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Informativo Periódico

AELO – Boletim Informativo 1.033

Ano 24
Nº 1.033
São Paulo
16/04/2025

Aula de Elias foi muito mais do que Magna

A Aula Magna de abertura do 35.º Programa de Cursos de Atividades Específicas de Loteamentos, ministrada on-line pelo jovem empreendedor Elias Zitune, na noite de 8 de abril, bateu todos os recordes de público. Quase 200 espectadores de vários Estados acessaram o webinar gratuito do início das aulas dos seis cursos de 2025.

Elias Zitune, diretor de Assuntos Regionais da AELO, aceitou o convite da Universidade Corporativa Secovi, da AELO e do Secovi-SP para dar aula sobre a “Visão Global da Atividade de Loteamento”. Foram excelentes lições. Ao final, ele recebeu inúmeras mensagens de parabéns.

Nascido em São Paulo, em 1983, dois anos após a fundação da AELO, Elias tem talento e loteamento no DNA: é da quarta geração dos Zitune, cuja empresa foi criada há 74 anos. 

Filho de Jaques Zitune – um dos dirigentes pioneiros da AELO e que permanece ativo no Conselho Fiscal da entidade e no Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) –, Elias passou a integrar a Diretoria da AELO aos 27 anos, em 2011, a convite de Caio Portugal, então eleito presidente pela primeira vez. Ele atribui grande parte do seu conhecimento às aulas e conselhos do saudoso professor Vicente C. Amadei (1932-2020) e à vivência com os diretores. “Na AELO, ganhei amigos e tenho aprendido muito”, diz.

Bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Elias Zitune é pós-graduado em Negócios Imobiliários pela Fundação Instituto de Administração (FIA). É diretor do Grupo ZS Urbanismo. A empresa Zitune Empreendimentos Imobiliários, fundada em 1951, em São Paulo, passou a constituir, em 2020, parceria com SCDU Urbanismo, dando origem ao Grupo ZS Urbanismo.

Com esse currículo, Elias foi apresentado no webinar, dia 8, pelo presidente da AELO, Caio Portugal, e pela coordenadora dos Cursos de Loteamentos, professora Mariangela Machado (foto).

Mariangela explicou que a Aula Magna estava abrindo os Cursos de 2025 e que o primeiro dos seis módulos começaria dois dias depois, às 19 horas, uma aula da engenheira Célia Poeta, conceituada assessora da Presidência da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. A professora contou que já há um elevado número de alunos inscritos no Programa e disse que os demais interessados ainda podem se inscrever: é só acessar o anúncio da Universidade Secovi que aparece no rodapé deste boletim ou ir ao site www.unisecovi.com.br.

Por sua vez, Caio Portugal relembrou a importância dos Cursos, nos quais foi aluno do professor Vicente C. Amadei no início dos anos 1990. Milhares de especialistas passaram pelos Cursos, nestes 34 anos, e atuam por melhores cidades em todo o País. Em seguida, Caio fez a apresentação do convidado para a Aula Magna. Destacou a expressiva atuação de Elias Zitune no Grupo ZS Urbanismo, na Diretoria da AELO e nas múltiplas missões pelo Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU).

Foram três horas produtivas de conteúdo didático a respeito do mundo dos empreendedores de loteamento e desenvolvimento urbano. Com a ajuda do power point cuidadosamente revisado, mestre Elias prendeu a atenção tanto dos espectadores mais experientes quanto dos novos loteadores, além dos alunos inscritos para os Cursos. Muitos deles se manifestaram no webinar, por meio do chat do Zoom, com perguntas e elogios.

A Aula Magna, que acabou sendo muito mais do que Magna, é o tema principal deste AELO ON, uma cobertura feita pelos jornalistas Luiz Carlos Ramos (textos), Calão Jorge e Sérgio Luiz Jorge (fotos). Esta nota e as próximas quatro focalizam o evento.

 

A heroica missão dos empreendedores

“Meu maior desafio foi ter ingressado, aos 22 anos de idade, na Zitune, empresa da minha família. Caberia a mim, ser a quarta geração a atuar no campo do desenvolvimento urbano”, disse Elias Zitune, no início da Aula Magna. Logo que se formou em Direito, Elias trabalhou num grande escritório de advocacia, estruturando operações para o mercado imobiliário e mercado de capitais. Mas mudou de rumo, conforme explicou: “A Zitune estava com projetos importantes. Percebi que aquele era o momento de ajudar a empresa da família a crescer, evoluir e dar continuidade ao legado familiar”. E lá se vão 20 anos. Elias diz que tem trabalhado muito, mas não reclama: garante que se sente feliz com as parcerias e com os resultados.

Aos novos empreendedores, Elias Zitune dá um conselho: “É importante respirar, manter a calma e respeitar alguns ciclos da vida, mas sempre seguir em frente”.

“Lote é segurança para o futuro”, ressaltou Elias, emendando: “Nos anos da pandemia, ficou bastante clara essa verdade, com muitas famílias buscando comprar lotes para a casa própria numa cidade tranquila”.

Os reflexos da pandemia sobre o setor imobiliário (2020-2022) são explicados mais adiante.

Partindo do princípio de que o empreendedor de projetos de loteamento e desenvolvimento urbano tem heroica missão de criar espaços e zelar pela qualidade das cidades, Elias comentou ao público do webinar que essa tarefa esbarra numa série de obstáculos, como a constante busca de segurança jurídica, burocracia pela aprovação do projeto, falta de linha de crédito para o empreendimento, escassez de mão de obra, oscilação dos preços de insumos e risco de ter clientes inadimplentes. 

Quanto às possibilidades de financiamento, Elias repetiu no webinar as informações que havia apresentado na reunião do CDU de 27 de março. No encontro de dezembro, ele havia anunciado que o Banco Santander se dispunha a disponibilizar crédito para as empresas loteadoras. Desta vez, explicou que aquele banco havia ampliado as cifras para eventuais financiamentos e que outro banco, o BTG, também mostra interesse em parceria com empresas associadas da AELO. “Em princípio, o financiamento ocorre para até 90% do valor da obra. O fluxo da carteira continua com o loteador, que passa a ter prazo para levar adiante o empreendimento”.

 

O licenciamento e o emaranhado de leis

Em sua Aula Magna, Elias Zitune levou em conta que o webinar do dia 8 estava sendo acessado não só por pessoas do Estado de São Paulo como também de vários outros Estados. Assim, ele relembrou o fato de existir, há 46 anos, Lei Federal n.º 6.766/79, que rege a atividade de parcelamento do solo em todo o País, mas também existem regras regionais e municipais. Todas elas devem ser respeitadas, em nome da legalidade do empreendimento.

Diz o parágrafo único da Lei 6.766: “Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo municipal para adequar o previsto nesta Lei às peculiaridades regionais e locais”.

Já que o Perfil Econômico do Setor de Loteamento e Desenvolvimento Urbano no Brasil, obtido por meio da pesquisa Ecconit-AELO de 2024, aponta a demora na aprovação como uma das maiores barreiras citadas por empreendedores entrevistados, Elias deu destaque a esse tema em suas explanações.

Em nível nacional, a pesquisa apontou que o tempo médio de aprovação dos empreendimentos, considerando desde as diretrizes da Prefeitura até o registro no Cartório de Imóveis, foi de 43 meses (3 anos e meio).

Relembrar a criação do inovador Graprohab, em 1991, pelo Governo do Estado de São Paulo, possibilitou a Elias Zitune homenagear os saudosos Maurício Scopel, presidente da AELO de 1989 a 1993, e o professor Vicente C. Amadei, um dos pioneiros da nossa entidade: “Os dois foram fantásticos! Nossa gratidão a eles, que, com ajuda do advogado Ronaldo Lucas Brani, redigiram o esboço do texto do decreto de lançamento do Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais (Graprohab)”. Então, nasceu o colegiado que reúne a Secretaria da Habitação do Estado, a SABESP, a CETESB e o DAEE.

“Houve época, antes do Graprohab, em que os empreendedores tinham de esperar alguns anos entre a entrega do projeto a cada uma das licenciadoras e o momento do sinal verde para a obra”, recordou Elias. “Com a unificação, esse tempo foi drasticamente reduzido, como rem sido destacado pelo presidente da AELO, Caio Portugal. Além disso, nos últimos anos, graças à tecnologia e às ações positivas do setor público e às nossas parcerias, surgiu o Graprohab Digital, pelo qual o empreendedor tem acesso instantâneo à tramitação do seu projeto. E a CETESB lançou, em 2024, o Formulário digital de licenciamento ambiental, resultado das oficinas de troca de ideias entre AELO, Secovi-SP e representantes da própria CETESB”.

Quem acompanhou a reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) em 27 de março, no presencial ou à distância, foi beneficiado pelas excelentes explicações de três especialistas sobre o balanço do primeiro ano dessas inovações: o presidente do Graprohab,  Lacir Ferreira Baldusco; a engenheira Jadna Beltrame Lemos, da CETESB, e o engenheiro civil Jonas Mattos, representante da AELO e do Secovi-SP nas reuniões do Graprohab. O conteúdo detalhado daquela troca de ideias está na edição do boletim AELO ON da semana passada e termina com um firme conselho de Jonas Mattos aos empreendedores: “Para evitar risco de vetos a projetos no Graprohab, tratem de ter bons profissionais cuidando desses projetos”.

Com sua experiência em inúmeros projetos do Grupo ZS, Elias Zitune endossa os conselhos do engenheiro Jonas Mattos: “Em qualquer setor de atividade, o uso de profissionais competentes é fundamental para a busca de resultados positivos. No mundo complexo do parcelamento do solo, isso não é diferente”.

Num determinado momento da Aula Magna, Elias Zitune focalizou as brigas jurídicas decorrentes do cipoal de leis, decretos e portarias em torno da atividade dos loteadores. “Não é à toa que o vice-presidente da AELO é um advogado, o experiente dr. Luis Paulo Germanos, também atuante coordenador do nosso Conselho Jurídico. É constante o trabalho dele a cada mudança de lei ou uma nova portaria”.

Às vezes, por meio de Luis Paulo e das quatro advogadas que compõem o Conselho Jurídico, a AELO se vê na necessidade de entrar na Justiça, como aconteceu, há sete anos, quando a CETESB elevou a preços abusivos a cobrança da taxa para licença ambiental de empreendimentos. Com seguidas vitórias jurídicas nas contestações aos argumentos do governo paulista, a AELO compartilhou com empresas associadas a conclusão definitiva de que a Companhia teria de voltar às antigas taxas. E essa conquista persiste: de acordo com a sentença do juiz, a empresa em atividade no Estado e que seja associada da AELO estará beneficiada pela decisão.

Elias também mencionou a participação da AELO em defesa de uma reforma tributária justa, sem aumento da carga de impostos do setor, além do Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado pela Presidência da República como uma tentativa de resgate à enorme parcela de famílias brasileiras sem acesso à água potável encanada e às redes de coleta de esgoto. Ele ainda mencionou a recente privatização da SABESP, empresa paulista de saneamento, em que os gestores prometem antecipar, no Estado, a antecipação da universalização dos serviços.

Em evento realizado em 30 de janeiro, em São Paulo, pela AELO, Secovi-SP e SindusCon-SP, o tema foi o Novo Contrato de Concessão e Oportunidades da SABESP. Na ocasião, Meunim Rodrigues Oliveira Júnior, superintendente de Relações Contratuais e Institucionais da companhia, disse que haverá um censo rural e aperfeiçoamentos nos contratos, com a intenção de antecipar o alcance das metas de universalização em quatro anos, para dezembro de 2029. O Marco, sancionado em 2020, prevê a universalização dos serviços para 2033. Para levar adiante essa antecipação, a concessionária pretende dar ênfase ao planejamento e ao relacionamento.

Quanto à energia elétrica, Elias explicou que ele e dois outros diretores da AELO – o vice Luis Paulo Germanos e Jorgito Donadelli, de Relações Institucionais – estiveram em Brasília recentemente para exigir ação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) contra distribuidoras que prestam mau serviço e que atrasam as ligações de energia em inúmeros loteamentos já concluídos, caso da ENEL na região metropolitana de São Paulo. A ANEEL prometeu tomar providências. “Fomos bem recebidos em Brasília e expusemos a expressão do nosso setor e o absurdo dos atrasos dessas ligações. Vamos aguardar notícias”, disse Elias

Outra boa notícia, apresentada por Elias Zitune: “Graças a uma parceria entre a AELO e a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), a maior distribuidora de gás encanado da América Latina, já possível instalar rede de gás em loteamentos recém-concluídos na região metropolitana da Capital e em várias outras regiões do Estado de São Paulo. O acordo foi assinado em 2023 e já facilita a vida de milhares de moradores de novos bairros. É um sistema prático e econômico”.

E o mercado de loteamentos? Como está?

Elias Zitune, inspirado em relatórios da Brain e no Perfil Econômico do Setor de Loteamento e Desenvolvimento Urbano no Brasil, resultante da pesquisa AELO-Ecconit 2024, apresentou na Aula Magna um panorama completo do mercado no País e no Estado de São Paulo.

Desde 2017, a AELO e o Secovi-SP mantêm parceria com a empresa Brain Inteligência Estratégica, de Curitiba para a elaboração de pesquisas trimestrais. No primeiro ano, a pesquisa se restringiu ao Estado de São Paulo: especialistas da Brain, com base no Departamento de Economia do Secovi-SP e em dados do Graprohab, visitaram os   municípios com maiores números de registros de loteamentos. No ano seguinte, a Pesquisa sobre o Mercado de Loteamento passou a focalizar todas as regiões do Brasil.

“Essas pesquisas são um sucesso e ajudam a nortear os empresários a respeito do rumo que devem tomar ao idealizar um loteamento”, contou Elias. “De três em três meses, como aconteceu em 27 de março, a Brain apresenta o relatório mais recente dos seus levantamentos e os compara com períodos anteriores”. As pesquisas são encaminhadas aos membros do CDU e aos associados da AELO.

O economista e professor Fábio Tadeu Araújo, sócio CEO da Brain, viaja de Curitiba a São Paulo especialmente para apresentar os números e os gráficos (nesta foto, um dos gráficos mostrados por Elias no dia 8). Às vezes, a tarefa de mostrar o relato cabe a um dos demais membros da Brain: o sócio fundador Marcos Kahtalian, os sócios consultores Marcelo Luis Gonçalves e Guilherme Werner e o head em São Paulo, Hamilton de França Leite Júnior.

A pesquisa sobre o Estado de São Paulo e a pesquisa de todo o Brasil trazem o total de loteamentos no período, o total de lotes, o número de loteamentos abertos e o de fechados, o movimento das vendas, a média financeira dos negócios e, além de tudo, o estoque crescendo ou diminuindo.

Uma das curiosidades das pesquisas é o fato de a região metropolitana de Campinas, a 100 quilômetros de São Paulo, concentrar os municípios que mais lançam e mais comercializam loteamentos. Outras regiões do Interior têm bom movimento de lançamentos e de vendas. Em especial, as do Vale do Paraíba, Sorocaba, Piracicaba, Bauru, Ribeirão Preto, Franca, Araraquara, São José do Rio Preto, Marília, Araçatuba e Presidente Prudente. 

A Capital, ao contrário, uma das maiores cidades do mundo, já loteou o que era possível: não há mais espaço para novos empreendimentos.

No balanço apresentado no CDU de 27 de março, Fábio Tadeu Araújo explicou que os lançamentos e as vendas de 2024 foram ligeiramente superiores aos resultados de 2023. Quanto às perspectivas para 2025, ele disse que, entre os maiores obstáculos estão a constante elevação da taxa de juros pelo Banco Central e a resistência do governo federal ao corte de gastos.

Fábio também sugeriu aos participantes do CDU que acessem, no YouTube, o recém-lançado documentário da Brain “Terreno de Mudanças: os 5 anos da pandemia e as transformações do mercado brasileiro”.

O vídeo, em uma hora e meia de entrevistas com dezenas de empresários e especialistas, relembra os dias dramáticos da chegada da covid-19 ao Brasil, em 2020, e as consequências surgidas no setor imobiliário e da construção. 

 

Este é o link de acesso ao documentário:

https://www.youtube.com/watch?v=UL7Lq-af6tI&t=398s

 

Vale lembrar que as pesquisas da Brain no segundo semestre de 2020 e no decorrer de 2021 e 2022, período em que se acentuou o “home office”, ampliou-se a vontade das famílias de trocar o apartamento em cidade grande por um lote em cidade mais tranquila e construir a casa ao estilo desejado. Os números foram claros, apontando o aumento das vendas de lotes.

Elias Zitune também relembrou que os loteamentos clandestinos estão entre os grandes problemas para o setor de desenvolvimento urbano, para o mercado consumidor e para o poder público. E explicou o sucesso da campanha Lote Legal, lançada em 2021 pela AELO para combater os clandestinos, com apoio de instituições e de inúmeras prefeituras. A AELO mantém o site www.lotelegal.com.br, que traz notícias sobre as ações contra a ilegalidade e a Cartilha do Comprador de Lote, de orientação para as famílias interessadas em comprar terreno e construir casa.

As três horas da Aula Magna passaram rápido, pela fluência com que Elias Zitune apresentou dados e explicações. A opinião geral do público que se manifestou no chat no webinar é a de que essa aula valeu por um curso inteiro. 

As telas dos computadores e dos celulares foram invadidas por elogios entusiasmados a Elias e aos responsáveis pela indicação dele para essa importante missão. O público também demonstrou a certeza de que o Programa de Cursos de Atividades Específicas de Loteamentos 2025, sob a coordenação da professora Mariangela Machado, começou muito bem e será um sucesso. O número de alunos inscritos já é expressivo e têm chegado novas inscrições à Universidade Secovi.

Jaques Zitune explica os tempos pré-AELO

Jaques Zitune, emocionado, abraçou o filho ao final da Aula Magna (foto), diante da professora Mariangela e das lentes do atento repórter fotográfico Sérgio Luiz Jorge – que estavam em lugares diferentes. O orgulhoso pai foi a primeiro cumprimentar Elias Zitune pessoalmente pela excelente aula on-line. Outros abraços de parabéns ocorreram durante a semana, além de mensagens pelo WhatsApp e por e-mail. O AELO ON vai focalizar alguns dos elogios, na próxima nota.

Bastante conhecido pelos leitores deste boletim semanal e do jornal impresso “AELO Informa”, Jaques Zitune é um dos dirigentes pioneiros da AELO e continua membro do Conselho Fiscal e participante ativo do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU).

O AELO ON pediu a Jaques um depoimento sobre as diferenças entre o desenvolvimento urbano do passado e o do presente.

 

No dia 11, ele enviou esta mensagem, pela qual agradecemos:

 

“Reportando ao período do início da minha atividade na profissão seguem alguns tópicos sobre outras épocas, a partir de 1968. Se comprava a gleba com prazo de 3 anos. Se aprovava em 3 meses. Abria-se a venda com uma faixa na rua principal do bairro e distribuía-se folhetos. Uma ou duas máquinas para fazer a terraplanagem e fazer barulho para os interessados irem comprando os lotes.

Obras, além da terraplanagem, e pouca drenagem sempre usando o método que aqui precisa, ali precisa também. As ruas têm que ser largas e os lotes não eram terraplanados. Em alguns deles, fazia-se alguma acomodação com movimento de terra. As áreas eram escolhidas de acordo com a boa topografia. A água era de poço caipira. Cada dono de lote fazia o seu. Uma fossa na frente do lote. E a luz chegava no arruamento à medida de um pequeno número de casas. 

Vendia-se lotes a longo prazo até 100 meses, sem correção monetária. Acrescentava-se uma escala de prestação a cada ano, já fixada. Não havia variação. Em muito pouco tempo, todos os compradores já começavam a construir as suas casinhas e logo se mudavam. Tudo se transformava rapidamente. 

O nosso contato com os prestamistas era muito direto a fim de conhecermos as necessidades de cada cliente. Em caso de atraso, claro, dava-se uma boa ajuda, para eles não perderem seus lotes

Nós, profissionais da época, tínhamos o gosto de fazer bem feito esse mínimo e tratar bem o cliente, a ponto de, no final dos pagamentos, muitos aparecerem para agradecer, explicando que estavam conseguindo criar seus filhos e obter a escritura definitiva. 

Os loteadores quase não se conheciam ou pouco se comunicavam, até que, de repente, surgiu a AELO. Acompanhei a fundação da entidade, em 1981. O intuito da nova entidade era unir os loteadores e obter proteção diante de novas normas que estavam sendo lançadas, tanto em saúde pública, como em meio ambiente, além de situações tributárias. E a AELO não só cresceu como também tem exercido importante papel na defesa da segurança jurídica dos empreendedores. Vivemos um ambiente de troca de ideias e de ações decisivas.

Hoje, o loteador vive um complexo para realizar o empreendimento. Leva-se tempo para aprová-los, apesar de termos o Graprohab no Estado de São Paulo, em constante evolução.  Os custos de execução do projeto são cada vez maiores, a ponto de poder ser inviável a sua realização, mesmo após a aprovação. 

É um artesanato que demora e não tem custos fechados. Esse é o desafio que temos no dia a dia, na luta para preparar e lançar loteamentos de qualidade. Fazemos isso com o máximo empenho e nos orgulhamos do conceito alcançado junto ao público”.

 

Opiniões sobre Aula Magna e o mestre Elias

O presidente da AELO, Caio Portugal (foto), apresentou Elias Zitune na abertura do webinar do dia 8 e acompanhou toda a Aula Magna. “Fantástica, essa aula. Merece destaque no AELO”, afirmou Caio. “Explicações completas! Não faltou nada. Elias é um jovem reforço que a AELO ganhou há 14 anos. Sempre solidário e trabalhando em equipe, a cada dia ele mostra uma nova habilidade. Agora, com tantas informações em pouco tempo, Elias prova ser um grande professor. Nós, do setor de loteamento e desenvolvimento urbano, agradecemos”.

O vice-presidente da AELO, Luis Paulo Germanos, acompanhou a Aula Magna e deu a seguinte opinião: “De forma generosa, magistral e didática, Elias soube introduzir aos quase duzentos participantes da aula inaugural da 35ª Edição do Curso de Loteamentos o passo a passo das tarefas exigidas à arte de lotear, compartilhando, como profícuo representante da quarta geração de loteadores de sua família, sua vivência e experiência nesse importante mercado. Abordando temas cruciais e sempre atuais, fez um retrato perfeito das conquistas obtidas e dos desafios que ainda estão por vir ao nosso setor. Exaltaram-se em seus entusiasmados e cativantes ensinamentos os sólidos e inabaláveis valores e princípios de vida que pautam a sua trajetória, legados esses que certamente são trazidos do berço. Que as presentes e futuras gerações de loteadores possam se inspirar em suas palavras e, especialmente, em sua digna conduta. Orgulho do amigo!”

O diretor de Relações Institucionais da AELO, Jorgito Donadelli, está entre os mais entusiasmados com o desempenho de Elias Zitune e com a repressão da Aula Magna. Natural de Franca, onde é diretor da JFD Empreendimentos Imobiliários. Tornou-se delegado Regional da AELO em Franca em 2013 e passou a integrar a integrar a Diretoria em 2017, época em que ganhou muitos amigos. “Elias é algo além de um amigo. Ele se mostra solidário diante de cada problema ou de um novo desafio. Assumiu essa missão na Aula Magna dos cursos e buscou o melhor. Conseguiu. Com sobras”. Jorgito, entrevistado pelo AELO ON, revela um detalhe que só os amigos mais próximos de Elias Zitune conhecem: “Mais que um brilhante empresário, Elias é um homem de sólidos valores, que preza sua origem e, acima de tudo, a família. Um grande exemplo para todos nós!” Ao ser entrevistado para a série de perfis de gente que faz a AELO, em 2021, Elias disse: “Sou casado com a Andrea, que conheci há mais de 20 anos, e pai do Davi e do Rafael, meus grandes motores de vida”. Nos fins de semana, ele não deixa de dedicar algum tempo aos pais, Sandra Lea R. Zitune e Jaques Zitune, que continuam seus inspiradores e que vibram com suas conquistas.

A professora Mariangela Machado, coordenadora do Programa de Cursos de Atividades Específicas de Loteamentos desde 2020, gestora da AELO e membro atuante de várias outras instituições, atuando no setor de imóveis há mais de 30 anos, manifestou, ao final da Aula Magna do dia 8, sua enorme alegria pelo sucesso de Elias Zitune, No dia seguinte, ela escreveu uma longa mensagem de agradecimentos e enviou a Elias, com cópias para os demais diretores da AELO: “Cabe-me aqui registrar os agradecimentos ao grande profissional e diretor Elias Zitube, pela sua excepcional exposição na Aula Magna da 35.º turma dos Cursos de Loteamentos. O material por ele desenvolvido e a sua apresentação foram impecáveis, sem deixar de citar a qualidade didática, que foi leve e envolvente. Além disso, registre-se que a citada aula bateu o recorde de audiência desde a criação deste curso, contando com 196 participantes. E ainda pudemos contar com grandes interações entre o mestre Elias e os internautas – alunos, demais inscritos e convidados”. Em seguida, a professora e coordenadora dos Cursos relatou: “Para comprovar este sucesso, informo que recebemos como feedback dezenas de elogios ao final da aula, e outros também hoje, o que vem a reforçar a importância e a grandeza desses Cursos criados por Vicente Celeste Amadei”.

Ao final, Mariangela destacou: “Parabéns, Elias, por ter aceitado este convite, por sua generosidade e sua dedicação. Forte abraço!”

O assessor de Comunicação da AELO, jornalista Luiz Carlos Ramos, que trabalhou em grandes jornais e emissoras de rádio e que ministrou aulas nos cursos de Jornalismo da PUC-SP e do “Estadão” por 27 anos, concorda com todas essas opiniões. E explica: “Conheço Elias há 14 anos e admiro seu caráter e sua competência de empresário e de dirigente da AELO. Com base nisso, o sucesso de sua Aula Magna não chega a ser surpresa, mas me impressionaram a didática, a fluência, a clareza e a tranquilidade desse mestre ao apresentar um material completo, sem deixar dúvidas a quem acessou o webinar. Isso explica o destaque que o AELO ON está dando à Aula Magna e aos Cursos nesta edição”.

Sustentabilidade foi tema no 100.º ENIC

Sustentabilidade já é uma realidade crescente na indústria da construção, pela adoção de práticas como o uso de materiais reutilizáveis, eficiência energética, circularidade e soluções biodiversas. Esse cenário e as perspectivas para o setor foram discutidos no dia 9, no painel COP 30 e os Impactos na Construção: caminhos sustentáveis para o futuro, no segundo dia do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), simultaneamente com a Feicon, na cidade de São Paulo. Especialistas internacionais e nacionais garantiram que essas medidas devem ser prioritárias na indústria nos próximos anos.

“A sustentabilidade é um assunto que preocupa todo mundo. É preciso fazermos as nossas contribuições como setor que move outros setores e que representa 8% do PIB [Produto Interno Bruto] do País”, afirmou Renato Correia, presidente da CBIC. “Precisamos olhar para esses impactos e entender quais os caminhos sustentáveis precisamos perseguir na construção para reparação e adaptação aos danos derivados das mudanças climáticas”, apontou Nilson Sarti, vice-presidente de Sustentabilidade da CBIC.

Em linha com esse pensamento, Thelma Krug, cientista do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), ressaltou que o setor da construção precisa estar atento aos efeitos das mudanças climáticas – como as chuvas intensas, enchentes e ondas de calor – pois são desafios diretos à infraestrutura urbana e exigem projetos mais resilientes, sustentáveis e alinhados às metas climáticas globais. Por isso, ela destacou a importância de o setor estar engajado para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), que será realizada em Belém (PA) no mês de novembro de 2025, tendo como objetivo principal é limitar o aumento da temperatura global e, por consequência, a frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos.

“Edifícios são construídos para durar muito tempo e certamente vão enfrentar desafios com os impactos da mudança do clima, seja na infraestrutura ou na degradação do material como o aço e o concreto. O grande desafio seria encontrar essas soluções e tecnologias para mitigar esse problema”, apontou Krug.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Alex Carvalho, relatou os esforços que os entes público e privado têm envidado na preparação da COP-30, bem como a importância do evento para a Amazônia, para o país e para o mundo – incluindo a indústria da construção: “Viemos liberar uma agenda que é do futuro, mas o futuro não pode esperar mais. O futuro é agora, não temos condições de adiarmos essa discussão”.

O setor da construção é responsável por 40% das emissões totais de carbono, segundo Javier Gimeno, senior Group VP & CEO Latin America da Saint-Gobain, e isso precisa ser transformado. “Vivemos um momento decisivo de escassez dos recursos naturais e de novas exigências de saúde e bem. Isso coloca o setor no centro das atenções, não só do problema. No entanto, somos parte essencial da solução”, afirmou o responsável pela companhia que está em mais de 76 países e é líder mundial no setor.

A construção sustentável não é uma utopia, é uma realidade que devemos construir coletivamente”, destacou Javier. Ele apresentou dois focos prioritários para o setor no Brasil: a eletrificação dos processos industriais, substituindo o gás natural por biometano ou biomassa; e a circularidade, com a industrialização da cadeia de coleta de insumos recicláveis, ainda marcada pela informalidade.

Nessa mesma linha, os debatedores lembraram o papel das empresas no futuro do clima. “O setor privado brasileiro entendeu seu papel nas mudanças climáticas. Precisamos pensar na Amazônia, em novas soluções, e entender que é possível investir em infraestrutura responsável e sustentável”, apontou Marcelo Thomé Presidente do Instituto Amazônia + 21. O órgão faz uma ponte entre o setor industrial amazônico e projetos de sustentabilidade. A região é responsável por 15% da biodiversidade global e de suma importância para o cenário mundial.

No ENIC, presidente promete moradias

Acabar com déficit de moradias no Brasil será prioridade do governo federal, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que discursou na cerimônia de abertura do 100.º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), dia 8, em São Paulo. O evento, promovido pela CBIC, Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), foi realizado em conjunto com a 29.ª edição da Feicon e terminou sexta-feira, dia 11.

A um ano e meio das eleições de 2026, para as quais já se antecipou como candidato do seu partido, o presidente da República garantiu que pretende marcar seu terceiro mandato fazendo pelo setor da construção o que considera uma “revolução”.

“Se fizermos a quantidade de casas que nós estamos fazendo [8 milhões pelo Minha Casa, Minha Vida] ainda não dá conta de vencer esse tal de déficit habitacional, é preciso que a gente seja criativo e que a gente pense mais”, disse o presidente. “É preciso criar mais dinheiro, inventar mais fundo, inventar mais alguma coisa, porque nós precisamos resolver o déficit habitacional. Ainda tem muita palafita nesse País”.

O presidente disse que há 71 anos ouve que o déficit de moradias no Brasil é de 7 milhões de unidades e que pretende “parar de enxugar gelo”. Nesta linha, voltou a defender que não se trata de gasto, mas investimento os recursos destinados a projetos sociais e avaliou que a indústria da construção está preparada para responder ao desafio. “Com o crescimento do conhecimento científico e tecnológico, hoje, vocês estão dando uma demonstração de que esse setor continua e por muito tempo será um setor de ponta neste país. Até porque falta muita coisa para a gente fazer”, afirmou.

Na ocasião, Lula anunciou novos investimentos, como a concessão de 46 rodovias e ferrovias, a construção de escolas de tempo integral e destacou o incremento de R$ 30 bilhões no financiamento de moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Os recursos serão aplicados na Faixa 4 do programa, recém-criada para contemplar a classe média financiando imóveis de até R$ 500 mil.

Recebidos pelo presidente da CBIC, Renato Correia, e pelo diretor Geral da RX para América Latina, Cláudio Della Nina; participaram da abertura o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa; os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França; das Cidades, Jader Filho; e o ​Advogado Geral da União, Jorge Messias. Também estiveram presentes o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Vieira; do SEBRAE, Décio Lima; o presidente dos Correios, Fabiano Santos; o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban; o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli; parlamentares federais, dirigentes e empresários da indústria da construção.

Loteamento no Tocantins é interditado

Um grande loteamento, com área total de 1.173.585,31 m² e com 1.866 lotes à venda, município de Palmas, capital do Tocantins, causou impactos ambientais e sociais na região do Córrego Tiúba, no sudeste da cidade. De acordo com o jornal “Primeira Página”, de Palmas, a empresa Rio Participações, responsável pelo loteamento, abriu uma passagem irregular, sem o devido licenciamento, para facilitar o acesso aos lotes, cuja comercialização começou há quatro meses.

Esta foto mostra uma parte do empreendimento, com lotes demarcados e ruas abertas. Na placa, aparece a logomarca da empresa.

A Prefeitura de Palmas aplicou uma multa de R$ 3,6 milhões à Rio Participações, com base em relatório de danos ambientais. A empresa pertence a Benedito Faria, conhecido como Dito do Posto, proprietário de uma rede de postos de combustíveis no Estado do Tocantins.

Os técnicos da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMA) estiveram na região do Córrego Tiúba, que foi afetado por processos de desmatamento e assoreamento. De acordo com a Fundação, houve abertura de uma passagem (estrada) sem autorização dos órgãos competentes, a ausência de processo de licenciamento ambiental para a execução da passagem, além do início de um processo erosivo em um talude da via de acesso aberta pela empresa.

Também foram constatados danos a uma parte de Palmas. O lançamento do empreendimento ocorreu em dezembro de 2024, e os lotes estão disponíveis para venda ao público por meio de imobiliárias parceiras.

O jornal “Primeira Página” apurou que os lotes, a partir de 200 m², vinham sendo vendidos com entrada de R$ 6.500,00 e até 258 prestações de R$ 500,00.

A estrada em questão, aberta pela Rio Participações, é uma continuação irregular da Avenida LO-33, que futuramente seria aberta e asfaltada pela própria Prefeitura de Palmas. No entanto, a empresa, visando o valor de venda de seus lotes e a facilitação do acesso ao empreendimento, optou por realizar as obras sem licenciamento e estudos de impacto, o que acabou gerando danos ambientais na região.

Em dezembro, a Rio Participações abriu essa estrada, que passa a poucos metros do Centro Feminino Nossa Senhora da Esperança, unidade da Fazenda Esperança. Realizada sem o devido licenciamento, essa obra causou impactos no local, levando à paralisação do atendimento às mulheres em tratamento contra a dependência química.

O Ribeirão Taquaruçu Grande é afluente do Rio Tocantins em Palmas, com nascentes na Serra do Lajeado, dentro da APA Serra do Lajeado. Formado pelas sub-bacias Ribeirão Taquaruçuzinho e Ribeirão Taquaruçu Grande, esse afluente recebe contribuições dos córregos Machado, Buritizal e Taquaruçuzinho e Macacão e Tiúba.

 

Feliz Páscoa! A AELO reabre na 3.ª-feira

A AELO tem expediente normal hoje. Amanhã, dia18, feriado de Sexta-Feira Santa, a sede estará fechada, assim como sábado, domingo, e no feriado de segunda-feira, 21 de abril, Dia de Tiradentes. O expediente será retomado na terça-feira, dia 22, às 9 horas.

O feriadão pode ser usado para o descanso, viagens e lazer, mas este tempo, de especial importância para os cristãos, também favorece o silêncio, as reflexões, os desejos de paz, num mundo que, na atualidade, anda bastante conturbado.

O Domingo de Páscoa, que remete à Ressurreição de Cristo, é uma data marcante para católicos, evangélicos e espíritas. E, mais uma vez, o dia sagrado dos cristãos coincide com o período do Pessach, a Páscoa Judaica, que foi comemorada no último fim de semana.

Desejamos a todos Feliz Páscoa! Paz!

AELO: (11) 3289-1788        www.aelo.com.br

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