sob a coordenação da professora Mariangela Machado.
Inúmeros alunos de mais de dez Estados estão acompanhando as aulas, mas ainda há vagas disponíveis aos interessados em se inscrever para os três últimos cursos.
As informações sobre a programação dos cursos e os preços podem ser acessadas junto ao site da Universidade Secovi, www.unisecovi,com,br.
O acesso também pode ser feito por meio do link que aparece na propaganda dos cursos no rodapé de cada edição do AELO ON.
O jornalista Luiz Carlos Ramos, assessor de Comunicação da AELO desde 2001, recebeu o título de cidadão francano, em 17 de junho. A homenagem ocorreu no plenário da Câmara Municipal de Franca, com a presença de vereadores e de convidados.
Luiz Carlos, natural da cidade de São Paulo, já tinha vínculos familiares, profissionais e de amizade com o evoluído município de Franca, quando, em dezembro de 2024, a Câmara aprovou proposta do vereador Carlos César Arcolino (Kaká) e lhe concedeu o título de cidadão francano, fato então noticiado pelo jornal “Verdade”.
Definida a data de entrega do título, Luiz Carlos viajou para Franca no início da semana passada e compareceu à Câmara Municipal.
A sessão foi aberta pelo presidente da Câmara, vereador Daniel Bassi, com saudação ao homenageado e aos convidados, e passou a palavra ao vereador Kaká. Por sua vez, Kaká relembrou os vínculos de Luiz Carlos com Franca, desde os tempos de garoto, quando seu pai, engenheiro Luiz Carlos Ramos, participou da construção da rodovia de Franca a Patrocínio Paulista, mencionando também seu trabalho como jornalista do “Estadão” na divulgação de fatos da cidade.
Em seguida, o cidadão francano Jorgito Donadelli, diretor de Relações Institucionais da AELO, foi à tribuna para fundamentar seu apoio à escolha de Luiz Carlos para receber aquela honraria. No início de sua fala, Jorgito explicou: “O homenageado desta noite carrega em suas origens a alma da terra das Três Colinas – raízes fincadas fundo, como quem sabe de onde vem e para onde leva o nome da nossa cidade. Por onde passa, é como se levasse franca no bolso do paletó e no coração, sempre pronta a ser exaltada”.
Luiz Carlos Ramos foi apresentado pelo cerimonial para falar ao público. Tendo por base uma mensagem preparada na véspera, ele citou as várias etapas de suas ligações com Franca, inclusive quando sua família passava pela cidade, nas férias de verão, a caminho do hotel fazenda de Águas Quentes, propriedade do seu avô paterno. Mencionou também sua tia Almeida Lemos Ramos, que compareceu à cerimônia da Câmara.
“Tia Aleida, aqui presente, foi casada por mais de 30 anos com meu saudoso tio Theodomiro Ramos e continua morando em Franca. Costumo visitá-la com frequência. A gente almoça no Restaurante Barão, onde gosto de ver as fotos da história do basquete francano, inclusive as dos anos 1940 e 1950. Um dos craques das fotos é Alexandre Aidar, que se casaria com minha prima Nelma”.
“E foi por causa do poderoso basquete francano que vim muito para esta cidade. Eu trabalhava no jornal “O Estado de S. Paulo”, onde chefiei as seções de Esportes, de Cidades e do Interior, período em que ganhei a amizade do nosso grande correspondente na região, o saudoso jornalista Realindo Júnior, incansável divulgador de fatos de Franca”.
“Conheci de perto o técnico Pedro Morilla Fuentes, o Pedroca, hoje nome do grande ginásio em que o basquete francano tentará conquistar mais um título, amanhã. O Sesi Franca, que já foi Clube dos Bagres e que teve vários outros nomes, enfrenta o Minas .Se vencer, será tetracampeão nacional”. Observação: no dia 18, a equipe francana ganhou por 86 a 73, garantindo a festa da torcida. O técnico é Helinho Garcia, filho de Hélio Rubens.
“Tive o prazer de acompanhar esse glorioso basquete no Campeonato Mundial de Clubes de 1980, em Sarajevo, na Bósnia. Treinado por Pedroca e tendo como líder o incrível Hélio Rúbens, o time da Franca, com uniforme da Francana, era completado por Fausto, Guerrinha, Fransergio e Robertão”.
“Foi incrível! Vi a Francana passar pelos adversários, chegando a derrotar o Real Madrid, campeão europeu, por 45 pontos de diferença. A única derrota foi para o Maccabi, de Israel, time reforçado por dois jogadores americanos profissionais da NBA. Ao perder o jogo por cinco pontos, a Francana foi vice-campeã mundial. O Maccabi levou a taça. Só para relembrar, em 2023, Franca foi campeã mundial”.
“Mas eu não poderia encerrar estas palavras sem mencionar grandes jornalistas de Franca, a começar pelo amigo Realindo Júnior, que perdemos em 2022. Quem nunca ouviu falar em Vicente Leporace, o jornalista que mais mencionava sua condição de francano? Em São Paulo, Leporace fez sucesso no programa diário “O Trabuco”, na Rádio Bandeirantes, até falecer, em 1978. Na TV Record, ele apresentou vários programas semanais, entre os quais a “Gincana Kibon”, de grande audiência aos domingos”.
“Quero relembrar outros jornalistas francanos que conheci. É o caso daquele que, em minha opinião, foi o maior narrador de esportes da rádio paulista: Pedro Luiz Paoliello, nascido na mineira São Tomaz de Aquino e lançado na Rádio Hertz, de Franca, em 1948. Trabalhando em grandes rádios de São Paulo, ele cobriu várias Copas do Mundo. Deixou de narrar jogos em 1976”.
“Me lembro também desses outros grandes jornalistas francanos: Randau Marques, Carlos Brickmann, José Corrêa Neves, Samir Miguel, Renato Faleiros e Paulo Rodrigues Nascimento. Tive o prazer de trabalhar com a maioria deles”.
“Mas Franca não é só jornalismo e basquete. Nas artes, é a cidade natal da atriz de TV e teatro Regina Duarte”.
“No mundo dos negócios, é impossível deixar de lembrar que uma das maiores redes de lojas do Brasil, Magazine Luiza, a Magalu, nasceu de uma lojinha no centro de Franca. O crescimento ocorreu principalmente na gestão de Luiza Helena Trajano, empresária hoje reconhecida como exemplo para o País”.
“Também deve ser ressaltada a luta de empresários produtores de café francano de qualidade, às vezes duramente afetada por geadas, que dizimavam os cafezais”.
“É claro que eu poderia citar vários outros empresários francanos de destaque, mas vou me fixar em dois que, com orgulho, tenho em minha lista de amigos, paralelamente à minha admiração por ambos: Jorge Félix Donadelli e seu filho Jorgito Donadelli”.
“A marca Donadelli foi, por décadas, sinônimo de bons calçados masculinos. Dos calçados para a criação de novos bairros, foi um pulo: a empresa JFD tem lançado ótimos loteamentos em Franca e em outras cidades. Nos últimos anos, pai e filho também passaram a produzir vinhos a partir de uvas colhidas em suas terras, no município mineiro de Sacramento, junto à Serra da Canastra, e processadas em Caxias do Sul. Já ganharam vários prêmios”.
“Conheci os Donadelli em 2013, quando eles, por meio da JFD, tornaram-se membros da AELO, Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano, em que trabalho como assessor de Comunicação. Li o livro ‘As doces águas do rio salgado’, escrito por Jorge Félix Donadelli em 2005. Com um texto elegante e criativo, JFD relembra os tempos difíceis de sua infância, a luta que o levou a se formar em Direito e a se lançar nos negócios com uma pequena fábrica de calçados, paralelamente à sua vida familiar. A evolução de Jorge se deve ao talento e à resiliência, virtudes que destaquei numa reportagem de página inteira no jornal impresso ‘AELO Informa’, em setembro de 2024. E esse DNA caracteriza também seu filho e sócio Jorgito Donadelli. Agradeço a ambos, pela amizade”.
“Meus conhecimentos sobre a história de Franca têm tudo a ver com o livro ‘Do sertão do Rio Pardo à Vila Franca do Imperador’, que recebi do próprio autor, professor José Chiachiri Filho, em 1988, ao entrevistá-lo, em Franca, para reportagem especial para o “Estadão”, sob o apoio do amigo Realindo Júnior”.
“Isto é o que eu gostaria de dizer às senhoras e aos senhores no dia em que passo a ser, oficialmente, com orgulho, cidadão francano. Muito obrigado a todos”.
Terminada a cerimônia, que foi mostrada ao público externo pela TV Câmara, via YouTube, todos se dirigiram ao saguão da Câmara, onde houve coquetel, com o premiado vinho Prosecco Antonella, um dos produtos da vinícola Sacramentos, dos Donadelli.
Durante uma produtiva troca de ideias sobre Franca, jornalismo e esportes, Luiz Carlos Ramos entregou exemplares de seu livro “Vida de Jornalista”, de 2023, e o jornal “AELO Informa”, de 2024, aos vereadores Daniel Bassi, Carlos César Arcolino (Kaká) e Marcelo Tidy e à vereadora Andréa Silva. O basquete francano esteve representado pelo cirurgião dentista Guilherme Gianecchini, que jogou no Monte Líbano, de São Paulo. Ele é filho de Anjinho e sobrinho de Fausto, campeões pela equipe de Franca nos anos 1970 a 1990.
Esta foto, que mostra a confraternização ao final da cerimônia do dia 17, é uma reprodução da imagem da TV Câmara. Luiz Carlos Ramos aparece no centro, segurando a placa metálica que atesta seu título de cidadão francano. À esquerda dele, surgem o vereador Kaká e a senhora Aleida. À direita de Luiz Carlos, aparecem Jorgito Donadelli e Jorge Félix Donadelli. Na sequência, Guilherme Gianecchini e o vereador Daniel Bassi.
A Operação Legalidade, da Prefeitura de Arapiraca, no Estado de Alagoas, acaba de completar um ano, apresentando resultados positivos. A fiscalização tem sido feita pelas autoridades municipais, com apoio do Conselho Regional de Corretores Imobiliários de Alagoas (CRECI-AL).
Prefeitura realiza fiscalização em loteamentos do município
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, da Prefeitura de Arapiraca, vem levando adiante vários ciclos da Operação Legalidade. Em novembro, foi intensificada a luta do Estado de Alagoas contra loteamentos irregulares ou clandestinos, ocasião em que a Prefeitura teve apoio do 3.º Batalhão da Polícia Militar de Alagoas.
A secretária municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Arapiraca, Rosa Lira, explicou que o objetivo das ações é ordenar os loteamentos, incentivando os loteadores a realizar a regularização de seus projetos junto à Prefeitura. Isso também contribui para evitar que os cidadãos invistam em lotes irregulares ou até mesmo clandestinos.
“A participação do CRECI, com a presença inclusive do vice-diretor, fortalece ainda mais o combate a esse problema. Estamos criando um ambiente de maior segurança jurídica tanto para o loteador quanto para o comprador”, disse a secretária Rosa. “O respaldo da Polícia Militar tem sido importante para a efetividade das nossas operações, e os resultados têm sido muito positivos”.
Rosa Lira destacou, também, o compromisso da Prefeitura de Arapiraca em oferecer um serviço público de qualidade à população e em manter um diálogo aberto com loteadores e corretores de imóveis.
“Estamos agindo para orientar e apoiar, para que todos compreendam seus direitos e deveres. Nosso objetivo é trabalhar em conjunto para garantir que Arapiraca cresça de forma ordenada, legal e sustentável, sem que ninguém caia em armadilhas de loteamentos irregulares”, comentou a secretária.
A foto é de uma das ações conjuntas da Prefeitura de Arapiraca e do CRECI-AL. Na ocasião, o loteamento foi embargado.
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