Aelo On
Informativo Periódico
Ano 22– N.º 962
São Paulo, 26 de outubro de 2023
A sede da AELO enviou às empresas de loteamento e desenvolvimento urbano, na segunda-feira, dia 23, a mensagem do presidente Caio Portugal que deu início à ampla pesquisa Caracterização do Perfil Econômico do Setor de Loteamento e Desenvolvimento Urbano. Em anexo, seguiu um questionário idealizado pela Ecconit Consultoria Econômica.
Vale a pena relembrar que esse tema foi lançado ao público por meio do boletim AELO ON da última quinta-feira. E permanecerá em pauta na AELO, com prioridade, nas próximas semanas.
Em sua mensagem, Caio Portugal manifestou otimismo quanto aos rumos da pesquisa. Ele destacou a importância desse minucioso levantamento e a necessidade de todas as empresas – tanto as associadas à AELO quanto as não-associadas – responderem às questões até 10 de novembro.
Sancionado em 13 de julho, o sistema abre a possibilidade de os inscritos optarem pela compra de lote urbanizado para construir casa própria por meio de financiamento.O boletim AELO ON n.º 962 reproduz, a seguir, as explicações do presidente Caio Portugal.
A AELO – Associação das Empresas de Loteamento e de Desenvolvimento Urbano, de âmbito nacional, presente em 21 Estados, e que representa mais de 1.000 empresas em atividade em loteamento e desenvolvimento urbano, tem o prazer de lhe enviar um link, o qual contém um formulário, cujo preenchimento será o ponto de partida para a elaboração de amplo material informativo destinado a beneficiar diretamente o nosso setor e, em especial, cada uma das empresas loteadoras.
Este trabalho conjunto, loteador por loteador, empresa por empresa, sob a liderança da AELO, resultará no documento: Caracterização do Perfil Econômico do Setor de Loteamento e Desenvolvimento Urbano, a ser processado pela empresa Ecconit Consultoria Econômica, por solicitação da nossa entidade.
O preenchimento do formulário, por todas as empresas, será decisivo para a qualidade deste trabalho.
Importante: as informações resultantes desta empreitada levarão a um ganho de todo o setor, com vistas à elaboração de políticas públicas dos níveis federal, estadual e municipal, assim como um reforço específico às próprias empresas, em seus diálogos com órgãos públicos responsáveis pela aprovação de novos empreendimentos.
Diante da importância do material a ser produzido pela Ecconit, toda a AELO, constituída de diretores, conselheiros, gestores, colaboradores e comunicadores, se concentra na difusão deste formulário e na orientação sobre o seu preenchimento por parte das empresas.
Desde já, deve ficar bem claro que somente a consultoria Ecconit terá acesso aos dados a serem fornecidos pelas empresas por meio das respostas ao questionário.
Segurança total: no material a ser produzido, não será possível identificar esta ou aquela empresa, este ou aquele loteamento. Portanto, as informações de uma empresa não serão compartilhadas com empresas concorrentes.
Por conta da amplitude ambicionada para a elaboração do material, é evidente que o preenchimento do formulário, por parte de cada empresa, requer especial atenção e algum tempo de trabalho.
As empresas loteadoras devem acessar o formulário por meio do link:
https://forms.gle/4G4q7sHvQtYr5yLN8
Vale a pena você fazer uma leitura cuidadosa de cada tópico para, em seguida, escrever as respostas, item por item.
As respostas ao formulário devem ser enviadas impreterivelmente até 10 de novembro, às 17 horas.
A AELO ficará à disposição para os esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários, através do e-mail [email protected].
Ao encerrar esta mensagem, enfatizamos, mais uma vez, que a imprescindível participação de todas as empresas loteadoras, associadas ou não à AELO, é que vai garantir o sucesso desta importante missão de âmbito coletivo e os consequentes resultados positivos.
Estamos todos juntos!
Ao encerrar sua mensagem, Caio Portugal enfatizou, mais uma vez, que a imprescindível participação de todas as empresas loteadoras, associadas ou não à AELO, é que vai garantir o sucesso desta importante missão de âmbito coletivo e os consequentes resultados positivos. Sim, estamos todos juntos! Muito obrigado!Não basta fazer. É importante mostrar que faz… E como faz. Esse estilo de transparência tem norteado a AELO, como entidade de âmbito nacional, reunindo empresas de loteamento e desenvolvimento urbano de 21 Estados. Assim como aconteceu em iniciativas anteriores da AELO, entre as quais o Selo de Regularidade de Aprovação (SRA), lançado em 2002, e a campanha Lote Legal, de combate aos loteamentos clandestinos, lançada em 2021, a pesquisa Caracterização do Perfil Econômico do Setor de Loteamento e Desenvolvimento Urbano, de 2023, conta com amplo sistema de divulgação, agora mais moderno e diversificado.Nesta semana, já estão sendo veiculados dados sobre a pesquisa, num trabalho a ser intensificado nos próximos dias pela Assessoria de Comunicação da AELO e pela agência de propaganda e marketing 6P, sob o apoio logístico da equipe da sede da AELO. Os funcionários da entidade farão contatos telefônicos com os associados, pedindo-lhes que colaborem com a pesquisa por meio do cuidadoso preenchimento do questionário.
Paralelamente aos boletins semanais AELO ON, são usados canais nas mídias sociais, com informações básicas e com vídeos de especialistas sobre a importância da pesquisa a cargo da empresa Ecconit. O primeiro vídeo apresentou a palavra de Caio Portugal e começou a ser veiculado no Instagram na segunda-feira.
A chegada da 6P à AELO, ocorrida há quatro meses, garante um reforço de criatividade e modernidade ao conjunto da comunicação, em que já havia a tradicional credibilidade da nossa equipe de jornalistas.A empresa Ecconit Consultoria Econômica Ltda., responsável pela nova pesquisa da AELO, foi fundada em 2012, com sede no Rio de Janeiro, e com escritórios também em São Paulo. Já prestou serviços à Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e ao Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), entre dezenas de clientes atendidos nos últimos anos.A equipe técnica da Ecconit para desenvolver o projeto encomendado pela AELO, a Caracterização do Perfil Econômico do Setor de Loteamento e Desenvolvimento Urbano, é liderada pelos experientes Robson Gonçalves, Luis Fernando Melo e Anna Maria Castelo.
A AELO, fundada há 42 anos, sempre procurou desenvolver pesquisas, recorrendo a empresas especializadas. Um dos maiores exemplos é a pesquisa sobre o Mercado de Loteamentos no Estado de São Paulo, que foi instituída há seis anos, numa parceria da AELO e do Secovi-SP com a empresa Brain. Os relatos trimestrais sobre projetos de loteamentos e comercialização de lotes, apresentados em cada reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU), tem ajudado as empresas a nortear o caminho com vistas a futuros negócios.Esta foto remete a uma importante missão da AELO à cidade de Franca, em 21 de novembro de 2021, foi além da reunião agendada com representantes da Regional da Sabesp.
Entre outros, aqui aparecem Ruth Portugal, do Conselho Fiscal da AELO e coordenadora de grupos de trabalho do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) e Jorgito Donadelli, diretor de Relações Institucionais da AELO (o segundo, da esquerda para a direita).Na ocasião, Ruth e Jorgito concluíram a agenda no município ao fazerem uma visita ao prefeito de Franca, Alexandre Ferreira (o quarto, da esquerda para a direita), com quem conversaram sobre a legislação para novos projetos de loteamentos e sobre a campanha Lote Legal, para a qual nossa entidade já conta com apoio de vários órgãos públicos, prefeituras e entidades. Ferreira afirmou estar de acordo com a ação conjunta encabeçada pela AELO para o amplo combate aos loteamentos clandestinos.
Agora, a missão é outra. Jorgito Donadelli, que é delegado Regional da AELO em Franca desde 2012 e que se tornou membro da Diretoria em 2017, vem dando constante apoio à comunicação da nossa entidade e se dispôs a reforçar o apelo feito pelo presidente Caio Portugal às empresas de loteamento e desenvolvimento urbano do Brasil, associadas à AELO ou não associadas, para que respondam, criteriosamente, ao questionário lançado oficialmente na segunda-feira.
Como dirigente da entidade e como diretor da empresa francana JFD Empreendimentos, Jorgito tratou de ler atentamente o questionário idealizado pela empresa Ecconit para materializar a pesquisa Caracterização do Perfil Econômico do Setor de Loteamento e Desenvolvimento Urbano. E ele chegou a algumas conclusões, agora repassadas aos leitores do boletim semanal AELO ON: “As perguntas do questionário exigem atenção e tempo de quem se encarrega de respondê-las em nome das empresas, mas essa dedicação será recompensada por um ganho concreto. Trata-se de um projeto de grande importância para os empreendedores de loteamento em geral, daí a necessidade de todos atenderem ao apelo do presidente da AELO, Caio Portugal”.
Além disso, Jorgito Donadelli endossa as explicações do presidente Caio a respeito do fato de haver total segurança em torno dos dados que as empresas passam à Ecconit: “São informações confidenciais, a serem mantidas somente entre os responsáveis pela pesquisa na Ecconit, e que não serão compartilhadas com ninguém”.
Ele relembra que, no mundo moderno, está comprovada a importância de pesquisas como ferramentas de apoio ao desenvolvimento das empresas: “Além de tudo, a própria AELO, com 42 anos de história, ultimamente consolidada como entidade de âmbito nacional, contando com mais de 1.000 empresas associadas de 21 Estados, é uma garantia de credibilidade. Mãos à obra. Que todos tratem de preencher o formulário recebido e enviá-lo de volta à sede da AELO até 10 de novembro”.O conceituado arquiteto e urbanista Luciano Borghesi Filho (foto), autor de projetos que se consolidaram em vários Estados, já é bastante conhecido dos leitores do boletim AELO ON, graças ao seu trabalho cotidiano em desenvolvimento de loteamentos diferenciados e também em bairros planejados, como consultor de estratégia de produto imobiliário da DRTZ, empresa em que atua há quase 20 anos.A convite da Assessoria de Comunicação da AELO, Luciano Borghesi Filho, nosso frequente colaborador, escreveu mais um artigo destinado a inspirar profissionais que idealizam melhores cidades. O AELO ON agradece a ele.Este é o texto escrito por Luciano Borghesi Filho, “Os bairros planejados e seu impacto no mercado de desenvolvimento urbano”, especialmente para esta edição do boletim AELO ON:
Há mais de 40 anos foram lançados os bairros planejados Riviera de São Lourenço, em Bertioga-SP, e Jurerê Internacional, em Florianópolis-SC, atualmente referências no mercado de desenvolvimento urbano no Brasil. No final da década de 1990, com a estabilização da economia, vários bairros planejados foram a mercado, tais como o Villa Flora, em Sumaré-SP (mostrado nesta foto); Pedra Branca, em Palhoça-SC, e Colina de São Francisco, no município de São Paulo.Esses empreendimentos tinham em comum o intuito de criar novas centralidades urbanas com uso misto, ofertar espaços urbanos qualificados, incentivar a integração da comunidade, deslocamentos a pé e a ofertar múltiplas tipologias de produtos imobiliários na mesma geografia, seja lote unifamiliar, casas em condomínios horizontais ou apartamentos em condomínios verticais. Adicionais a comércio e serviços, muitas vezes ofertam equipamentos religiosos, educacionais e de saúde.
Inicialmente o mercado não entendia a proposta de uma tipologia de produto tão abrangente e com muitos diferenciais qualitativos, passiveis de se vivenciar e constatar apenas após a entrega das primeiras etapas do empreendimento, mas, passados quase 30 anos da segunda onda de lançamentos de bairros planejados, atualmente se constata uma multiplicação de lançamentos de bairros planejados em todas as faixas de renda por todo o mercado nacional e a população começa a entender as vantagens desta tipologia de produto imobiliário e almejar a viver em bairro planejado ou em um loteamento que, ao menos, tenha parte dos diferenciais que resultam em uma melhor qualidade de vida para os seus futuros moradores.
Esta nova expectativa da população é que impacta todo o mercado de desenvolvimento urbano, independente da escala ou faixa de renda do público-alvo. O projeto urbanístico deve ser concebido a partir de uma centralidade, um ponto de gravidade natural do empreendimento, que pode ter comércio e serviços locais ou ser utilizado para o lazer e convivência comunitária. Também, é frequente e esperada, neste modo de atuação empresarial, a oferta de diferentes tipologias de produtos numa mesma geografia, o que amplia o público-alvo e aumento a velocidade de comercialização do empreendimento.
Outro aspecto muito importante, é a integração comunitária, em geral respaldada por uma Associação de Moradores/Proprietários, cujo principal objetivo social é a integração comunitária, desenvolvimento de atividades sociais e educacionais, assim como a zeladoria das áreas e edificações públicas e comunitárias e a implantação de um sistema complementar de
segurança. Em geral, o nível de segurança desses bairros planejados é superior aos bairros vizinhos e seus moradores se sentem confortáveis em transitar e permanecer nos espaços públicos a qualquer hora do dia ou noite, resgatando a qualidade de vida do passado.
Os desenvolvedores urbanos que materializaram bairros planejados na sua plenitude ou absorvem alguns de seus atributos em seus loteamentos, certamente se beneficiam com o maior diferencial de mercado desta tipologia de produto, se alinham com a indiscutível nova expectativa dos clientes, se tornam referência no seu mercado de atuação, conseguem ofertar um maior volume de unidades em uma mesma geografia, tem maior velocidades de vendas e incrementam os resultados dos seus empreendimentos.
A sociedade se beneficia em desfrutar de uma tipologia de produto que oferece maior qualidade de vida, conveniências a uma curta caminhada de suas residências, integração social e nível de segurança que remete à tranquilidade do passado ou de pequenas cidades a um custo operacional palatável para um amplo espectro da população brasileira.
É uma tipologia de produto que privilegia a integração com o entorno por serem abertos e tem um enorme potencial para substituir e competir com os condomínios fechados, cujo custo operacional é alto e inacessível para a maior parte da sociedade.
Olhando para o futuro, é inquestionável que o mercado de desenvolvimento urbano será cada vez mais impactado por esta tipologia de produto, seja replicando o modelo na sua plenitude ou replicando apenas alguns dos seus atributos, independente de escala, faixa de renda ou geografia.Uma ação integrada de preservação das áreas de mananciais, realizada em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, resultou no embargo de 18 residências na Estrada da Quinta Divisão, no distrito de Palmeiras. De acordo com a Prefeitura de Suzano, as construções estavam irregulares.Promovida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a ação contou com o apoio do Grupamento de Proteção Ambiental (GPA) da Guarda Municipal de Suzano, do Departamento de Fiscalização de Posturas e de órgãos ambientais do Estado de São Paulo, como a Polícia Militar Ambiental, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e a Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade.
Os integrantes dessas representações compõem o Grupo de Fiscalização Integrada do Alto Tietê Cabeceiras (GFI-ATC), que contribui com o município nas ocorrências relacionadas aos crimes ambientais. Também fazem parte das ações ligadas ao trabalho entidades de classe como o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI-SP) e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CRECI-SP), além da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
De acordo com a administração municipal, os moradores encontrados nas residências foram notificados pela prefeitura e pelos órgãos estaduais e todos vão prestar os esclarecimentos necessários às autoridades policiais. Por parte do Poder Executivo municipal, o processo segue agora de forma administrativa para que possam ser investigados, de forma técnica e ambiental, os aspectos ligados ao uso e ocupação do solo. Não houve condução de nenhuma pessoa até a delegacia de polícia.
O secretário municipal de Meio Ambiente, André Chang, explicou: “Nosso trabalho é atuante e vigilante. Estamos atentos às diversas situações que põem em risco a integridade do nosso ecossistema. Vamos trabalhar para interromper práticas criminosas em áreas de preservação e prevenir outras iniciativas que possam causar danos ambientais. Quando preservamos a qualidade da água que vem dos nossos mananciais, estamos preservando a vida das pessoas”.Policiais militares da 3.ª Unidade de Policiamento Ambiental do Estado do Rio de Janeiro, em atendimento a uma denúncia da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental de São Fidélix, estiveram na Estrada Vargem Grande para fiscalizar possível crime de aterro ilegal em curso hídrico e obras de um loteamento irregular. O município de São Fidélix, de pouco mais de 40 mil habitantes, fica na região de Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado.No local, os policiais fizeram uma fiscalização ambiental e verificaram que um curso d’água estava sendo aterrado. O aterro, em Área de Preservação Permanente, chegava a 2 mil metros cúbicos. Lá, não havia placas de venda de terrenos, mas notou-se a demarcação de inúmeros lotes, com o uso de piquetes. A área foi interditada.A aprovação do projeto de privatização da Sabesp, companhia de saneamento básico, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo é o grande desafio do governador Tarcísio de Freitas para os próximos dois meses. Ele enviou o projeto ao Legislativo em 17 de outubro, juntamente com uma proposta de reforma administrativa e o texto que permite a flexibilização de gastos da educação para destiná-los à saúde. Os projetos prioritários do governador chegam à Assembleia após um ajuste na articulação política no início da sua gestão. Sem essa rearrumação, avançar com esses temas seria ainda mais difícil, de acordo com observadores políticos.No caso do projeto da Sabesp, a equipe de Tarcísio sabe do tamanho dos problemas, como ressaltou o jornal “Estadão”: basta olhar o trabalho que andaram tendo, em pautas semelhantes, vários governadores de outros Estados, políticos de direita, pré-candidatos à Presidência da República e que se reuniram com Tarcísio em São Paulo. Romeu Zema, de Minas Gerais, por exemplo, ainda não conseguiu, em quase cinco anos de gestão, levar adiante a ambição de privatizar a Copasa, companhia que corresponde à Sabesp em seu Estado.
Tarcísio de Freitas corre contra o tempo e tenta acordos com deputados, na esperança de o projeto ser votado até dezembro, antes do recesso parlamentar. O projeto prevê que, com a privatização, a participação do Estado de São Paulo deverá cair para algo entre 15% e 30%. O texto diz que a desestatização permitirá a redução de tarifas e a antecipação da universalização do saneamento no Estado.
No caso de Minas Gerais, Romeu Zema não conseguiu sequer tirar seu projeto da gaveta para apresentá-lo aos deputados. Até agora, a única ação foi enviar para a Assembleia uma proposta de emenda à Constituição mineira que derruba a necessidade de referendo popular para a venda dessa companhia e também da estatal de energia, a Cemig. A obrigação está na Constituição do Estado por iniciativa do ex-presidente Itamar Franco na época em que era governador mineiro de Minas (1999-2002).
A PEC de Zema para facilitar a privatização foi enviada apenas no dia 21 de agosto, já no quinto ano de mandato. De lá para cá, a proposta de apenas dois artigos e 213 caracteres demorou quase dois meses para ser lida em plenário e ser enviada à Comissão de Constituição e Justiça, onde está desde o início desta semana. Ainda não há acordo que possibilite a aprovação nem sequer desse primeiro passo. Por isso, o governo não enviou qualquer proposta de venda da Copasa, apesar de constantes promessas do governador mineiro.
Havia a expectativa de que a privatização pudesse estar prevista no plano de recuperação fiscal do Estado, enviado recentemente aos deputados e cujo conteúdo está guardado a sete chaves pelo presidente da Assembleia Legislativa. Porém, um deputado já disse que, pelo que teve acesso, apenas a privatização da Codemig – que controla a exploração de nióbio – está prevista no texto, e não as da Cemig e da Copasa. Especula-se que, na melhor das hipóteses, a da Cemig possa ser apresentada nas próximas semanas. E nada se sabe sobre a da Copasa.Quinta-feira, 2 de novembro, será Dia de Finados, dia para se reverenciar a memória de pessoas queridas que se foram e para ser dedicado também às orações pelo Brasil e pela paz no mundo.
A AELO, que terá expediente normal até as 17 horas da próxima quarta-feira, 1.º de novembro, estará fechada no feriado de quinta-feira e também na sexta-feira, dia 3, assim como no fim de semana. O trabalho será retomado na segunda-feira, dia 6.O boletim AELO ON, habitualmente expedido aos associados às quintas-feiras, desta vez será antecipado para quarta-feira, 1.º de novembro.
Que seja um feriado de paz, harmonia e reflexões para todos.AELO: (11) 3289-1788 www.aelo.com.br