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A AELO combate de forma ampla e rigorosa os chamados loteadores clandestinos.
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Esta imagem resume o final feliz da Super Quinta-feira, 27 de março: Caio Portugal, poucos minutos depois de ter sido divulgada sua reeleição para presidente da AELO, posou para o repórter fotográfico Calão Jorge, tendo ao lado três companheiros da chapa única aprovada no pleito, a Comissão Eleitoral, a equipe de colaboradores e o sempre bem vindo ex-presidente Sérgio Guimarães Pereira Júnior (1997-2001).
Caio fez questão de agradecer a todos. Em sua fala, ele voltou a destacar a importância da união de forças que a AELO vem tendo ao se consolidar como entidade de âmbito nacional, ampliando seu prestígio junto ao setor imobiliário, poder público e mercado consumidor. Para tanto, na visão dele, o trabalho em equipe, levando adiante por dirigentes e colaboradores da AELO, deve ser destacado como segredo para o sucesso.
A programação havia sido iniciada, às 12h30, com a abertura da primeira reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) – AELO, Secovi-SP e SindusCon-SP – no Salão Térreo do Milenium Centro de Convenções, em São Paulo. O encontro foi movimentado, com a presença de mais de 200 pessoas, sendo visto também pelos que recorreram à transmissão on-line, a partir de suas respectivas cidades. Em seguida, a atenção dos associados da AELO voltou-se para a eleição da entidade, realizada no Mezanino do edifício.
A cobertura da Super Quinta-Feira para o AELO ON ficou por conta da equipe de jornalistas Luiz Carlos Ramos (textos) e Calão Jorge (fotos), desta vez reforçada pelo repórter fotográfico Sérgio Luiz Jorge.
Aparecem na foto o vice-presidente da AELO, Luis Paulo Germanos; o diretor de Relações Institucionais, Jorgito Donadelli, e a conselheira Ruth Portugal. Também aderiram ao grupo dois associados que haviam ido votar: Milton Fernandes (ao lado de Luis Paulo) e Gustavo Stami Lopes (ao lado de Jorgito).
Os quatro membros da Comissão Eleitoral – Odilon Bado Castriota (presidente), diretor do Grupo ZS Urbanismo; as advogadas Kelly Durazzo e Renata Castro Neves, do Conselho Jurídico da AELO, e Gladston Tannous, arquiteto, especialista em vendas – se uniram ao grupo. O ex-presidente Sérgio Guimarães Pereira Júnior aparece ao lado das advogadas Kelly e Renata,
Também não poderiam faltar os gestores Mariangela Machado (na ponta esquerda) e Marcio Pascholatti (agachado, no centro); assim como o competente e solidário time da nossa sede – Sônia Dias (ao lado de Caio), Andrea Leite (entre Odilon e Ruth) e Eduardo Zorzenoni (agachado, no lado esquerdo) – e o assessor de Comunicação da AELO, jornalista Luiz Carlos Ramos (entre Caio e Luis Paulo).
A maioria dos dirigentes da AELO dos seis anos permanece nos quadros, mas novos nomes surgem na chapa eleita em 27 de março.
Para o Biênio 2025-2027, é mantida integralmente a Diretoria Executiva eleita em 2023. O Conselho Consultivo e o Conselho Fiscal conservam a essência dos últimos anos, porém com três expressivos reforços, que o AELO ON apresenta a seguir.
Duas vagas de suplentes do Conselho Consultivo passam a ser ocupadas por membros de outros Estados:
1 – José Eduardo Ferreira, CEO da ITV Urbanismo Ltda., viajou de Uberlândia (MG) para São Paulo especialmente para participar do CDU e votar de modo presencial do pleito da AELO. Ele é também vice-presidente da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (AELO TAP), entidade da qual foi fundador, em janeiro de 2016, e primeiro presidente. Com sede em Uberlândia, a AELO TAP é parceira da nossa AELO.
Esta foto mostra José Eduardo depositando seu voto na urna, diante da Comissão Eleitoral – Odilon Bado Castriota (coordenador), diretor do Grupo ZS Urbanismo; a advogada Kelly Durazzo, membro do Conselho Jurídico da AELO; Gladston Tannous, arquiteto, especialista em vendas, e a advogada Renata Castro Neves, também do Jurídico da AELO. Ao fundo, o conselheiro Jaques Zitune, que havia acabado de votar.
2 – Almir Pereira Ramos, presidente da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano da Bahia (AELO Bahia), foi um dos fundadores dessa entidade, em junho de 2018. A sede fica no município de Barreiras, no extremo oeste da Bahia, onde Almir Pereira Ramos e Antônio Alexandre Franco Thomaz organizaram um amplo seminário sobre desenvolvimento urbano, em 2024. Dois membros da AELO estiveram no evento para fazer palestras: o advogado Marcos, Saes, diretor de Assuntos do Meio Ambiente, e o engenheiro Jonas Mattos, representante da AELO e do Secovi-SP nas reuniões do Graprohab.
Luiz Augusto Pereira de Almeida – A AELO registra, com prazer e entusiasmo, a volta deste conceituado empresário paulista aos nossos quadros, agora como membro do Conselho Fiscal. De 1995 a 2001, Luiz Augusto foi membro do Conselho Consultivo. É diretor da Sobloco Construtora, empresa fundada em 1958 pelo seu saudoso pai, o engenheiro Luiz Carlos Pereira de Almeida (1926-2020), e pelo sócio Mário Najm.
Luiz Carlos Pereira de Almeida, um dos pioneiros da AELO, nos anos 1980, presidiu a FIABCI Mundial (1993-1994). Ele comandou a implantação da Riviera de São Lourenço, bairro-cidade, no município de Bertioga, no litoral paulista, a partir de 1979. Com efetivo trabalho em equipe, a Riviera tornou-se um dos maiores e mais valorizados empreendimentos de desenvolvimento urbano do Brasil e do mundo, chegando a conquistar prêmios internacionais. Além de tudo, é uma atração turística.
Luiz Augusto Pereira de Almeida, com enorme experiência e com o dom da oratória, tem participado de inúmeros eventos sobre construção e o setor imobiliário, inclusive a Convenção Secovi, para abordar o estilo e o sucesso da Riviera, exemplo de qualidade e de respeito ao meio ambiente. Ao recordar o trabalho em equipe para a consolidação da Riviera, ele não esconde que, entre os grandes obstáculos para a consolidação do empreendimento, ocorrem reações absurdas por parte de alguns órgãos públicos.
Esta é a chapa “AELO Entidade Nacional”, eleita em 27 de março.
Diretoria Executiva, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal – Biênio 2025-2027 (Mandato 24/05/2025 a 23/05/2027)
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente
GP & Associados Ltda.
Vice-Presidente
MUYU Negócios Imobiliários Ltda.
Diretor Administrativo e Financeiro
Lote 5 Desenvolvimento Urbano S.A.
Diretor de Relações Institucionais
JFD Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Diretor de Assuntos do Meio Ambiente
Saes Advogados.
Diretor de Assuntos Regionais
ZS Urbanismo Ltda.
CONSELHO CONSULTIVO
Presidente
Scopel Empreendimentos e Obras S.A.
Membros Efetivos
Renato Amary Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Urbavale Construtora e Imobiliária Ltda.
Associação dos Desenvolvedores Urbanos do Estado de Goiás (ADU-GO).
Ingaí Incorporadora Ltda.
T.E.C.H. Administradora de Bens Ltda.
Membros Suplentes
ITV Urbanismo Ltda.
Associação das empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano da Bahia (AELO-Bahia).
CONSELHO FISCAL
Membros Efetivos
Sobloco Construtora S.A.
Elipsa Incorporações e Adm.de Bens Ltda.
Consurb S.A. Empreendimentos Imobiliários.
Membros Suplentes
Marcos Engenharia Ltda.
ZS Urbanismo Ltda.
GP & Associados Ltda.
Cinco Estados compõem os quadros de dirigentes da nossa AELO, entidade de âmbito nacional: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Bahia.
Encerrada a apuração dos votos, em que se verificou unânime aprovação da chapa “AELO Entidade Nacional”, a Comissão Eleitoral anunciou o resultado. Então, o presidente reeleito, Caio Portugal, tendo ao lado o vice-presidente, Luis Paulo Germanos (foto), levou adiante dois outros itens da programação da Super Quinta-Feira: a Assembleia Geral Ordinária e a Assembleia Geral Extraordinária, convocadas em fevereiro.
Além de a sala do Mezanino do Milenium Centro de Convenções ter recebido dirigentes e associados interessados em acompanhar a fase final do pleito, os relatos de Caio Portugal foram compartilhados com o público que havia optado pela modalidade on-line. Eduardo Zorzenoni (ao computador, à esquerda), responsável pela área de Operações na sede da AELO, garantiu segurança na transmissão.
O presidente Caio leu a ordem do dia, apresentando importantes dados. Ele mostrou, por exemplo, que a AELO encerrou 2024 comum total de 1.072 empresas associadas de 21 Estados. Caio também citou todas as certidões de regularidade da entidade e o parecer de aprovação das contas pelo Conselho Fiscal. E foram mencionados os eventos aos quais o presidente compareceu, como as idas a Brasília, onde foi fundamental a união das entidades por uma reforma tributária justa.
A Assembleia Geral Extraordinária, referente às eleições para o próximo biênio, foi aberta por Caio, que anunciou os nomes dos integrantes da chapa eleitos para a Diretoria, para o Conselho Consultivo e para o Conselho Fiscal.
Uma vez encerrado o ritual do pleito, houve uma confraternização, que Calão Jorge registrou por meio desta foto. O presidente Caio Portugal, acompanhado do vice-presidente, Luis Paulo Germanos, e do diretor de Relações Institucionais, Jorgito Donadelli, agradeceu à Comissão Eleitoral pelo excelente trabalho ao cumprir as regras do estatuto da AELO.
Aqui estão os quatro integrantes da Comissão Eleitoral, entre Caio e Luis Paulo: Odilon Bado Castriota (presidente), diretor do Grupo ZS Urbanismo; o arquiteto Gladston Tannous e as advogadas Kelly Durazzo e Renata de Castro Neves, do Conselho Jurídico da AELO. No lado direito, Luis Paulo e Jorgito.
Uma Super Quinta-Feira, com o CDU abrindo o ano de seu Jubileu de Prata e com a AELO levando adiante sua eleição, passou a ser um desafio para a equipe de Comunicação da entidade: seria mesmo impossível concentrar todos os temas da reunião do CDU e todos os itens do ritual do pleito num só boletim AELO ON. O jornalista Luiz Carlos Ramos, assessor de Comunicação, com experiência de ter trabalhado por mais de 40 anos em grandes jornais diários e em emissoras de rádio de São Paulo, aceitou o desafio e tomou a decisão: aquilo que ocorreu em 27 de março merece duas edições do boletim, em vez de duas.
Hoje, na edição n.º 1.031, o AELO traz a cobertura completa da eleição, que é destacada na abertura do boletim, e vários outros assuntos. Alguns temas, como o Licenciamento Digital pelo Graprohab e pela CETESB, serão focalizados na edição n.º 1.032, na próxima semana. O mesmo ocorre quanto ao futuro das relações entre as entidades e a SABESP, diante de recente reunião entre as partes. Vale a pena entrar em detalhes no próximo boletim.
Uma atração especial do boletim de 10 de abril será uma entrevista com o presidente do Conselho Consultivo da AELO, Ciro Scopel, cuja experiência em cargos na AELO e no Secovi-SP passa de 30 anos. Ciro participou da criação da parceria entre a AELO, o Secovi-SP e o SindusCon-SP, definida em 2000 e consolidada em 2001, dando origem ao Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU). O CDU completa, agora, 25 anos. E esse Jubileu de Prata merece uma história.
O jornalista Luiz Carlos Ramos, do AELO ON, sentou-se ao lado de Ciro Scopel durante o CDU do dia 27. A conversa rendeu.
A foto publicada nesta nota mostra o coordenador do CDU, Caio Portugal, também presidente da AELO e vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, fazendo a abertura da reunião de 27 de março.
Estes foram os temas do encontro:
Acostumado a ser objetivo, Caio Portugal foi direto ao assunto, em suas explanações da abertura do CDU: o que esperar de 2025 na atividade de loteamento e desenvolvimento urbano? Caio vê uma boa demanda por lotes, algo que o sócio diretor da Brain, Fábio Tadeu Araújo, confirmaria em seguida, ao apresentar os relatórios das pesquisas sobre o Mercado de Loteamentos em São Paulo e no Brasil. Mas, calejado pelas constantes oscilações políticas e econômicas do País, Caio Portugal lamenta o agravamento da polarização do cenário nacional, diante de fatos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e da apressada tendência de se viver, desde já, as eleições de 2026. Paralelamente, no âmbito mundial, há o fator Trump: uma emoção em cada dia.
O anúncio de medidas populistas de linhas de crédito para os assalariados, por parte do governo federal, é visto pelo coordenador do CDU como um possível reforço ao mercado da casa própria, mas são múltiplos os desencontros no âmbito desse governo, enquanto a taxa de juros continua subindo.
Vale lembrar que o governo Lula enfrenta críticas da imprensa e ocorre uma batalha nas redes sociais com o novo empréstimo consignado. Modalidade de empréstimo com juro menor e com garantia do FGTS já começou a operar nas plataformas do governo e chega aos bancos privados neste mês. em abril. Economistas alinhados ao governo federal questionam uso do FGTS. A oposição reclama do vídeo em que a nova ministra Gleisi Hoffman chama o recurso de “empréstimo de Lula”.
Uma vez que o CDU do dia 27 era o primeiro do ano, Caio Portugal confirmou a notícia publicada pelo AELO ON de que a AELO pretende levar adiante, no segundo semestre, um novo Fórum Nacional de Desenvolvimento Urbano, em parceria com o jornal “Estadão”.
Em 20 de março, Caio e o diretor de Relações Institucionais da AELO, Jorgito Donadelli, estiveram na sede do jornal e dialogaram com o diretor Comercial, Paulo Pessoa, e com a gerente Comercial para o setor imobiliário, Cida Cavalcanti. A meta é aprimorar o evento em relação à experiência pioneira de 24 de junho de 2024. Haverá tempo para a montagem de painéis com os maiores debatedores do País.
Na sua explanação, Caio ainda focalizou o tema SABESP/ARTESP, a ser relatado na próxima edição do boletim.
Em seguida, ele empossou a nova delegada Regional da AELO em Sorocaba – tema da próxima nota deste boletim – seguiu a pauta, passando a palavra aos demais participantes da reunião.
O AELO ON n.º 1.028 noticiou, em 13 de março, o time de representantes Regionais da AELO seria reforçado por uma jovem empresária. Estava tudo certo. Só faltava ela tomar posse.
A posse ocorreu logo no começo do CDU, em 27 de março, num momento de alegria: o presidente Caio Portugal chamou Amanda Amary à frente do salão e anunciou que ela estava assumindo as funções de delegada Regional da AELO em Sorocaba. O pai de Amanda, Flavio Amary, que foi o Regional por mais de 30 anos e que ocupou outros cargos, inclusive o de presidente (2009-2011), tratou de acompanhá-la ao ato de posse.
Aqui está a foto, tirada por Calão Jorge.
Flavio aplaudiu e fez discurso, falando do orgulho de ver a filha disposta a ser uma eficiente colaboradora AELO na região de Sorocaba. Por sua vez, Caio Portugal explicou ao público que conheceu Amanda quando ela era criança: “Acompanhava o Flavio em algumas reuniões. E logo começou a mostrar vocação e talento para participar de projetos da empresa da família, Renato Amary Empreendimentos Imobiliários. A partir de hoje, Amanda, você é a nossa Regional em Sorocaba. Boa sorte”.
Emocionada, Amanda Amary agradeceu e disse que vai se empenhar ao máximo para ser uma representante Regional à altura da AELO.
Formada em Administração de Empresas, Amanda seguiu os conselhos do pai: em 2019, fez os cursos de loteamentos com o saudoso professor Vicente Amadei ganhando conhecimentos para assumir funções na empresa fundada pelo seu avô, o sempre ativo Renato Amary. E tem participado de reuniões do CDU desde 2022. Ela viaja de Sorocaba para São Paulo com sua tia, Viviane Amary, irmã de Flavio.
Flavio Amary é presidente da FIABCI Brasil e vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), depois de ter sido presidente da AELO e do Secovi-SP e secretário da Habitação do Estado de São Paulo (2019-2023).
Coincidência ou não, Amanda assumiu o desafio no Mês da Mulher.
Fábio Tadeu Araújo (foto), sócio-diretor da Brain – Bureau de Inteligência Corporativa, viajou de Curitiba para São Paulo especialmente para participar do CDU, em 27 de março, e apresentar os relatórios mais recentes das pesquisas sobre o mercado de loteamentos no Estado de São Paulo e no Brasil, em parceria com a AELO e o Secovi-SP. Ele foi projetando gráficos nas telas e explicando que, em 2024, houve evolução em número de lotes e em projetos em relação a 2023, tanto no Estado quanto no País.
De acordo com Fábio, as vendas também evoluíram e houve redução dos estoques, indicando bom nível de demanda, tanto por loteamentos abertos quanto pelos fechados. A Brain já está concluindo as pesquisas sobre o primeiro trimestre de 2025, cujos resultados serão apresentados na segunda reunião do CDU, em 26 de junho.
As duas outras reuniões do ano estão programadas para 25 de setembro e 4 de dezembro. No Estado de São Paulo, as pesquisas são feitas desde o último trimestre de 2017. Os levantamentos ocorrem nos municípios que, segundo o Graprohab, apresentam maiores volumes de loteamentos e de lotes.
O material da Brain sobre 2024 e as comparações com 2023 já foi enviado aos participantes do CDU e às empresas associadas da AELO.
A Brain – Bureau de Inteligência Corporativa lançou, na semana passada, o documentário “Terreno de Mudanças – os 5 anos da pandemia e as transformações do mercado brasileiro”, que pode ser visto no YouTube. Na abertura, Fábio Tadeu Araújo e Marcos Kahtalian, diretores da Brain introduzem a questão: como seria conviver, por tanto tempo com a pandemia de covid-19?
O filme tem a duração de 1 hora e 28 minutos, narrando detalhes da pandemia e a resiliência do setor imobiliário. Com apoio de várias entidades, o documentário da Brain mostra depoimentos de 44 pessoas. Em sua explanação no CDU, em 27 de março, Fábio Tadeu Araújo (foto) explicou detalhes do projeto do filme.
O AELO ON acessou o documentário no YouTube, aprovou a qualidade e o compartilha com os leitores. Vale lembrar que, no decorrer de 2020 e 2021, uma das reações provocadas no mercado imobiliário foi a decisão de inúmeras famílias de trocar o apartamento em cidade grande por uma casa em loteamento aberto ou fechado em cidade mais tranquila, mesmo porque o trabalho em home office ficou produtivo, assim como as reuniões on-line. Isso foi demonstrado nos relatórios da Brain nas reuniões do CDU naquele período e ganhou destaque numa reportagem de página inteira do jornalista Circe Bonatelli para o “Estadão” em junho de 2021.
Aqui está o link do documentário no YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=UL7Lq-af6tI&t=359s
O diretor de Relações Institucionais da AELO, Jorgito Donadelli, explicou no CDU (foto) que, em 21 de janeiro, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Sandoval de Araújo Feitosa Neto, prometeu aos vários dirigentes do setor imobiliário e da construção recebidos em audiência, em Brasília, que vai agir de modo efetivo por uma solução por parte da ENEL, diante das reclamações apresentadas pelas entidades contra a qualidade dos serviços dessa concessionária.
“Na ocasião, o diretor Sandoval ouviu as ponderações das entidades sobre os problemas da ANEL e ficou de agendar uma reunião dele, em São Paulo, com a direção da ENEL e com os dirigentes das entidades do setor, por uma solução concreta. Estamos esperando essa reunião”, relatou Jorgito.
Três diretores da AELO estiveram em Brasília nos dias 20 e 21 de janeiro para uma reunião na Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC) e para a audiência com o diretor-geral da ANEEL: o vice-presidente, Luis Paulo Germanos; o diretor de Assuntos Regionais, Elias Zitune, e o próprio Jorgito Donadelli.
Conforme noticiou o AELO ON no final de janeiro, o encontro ocorreu na sede da ANEEL, onde os dirigentes do setor apresentaram um slide show com detalhamento das queixas contra a ENEL, companhia de origem italiana em atividade em vários Estados do Brasil. As maiores reclamações são do Estado de São Paulo e vão além das constantes e prolongadas interrupções do fornecimento de energia às residências e empresas diante de qualquer chuva, tema que tem ocupado espaço na imprensa e que levou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes a exigir da ANEEL a rescisão do contrato com a ENEL, a exemplo de outros prefeitos da região metropolitana da Capital.
As entidades de São Paulo – AELO, Secovi-SP, SindusCon-SP e Abrainc – somam forças com a CBIC, em busca de solução: inúmeras obras do nosso setor atrasam por causa do desrespeito da concessionária aos cronogramas, provocando prejuízos às empresas e aos clientes.
O material informativo preparado pelas entidades explicou à ANEEL que, nos últimos anos, o setor imobiliário e construção civil tem se destacado como um verdadeiro motor da economia brasileira. O mercado cresceu e gerou milhares de novos empregos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, as estatísticas chegam a 2025 com um total de 347.101 trabalhadores. Em 12 meses, foram gerados 11.236 empregos, um crescimento de 6,9%, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
A Diretoria da AELO e empresas associadas com loteamentos no Estado de São Paulo, relataram total desrespeito aos prazos para ligações de energia na construção civil após as aprovações.
Diz o documento entregue à ANEEL pelas cinco entidades: “Apesar de os prazos regulados serem extensos, as construtoras e incorporadoras são penalizadas por obstáculos simplórios e imotivados, colocados pela ENEL no momento das aprovações in loco”.
Com o título de “Atrasos Alarmantes”, o relato prossegue: “Realizamos um levantamento com um grupo representativo de construtoras de São Paulo. Uma amostragem apresentou que há 14.890 unidades prontas de 38 empresas, sem ligação de energia elétrica definitiva. Aproximadamente 40% das ligações dos empreendimentos estão em atraso. A ENEL está descumprindo os prazos, causando prejuízos”.
No final da reunião, o diretor Sandoval de Araújo Feitosa Neto garantiu que a ANEEL iria tomar providências com relação à ENEL. “As entidades esperam resultados concretos”, conforme frisou Jorgito no CDU, na semana passada.
A distribuidora de energia ENEL São Paulo outras 19 empresas pediram a renovação de seus contratos, cujos vencimentos estão previstos entre 2025 e 2031, de acordo com notícia divulgada pelo site G1, do Sistema Globo, na segunda-feira, 31 de março.
A foto é da Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, fronteira do Brasil com o Paraguai, uma das maiores do mundo e que gera energia para grande parte do território brasileiro.
Os pedidos das empresas foram encaminhados à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEE), que terá 60 dias para analisar as solicitações e enviar parecer para o Ministério de Minas e Energia, ao qual cabe a decisão final.
É função da ANEEL analisar o cumprimento de indicadores técnicos e econômico-financeiros – que são requisitos para a aprovação dos pedidos de renovação dos contratos.
Eis as empresas que solicitaram renovação de seus contratos, seus Estados e as datas de vencimento:
Distribuidora | UF | Data de vencimento |
EDP ES | ES | 17 de julho de 2025 |
Light | RJ | 4 de junho de 2026 |
ENEL Rio | RJ | 9 de dezembro de 2026 |
Coelba | BA | 8 de agosto de 2027 |
RGE Sul | RS | 6 de novembro de 2027 |
CPFL Paulista | SP | 20 de novembro de 2027 |
Energisa Mato Grosso do Sul | MS | 4 de dezembro de 2027 |
Energisa Mato Grosso | MT | 11 de dezembro de 2027 |
Energisa Sergipe | SE | 23 de dezembro de 2027 |
Cosern | RN | 31 de dezembro de 2027 |
Enel Ceará | CE | 13 de maio de 2028 |
ENEL São Paulo | SP | 15 de junho de 2028 |
Equatorial Pará | PA | 18 de julho de 2028 |
Elektro | SP | 27 de agosto de 2028 |
CPFL Piratininga | SP | 23 de outubro de 2028 |
EDP SP | SP | 23 de outubro de 2028 |
Neoenergia Pernambuco | PE | 30 de março de 2030 |
Equatorial Maranhão | MA | 11 de agosto de 2030 |
Energisa Paraíba | PB | 21 de março de 2031 |
Os novos contratos de distribuição são disciplinados por um decreto do governo federal, publicado em junho de 2024. Ao todo, 20 distribuidoras estão com contratos vincendos.
De acordo com as novas regras, as distribuidoras vão poder propor tarifas diferenciadas para “áreas de elevada complexidade”, como os lugares dominados por organizações criminosas.
Além disso, o decreto prevê que as distribuidoras terão que elaborar planos de ação para combater as chamadas "perdas não técnicas", que são os furtos de energia.
Os planos terão que ser fiscalizados pela ANEEL e devem trazer resultados, com reflexos nos níveis de perdas e receitas.
A minuta prevê que, na próxima revisão tarifária das distribuidoras que renovarem os contratos, a ANEEL vai discutir um plano de combate às perdas com reflexos no cálculo da tarifa de energia.
Ao aprovar a minuta de resolução, a ANEEL recomendou ao Ministério de Minas e Energia que analise a possibilidade de incluir ao contrato uma cláusula para prever o pagamento de multas questionadas na Justiça.
As multas somam R$ 944 milhões, em todo o País. Só do grupo ENEL, as multas contestadas chegam a R$ 603 milhões.
A sugestão não foi bem recebida pelas distribuidoras. Cabe ao Ministério acatar ou não a recomendação.
O diretor de Assuntos Regionais da AELO, Elias Zitune, será a atração do webinar gratuito de abertura do Programa de Cursos de Atividades Específicas de Loteamentos, na próxima terça-feira, 8 de abril, a partir das 19 às 22 horas. Ele vai ministrar aula magna sobre o tema “Visão Global da Atividade de Loteamento”. Esta foto foi tirada no CDU, durante a explanação de Elias sobre possíveis financiamentos bancários para empreendimentos, assunto a ser focalizado no próximo AELO ON.
O programa, criado em 1991 pelo saudoso professor Vicente C. Amadei (1932-2020), mestre de milhares de especialistas, tem sido organizado pela Universidade Corporativa Secovi há 20 anos. Elias e a coordenadora dos cursos de loteamentos, professora Mariangela Machado, foram alunos do professor Vicente.
Elias Zitune é bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Negócios Imobiliários pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Ele representa a quarta geração de uma família de loteadores, os Zitune, em São Paulo. Seu pai, Jaques Zitune, um dos pioneiros da AELO, é membro do nosso Conselho Fiscal.
A Zitune Empreendimentos Imobiliários, fundada há 69 anos, passou a constituir, em 2020, uma parceria com SCDU Urbanismo, dando origem ao Grupo ZS Urbanismo, no qual Elias Zitune é diretor.
A professora Mariangela Machado (foto) participou do CDU, em 27 de março, e apresentou, com o habitual entusiasmo, detalhes do Programa de Cursos de Atividades Específicas de Loteamentos de 2025, do qual é coordenadora.
O Programa começa na próxima terça-feira, com a aula magna de Elias Zitune (ver a nota anterior deste boletim) e termina em 16 de setembro. As aulas serão sempre on-line, às terças e quintas-feiras, das 19 às 22 horas. Haverá seis cursos específicos, além da aula magna (palestra introdutória) e da palestra de encerramento.
Programa completo, preços e inscrições: acessar o site da Universidade Secovi, www.unisecovi.com.br.
Em sua explanação no CDU, Mariangela agradeceu às 16 empresas patrocinadoras do Programa. Além disso, 14 entidades, entre as quais a AELO, apoiam a iniciativa. As logomarcas das entidades e das empresas foram projetadas na tela (foto) e aparecem nas peças publicitárias da UniSecovi. A professora ressaltou que, em 2024, os cursos tiveram 159 alunos de 9 Estados brasileiros e que o patrocínio teve importância para financiar bolsas concedidas a profissionais de órgãos públicos.
Qual o futuro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e como levar moradia à população sem seus recursos? Esse e outros temas estratégicos, como capacitação e ampliação da mão de obra, cidades sustentáveis e segurança jurídica, pautam a programação do Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC), o maior evento da construção e do mercado imobiliário brasileiros, desta vez programado para São Paulo.
Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o evento inaugura a renovação do formato do ENIC, mais tradicional e longevo encontro técnico do setor. Para celebrar sua centésima edição, a CBIC apresenta uma trilha de conteúdo internacional.
O ENIC 100 acontece em conjunto com a Feira Internacional da Construção Civil (Feicon), da partir de terça-feira, dia 8 de abril, e vai até o dia 11, no Pavilhão 8 do São Paulo Expo, junto à Rodovia dos Imigrantes.
O evento é 100% gratuito. Inscrições abertas.
Veja a programação e garanta a sua vaga:
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi convidado para a cerimônia de abertura. Já estão confirmadas as presenças do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, e do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, em plenária que discutirá segurança jurídica e sustentabilidade empresarial. O ENIC 100 receberá ministros de Estado e outras autoridades, dirigentes de entidades empresariais de todo o ecossistema da construção e indústria imobiliária, empresários, profissionais e especialistas do setor no Brasil e de diversos outros países.
O cenário econômico e suas implicações para o mercado imobiliário estiveram no centro das discussões durante a Rodada de Negócios de Mercado Imobiliário, promovida pela Comissão de Indústria Imobiliária (CII) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Realizado de forma online e transmitido via Zoom, em 26 de março, o evento reuniu especialistas do setor para analisar os desafios impostos pelos juros elevados e as estratégias para manter a competitividade e viabilidade dos projetos.
O impacto das taxas de juros no planejamento financeiro das incorporadoras foi um dos pontos centrais do debate. A necessidade de um planejamento cuidadoso das planilhas de viabilidade e da atenção aos prazos de aprovação dos projetos foi enfatizada, dada a influência direta do custo do crédito sobre os investimentos imobiliários. “Os juros altos impõem desafios significativos ao setor, exigindo um planejamento cuidadoso das planilhas de viabilidade e atenção redobrada aos prazos de aprovação de projetos”, afirmou Ely Wertheim, vice-presidente da CII e presidente executivo CEO do Secovi-SP. Ele também destacou a importância de encontros presenciais da comissão, mencionando a recepção calorosa que tiveram em Fortaleza.
As condições macroeconômicas e seus desdobramentos para o setor foram analisadas sob diversas perspectivas. A guerra comercial entre potências internacionais, os efeitos da política econômica dos Estados Unidos e a valorização do dólar frente ao real são fatores que impactam diretamente o Brasil. “A situação fiscal do Brasil segue desafiadora, com o aumento da dívida pública reforçando a necessidade de ajustes fiscais”, pontuou Fernando Machado Gonçalves, superintendente de pesquisa macroeconômica do Itaú Unibanco. Ele também alertou para o efeito da inflação dos alimentos na popularidade do governo federal, apontando que as oscilações no custo de vida têm impacto direto na economia doméstica e, consequentemente, no setor imobiliário.
A escassez de recursos na poupança e os desafios do crédito imobiliário foram temas amplamente debatidos. Com os bancos cada vez mais dependentes de letras financeiras para manter o financiamento habitacional, o mercado de médio e alto padrão enfrenta obstáculos adicionais. “Enquanto o segmento de baixa renda se mantém protegido pelo programa habitacional, os imóveis de médio e alto padrão enfrentam desafios devido ao custo elevado do crédito”, analisou Milton Davila, Superintendente de Crédito Imobiliário do Banco Itaú. Ele destacou ainda que, apesar dos desafios, o mercado imobiliário permanece resiliente e estratégico para os bancos.
O endividamento das famílias e seu reflexo no setor imobiliário também foram abordados. O crescimento do crédito consignado foi identificado como um fator que pode comprometer a capacidade de pagamento e, consequentemente, dificultar a aquisição da casa própria. “Precisamos acompanhar de perto o crescimento desse tipo de crédito e seus efeitos na capacidade de pagamento das famílias”, alertou Clausens Duarte, VP da área de Habitação de Interesse Social (CHIS) da CBIC, reforçando a necessidade de um monitoramento rigoroso das tendências de endividamento.
Os dados sobre financiamento imobiliário trouxeram perspectivas otimistas para o setor. O crescimento registrado no financiamento habitacional em janeiro e a estabilidade da poupança foram apontados como indicadores positivos. Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, explicou: “O mês de janeiro registrou um crescimento no financiamento imobiliário, e a poupança se mantém estável. O setor continua sendo um pilar fundamental para os bancos, especialmente devido à baixa inadimplência”.
A ampliação do acesso ao crédito habitacional também foi destaque na discussão. O orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi executado de maneira estratégica para permitir a criação de uma nova faixa estendida, aumentando o número de unidades financiadas. “Essa ampliação busca aumentar o acesso ao crédito habitacional, garantindo mais moradias para a população”, destacou Luís Fernando, consultor econômico da CBIC. Henriqueta Arantes, consultora da CBIC e membro do conselho curador do FGTS, complementou ressaltando que as mudanças nos tetos de renda dentro do programa habitacional são fundamentais para ampliar seu alcance. “Esses ajustes são fundamentais para ampliar o alcance do programa e atender melhor às necessidades habitacionais da população”, afirmou.
A Rodada de Negócios proporcionou um espaço valioso para que empresários, investidores e especialistas compartilhassem percepções sobre o setor em diferentes regiões do Brasil. A troca de experiências ofereceu um panorama diversificado do mercado imobiliário, permitindo uma análise aprofundada dos desafios e oportunidades enfrentados atualmente.
A Associação dos Desenvolvedores Urbanos do Estado de Goiás (ADU-GO), entidade parceira da nossa AELO, vem conseguindo ótimos resultados na campanha Lote Legal, de combate aos loteamentos clandestinos nos municípios goianos. Tem sido fundamental o apoio do Ministério Público e das Polícias Civil e Militar, além das prefeituras.
Nesta edição, o AELO ON apresenta um vídeo da ADU-GO que focaliza o combate aos clandestinos em Cavalcante, município de cerca de 12 mil habitantes, situado no Norte do Estado, a 500 quilômetros de Goiânia e a 350 quilômetros de Brasília. O Parque Chapada dos Veadeiros, bastante visitado por turistas, é a principal atração da região.
O AELO ON agradece ao diretor Francisco Lopes, da ADU-GO, por ter compartilhado o vídeo com o jornalista Luiz Carlos Ramos, assessor de Comunicação da AELO.
Este é o link do vídeo:
Um dos maiores traficantes de drogas do Rio de Janeiro, Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como “Peixão”, que age também como loteador clandestino em bairros cariocas, focalizado no AELO ON 1.029, em 20 de março, voltou a ser assunto na imprensa, por conta de mais uma atividade criminosa, a de traficante de armas.
O programa “Fantástico”, da TV Globo, divulgou a notícia em primeira mão, em 23 de março. O jornal “O Globo” e o site G1 repercutiram o assunto durante a semana, com destaque.
A manchete da página 16 de “O Globo” na edição do dia 24 foi “PF: Peixão comprava armas com entrega em casa”.
Esse episódio do Rio repercutiu na AELO, onde o presidente Caio Portugal tem insistido na tese de que o crime organizado avança no campo dos loteamentos clandestinos, como já se viu em vários outros municípios, entre os quais Cotia-SP. Desde o lançamento da campanha Lote Legal, de combate aos clandestinos, nossa entidade defende a união dos esforços das polícias civil, militar e ambiental; das prefeituras e do Ministério Público para tentar banir a ilegalidade na criação de loteamentos.
Aqui está um resumo da reportagem do jornal “O Globo”:
Um dos traficantes mais procurados do País, Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, um dos chefes do Terceiro Comando Puro (TCP), montou um esquema próprio de importação de armamento pesado para abastecer as favelas sob seu controle, na Zona Norte do município do Rio de Janeiro.
De acordo com a investigação da Polícia Federal (PF), as compras incluíam drones, fuzis e até granadas, enviados ao Brasil por empresas de transporte e até pelos Correios.
Alguns áudios obtidos pela Polícia Federal mostram “Peixão” negociando com fornecedores internacionais a compra de drones e equipamentos anti-drone. Numa das gravações, o traficante diz: "A partir de agora, a gente já não vai parar mais não, né? Toda semana a gente vai estar comprando alguma coisa. Eu vou me programar pra semana que vem fazer uma compra de 100 mil”.
Os investigadores relembram que “Peixão” se diz “dono” de um pedaço do Complexo de Israel, na Zona Norte, onde moram cerca de 140 mil pessoas.
As investigações apontam que o traficante era assessorado por Everson Vieira Francesquet – apelidado de “Deus” em contatos com fornecedores. Everson atuava como armeiro da facção e coordenava as importações. Ele foi preso após tentar retirar um fuzil anti-drone identificado como “brinquedo eletrônico” numa das encomendas dos Correios para o município de Nova Iguaçu.
No celular de Everson, a PF encontrou mensagens com vendedores da China e do Paraguai. As armas eram compradas em dólar e enviadas com códigos de rastreamento.
Recibos da empresa DHL mostram entregas de Hong Kong para a casa de Everson. Em uma das mensagens, ele afirmou que compraria cinco equipamentos anti-drone de uma vez. "Veja a melhor forma de envio, dessa vez vou comprar 5 de uma vez. Tenho muitos clientes que querem isso", diz “Peixão”.
“Peixão” também usava transportadoras locais para receber armamentos. "Eu consigo a transportadora que traz, já. Já tenho contato com a transportadora que vai trazer, até se for um fuzil. Não tem problema”, diz Peixão em áudio.
O esquema envolvia “laranjas” que movimentavam grandes quantias via Pix. Comprovantes mostram pagamentos de R$ 30 mil e R$ 32 mil usados na compra de armas.
A Polícia Federal afirma que a facção comprava fuzis do Paraguai por valores que variavam entre R$ 7,5 mil e R$ 15 mil. A operação revelou ainda que Everson foi preso novamente neste mês, ao se apresentar à Justiça. Ele responde por tráfico internacional de armas e participação em organização criminosa. A PF quer sua transferência para um presídio federal.
Em entrevista ao programa “Fantástico”, a PF defendeu maior integração entre órgãos de segurança para combater a entrada de armas no País. “A integração tem um papel fundamental nisso. Os problemas são muito grandes e complexos e exigem coordenação e união de esforço. Desde que assumiu aqui, não só agora, já busca isso, tanto com Receita Federal, IBAMA, em todas as nossas vertentes de trabalho, a gente vem buscando Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria de Segurança”, afirmou à TV Globo o superintendente Fábio Galvão.
“Peixão” segue foragido. A Polícia Civil já fez operações para tentar prendê-lo, incluindo a destruição de um resort do tráfico construído dentro de uma favela, com academia, piscina e lago artificial. Agora, ele também é indiciado por importação ilegal de armas e equipamentos de guerra.
Em nota, os Correios informaram que mantêm atuação rigorosa no combate ao envio de objetos ilícitos e colaboram com órgãos de segurança. A DHL Express afirmou que não compactua com atividades criminosas e acompanha o caso. O AliExpress declarou que repudia qualquer atividade criminosa e está disponível para colaborar com as autoridades responsáveis.
Mansão do traficante
O AELO ON n.º 1.029, publicado em 20 de março, reproduziu reportagem de José Maria Tomazela para o “Estadão”, mostrando o lado de loteador clandestino do traficante “Peixão”.
Relembrando o boletim de duas semanas atrás. Título da matéria de Tomazela: “Polícia faz operação no Complexo de Israel e em Parada de Lucas para demolir imóveis de luxo e até resort de traficante Peixão”.
Aqui está um resumo do texto do jornal:
Uma operação conjunta das polícias civil e militar demoliu imóveis de luxo no Complexo de Israel, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre eles está um resort mantido pelo traficante “Peixão” em Parada de Lucas, perto da Avenida Brasil, da Ilha do Governador e do Aeroporto Internacional Tom Jobim.
“Peixão” é apontado como um dos chefes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), que age dentro e fora dos presídios do Estado do Rio. Foragido, o traficante tem na polícia uma ficha com mais de dez mandados de prisão.
O traficante acumula imóveis de luxo, entre eles o chamado ‘resort green’, um amplo espaço com piscinas e um lago para a criação de carpas coloridas. Na mansão de “Peixão”, funciona também uma academia de ginástica completa, com equipamentos modernos.
Conforme a Delegacia de Repressão a Entorpecentes, responsável pela investigação, o imóvel foi construído com dinheiro ilícito e funciona também como uma fortaleza do tráfico, armazenando armas e drogas. A academia de ginástica, que já foi desmontada, funcionava como ponto de encontro da facção, segundo a polícia.
Esta foto, tirada pela Polícia Civil do Estado do Rio, mostra o trabalho de policiais para destruir, com máquinas, o resort no Complexo de Israel, usado pelo traficante “Peixão”.
Ao ocupar o terreno, o traficante cometeu ainda crime ambiental, pois construiu em a área é de proteção, segundo a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. Além da destruição de extensa vegetação nativa, houve o desvio de um curso de água para abastecer o lago dos peixes.
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