Boletim Online
Informativo Periódico
Ano 22– N.º 957
São Paulo, 21 de setembro de 2023
O Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU), parceria de vitórias entre a AELO, o Secovi-SP e o SindusCon-SP, completou 23 anos em julho e celebrou, na reunião de 14 de setembro, o sucesso de mais um trabalho conjunto, a inclusão da opção pelo lote urbanizado no programa Minha Casa Minha Vida, em que foi fundamental a nossa parceria com entidades imobiliárias de Goiás.
Caio Portugal, presidente da AELO, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP e coordenador do CDU, abriu o encontro híbrido, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, anunciando dois temas de destaque: o lançamento de novas ações entre entidades parceiras e a decisão da AELO de promover, em breve, o 1.º Simpósio Nacional sobre o Mercado de Loteamentos.Nesta foto, o coordenador Caio Portugal, ao centro, no momento da abertura da reunião o CDU. Junto à mesa, também estiveram, da esquerda para a direita, o engenheiro Jonas Mattos, o diretor de Assuntos Regionais da AELO, Elias Zitune; o presidente da Associação dos Desenvolvedores Urbanos de Goiás (ADU-Goiás), João Victor Araújo; o presidente executivo CEO do Secovi-SP, Ely Waltheim; o vice-presidente da AELO, Luis Paulo Germanos; o representante da Brain Inteligência Imobiliária em São Paulo, Hamilton Leite, e a coordenadora do Programa de Cursos de Loteamentos 2023 da Universidade Secovi, professora Mariangela Machado.
A cobertura do CDU, nesta edição do boletim, é dos jornalistas Luiz Carlos Ramos (textos) e Calão Jorge (fotos)O presidente da AELO, Caio Portugal anunciou no CDU os planos para a realização de um simpósio de âmbito nacional sobre as perspectivas do mercado de loteamentos, cujos resultados deverão ser publicados pelo jornal “Estadão”. Um dos temas do debate será a expressiva vitória de entidades imobiliárias na luta para que o lote urbanizado viesse a ser incluído no novo Minha Casa Minha Vida. Esse programa, sancionado como lei em 13 de julho, traz mudanças em relação às versões anteriores. Um destaque no aprimoramento das regras é a ampliação das opções disponíveis às famílias em busca do financiamento para moradias. Antes limitado a casas e apartamentos, o crédito poderá ser usado também para a aquisição de lotes, dando aos compradores a vantagem de construir a casa no estilo que desejarem.
Caio Portugal explicou aos participantes do CDU que a ideia de um simpósio nacional surgiu numa reunião dele com Cida Cavalcanti, gerente da área de imóveis no Departamento Comercial do “Estadão”, em 8 de agosto, na sede da AELO. A equipe da Redação do jornal vai participar do evento, que dará origem a um novo Caderno de Loteamentos, o terceiro da série de parcerias entre a AELO e o “Estadão”. Nos próximos dias, a ideia básica sobre o simpósio vai amadurecer por meio de novos contatos de Caio com dirigentes imobiliários e com a representante do jornal.
João Victor Araújo, presidente da Associação dos Desenvolvedores Urbanos de Goiás (ADU-Goiás), entrevistado pelo AELO ON, disse que a vitória das entidades imobiliárias na tramitação do Minha Casa Minha Vida começou com as primeiras iniciativas de Caio Portugal junto à Câmara dos Deputados e a ministérios do governo federal: “Em junho e julho, nós todos demos a arrancada final, decisiva para atingirmos essa valiosa conquista. E estamos levando adiante outras iniciativas em conjunto, como um evento de valorização do Lote Legal”. Esta foto foi tirada por Calão Jorge, no CDU, durante uma troca de ideias entre o presidente da AELO, Caio Portugal, e o presidente da Associação dos Desenvolvedores Urbanos de Goiás (ADU-Goiás), João Victor Araújo, à direita. Também participou do bate-papo o diretor Institucional da ADU-Goiás, Francisco Lopes, que aparece à esquerda.O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), a ADU-GO e o Secovi-GO, com apoio da AELO de âmbito nacional, programaram para 5 de outubro, às 13h30, em Goiânia, o Workshop Lote Legal. Durante o evento, no Auditório do Ministério Público, vai ocorrer a instalação do Fórum Permanente do Lote Legal. A AELO, idealizadora da campanha Lote Legal, que tem recebido inúmeras adesões, vai colocar o time da sua sede, em São Paulo, à disposição dos organizadores para responder às questões a serem eventualmente levantadas em Goiânia. É nossa colaboração para o sucesso. Vale a pena ressaltar que essa feliz iniciativa dos dirigentes goianos amplia ainda mais o alcance do combate aos loteamentos clandestinos em todo o País. Lote Legal, sempre!Logo após a reunião do CDU em 14 de setembro, em São Paulo, Caio Portugal conversou com o presidente da ADU-GO e vice-presidente do Secovi de Goiás, João Victor Araújo, e com o diretor Institucional da ADU-GO, Francisco Lopes. Na ocasião, Caio explicou que a AELO vê com entusiasmo a instalação do Fórum Permanente do Lote Legal e dará todo o apoio ao evento de 5 de outubro.
A ADU-GO enviou convite às seguintes instituições:
– Ministério Público de Goiás (MP-GO)
– Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semad)
– Delegacia Estadual de Meio Ambiente (Dema)
– Tribunal de Contas dos Municípios (TCM)
– Tribunal de Contas do Estado (TCE)
– Agência Goiana de Regulação (AGR)
– Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
– Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI)
– Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO)
– Colégio Registral Imobiliário de Goiás (CORI)
– Associação dos Notários e Registradores de Goiás (Anoreg)
– Universidade Federal de Goiás (UFG)
– Associação Goiana dos Municípios (AGM)
– Federação Goiana dos Municípios (FGM)
– EQUATORIAL, concessionária de energia elétrica
– SANEAGO, concessionária de água
Atenção: poderão participar do evento somente membros da ADU-GO, do Secovi-GO, da AELO de âmbito nacional, do Secovi-SP e das entidades listadas acima.A sempre aguardada participação do engenheiro civil Jonas Mattos nas reuniões trimestrais do CDU foi, mais uma vez, de grande importância para as empresas de loteamento, dia 14, especialmente para as que atuam no Estado de São Paulo, sob as regras do GRAPROHAB. O dr. Jonas (foto), que é o representante da AELO e do Secovi-SP nas reuniões do GRAPROHAB – Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo –, discorreu sobre um trabalho que ele preparou nas últimas semanas.Jonas Mattos abriu sua participação no CDU comentando que os fluxogramas explicativos mostrados na sequência de suas explanações, foram extraídos do Manual do GRAPROHAB – Versão 1.01, de 14/04/2023: “Esse estudo tem por finalidade apresentar os Fluxogramas Explicativos do Processo de Aprovação, das Exigências Técnicas, dos Pedidos de Reabertura de Protocolos, dos Projetos Modificativos e dos Projetos Substitutivos, conforme preconizados na Resolução SH n.º 051 de 26 de agosto de 2022.
Uma vez que se trata de um material amplo, o AELO ON pediu auxílio ao dr. Jonas Mattos, que, gentilmente, enviou a este boletim todo o conteúdo do seu estudo, que os interessados podem acessar a seguir:Baixar Fluxogramas GRAPROHABAgradecemos, mais uma vez, ao engenheiro Jonas Mattos, sempre solícito diante de pedidos de colaboração por parte da Assessoria de Comunicação da AELO.O diretor de Assuntos Regionais da AELO, Elias Zitune (foto), falou no CDU sobre providências adotadas pela CETESB, como integrante do colegiado do GRAPROHAB, Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo. Ele mostrou na tela o novo check-list da CETESB, ligada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado. O check-list é referente à verificação de processos no GRAPROHAB.
O documento citado por Elias lista as informações que constituem os itens verificados pela CETESB na análise de processos de licenciamento de empreendimentos habitacionais protocolados no GRAPROHAB pelas empresas de desenvolvimento urbano.Elias Zitune ressaltou a argumentação da CETESB de que o formulário foi elaborado com o objetivo de agilizar a análise das solicitações de licenciamento, ressaltando os aspectos relevantes a serem observados pelos empreendedores e criando um check-list que busca evitar que sejam submetidos à análise da CETESB processos com informações ausentes ou incompletas.
Vale recordar que o engenheiro Jonas Mattos, representante da AELO e do Secovi-SP nas reuniões do GRAPROHAB, tem alertado sobre o fato de a CETESB estar sendo bem rigorosa com relação às suas normas para análise e aprovação e sobre o fato de serem frequentes os casos em que os empreendedores acabam anexando informações incompletas.
Um formulário idealizado pela CETESB é destinado a empreendedores, que devem utilizá-lo como check-list para verificar se todas as informações solicitadas estão apresentadas nos autos de forma clara, objetiva e de fácil localização.
Os detalhamentos das informações solicitadas pelo formulário devem ser realizados no Memorial Descritivo, Laudos ou Relatórios dos respectivos temas.
De acordo com a CETESB, a apresentação do formulário preenchido não exime o interessado de apresentar novas informações, se a Agência Ambiental entender necessário.
O formulário está disponível no site da CETESB, www.cetesb.sp.gov.br.
GRAPROHAB – Versão 01.23.A professora Mariangela Machado (foto), coordenadora dos Cursos de Atividades Específicas de Loteamentos da Universidade Secovi, utilizou seu espaço no CDU para não só fazer um balanço da programação de 2023, que iniciou o sexto e último módulo em 12 de setembro, como também para avisar que já está planejando os cursos de 2024.Entusiasmada, Mariangela disse que os Cursos deste ano estão sendo acessados por 155 alunos, dos quais 25% são do serviço público: “Os alunos são de oito Estados, mostram grande interesse pelos temas e sabem que um bom desempenho garante a eles a inclusão no GEPARSOLO, na atualidade integrado por 37 gestores”.
Os oito Estados com alunos nos Cursos de 2024 são estes: Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
O último módulo do programa está em andamento e vai até 3 de outubro, às terças e quintas-feiras, às 19 horas, focalizando Administração, Inovação, Comercialização e Marketing do Empreendimento.
Mariangela explicou que os interessados em acompanhar as últimas aulas ainda podem se inscrever na Universidade Secovi. Todas as informações são encontradas num link sobre os Cursos, que aparece no anúncio no rodapé deste boletim.
E mais: também será possível acompanhar a palestra de encerramento do programa, agendada para 5 de outubro, que prevê explanações sobre uma startup para a área de loteamentos e a apresentação de um case de empreendimento.
A startup a ser focalizada é a Urbia, do Grupo Sólido Urbanismo, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Estudo de Viabilidade Urbanística e Econômica, utilizando ferramentas tecnológicas rápidas e eficazes.
O empreendimento a ser debatido na palestra de encerramento é o bairro planejado Viva Park Porto Belo, no Litoral de Santa Catarina, a cargo da empresa catarinense Vokkan Empreendimentos, de Itapema.
Mariangela agradeceu às cinco entidades apoiadoras do programa de Cursos, entre as quais a AELO, e às 16 empresas que têm patrocinado as aulas. Ela afirmou que espera um número de patrocinadores ainda maior para 2024. Os cursos foram criados em 1991 pelo saudoso professor Vicente C. Amadei (1932-2020), que os coordenou por 30 anos. No próximo ano, haverá a 34.ª edição do programa.
O panorama do mercado loteamentos no Estado de São Paulo e no Brasil foi apresentado no CDU do dia 14 pelo experiente representante da Brain Inteligência Estratégica em São Paulo, Hamilton Leite (foto).
Hamilton prendeu a atenção dos participantes da reunião ao apresentar o balanço das pesquisas feitas no segundo trimestre de 2023 e as comparações com o trimestre anterior e com anos anteriores. A Brain, com sede em Curitiba, está completando 20 anos de atividades e já atinge todos os Estados do País. Sua parceria com a AELO e o Secovi-SP para focalizar o mercado loteamentos no Estado de São Paulo começou em novembro de 2017. Os levantamentos têm sido um sucesso, pois ajudam a nortear os empreendedores quanto às melhores áreas para novos loteamentos fechados e abertos.
A equipe técnica das pesquisas tem a coordenação do sócio-diretor da Brain, Fábio Tadeu Araújo. Pela empresa, também participar Marcos Kahtalian e Teresa Cristina de Souza. Pelas entidades, a coordenação fica por conta do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
É importante relembrar que as pesquisas paulistas são feitas em 81 municípios, todas as regiões do Estado. A região de Campinas continua a que apresenta maiores volumes de novos loteamentos e de venda de lotes, seguida por Sorocaba e São José do Rio Preto. De abril a junho, foram vendidos 4.471 lotes na região de Campinas. A região de Sorocaba aparece em segundo lugar, com 972. Em seguida, vêm São José do Rio Preto, com 722, e Araçatuba, com 468.
A foto de Calão Jorge mostra Hamilton Leite comentando um dos gráficos projetados na tela. De acordo com a Brain, foram lançados 29 novos loteamentos no Estado, com um total de 10.738 lotes. No segundo trimestre, houve queda de 18% em relação ao movimento do primeiro trimestre. Os estoques de lotes continuam caindo, o que abre caminho para novos lançamentos nos próximos meses.
As pesquisas da Brain em todo o território brasileiro abrangem 273 municípios, entre os quais várias capitais estaduais. Na maioria, houve queda no movimento, mas a tendência de redução da taxa de juros da Selic, favorecendo o crédito, indica melhores perspectivas até o fim deste ano.
As pesquisas estão à disposição das mais de mil empresas associadas da AELO, situadas em 21 Estados.André Pires (foto), um dos três sócios da empresa Funchal Investimentos, atendendo ao convite de Caio Portugal, fez uma explanação para os empreendedores do CDU a respeito de compensação ambiental. O comando da Funchal é constituído também por Olivier Colas, que esteve igualmente na reunião do dia 14, e por Eça Correia.André Pires explicou que o Grupo EQI vem tendo uma expressiva trajetória de crescimento desde 2008, ano de fundação da Índice Investimentos. Em 2020, a BTG Pactual tornou-se associada. Em 2023, a empresa tornou-se corretora.
Onde o Grupo EQI pode ser útil a empreendedores de loteamentos? André Pires relatou que, em 2022, a resolução n.º 110/22 da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo – atualmente Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do ESP –, entrou em vigor, permitindo a implementação e revisão de acordos com a CETESB (TCRA) e dando prioridade para compensação da supressão de vegetação nativa em áreas inseridas em Unidade de Conservação, tema focalizado em reportagem de capa no jornal impresso “AELO Informa” n.º 118, em julho.
Para entrar em conformidade com a lei e suprimir a vegetação, o empreendimento imobiliário tem pela frente duas alternativas, das quais a compensação em Unidade de Conservação surge como a solução mais prática e menos custosa.
O Grupo EQI se dispõe a estudar soluções específicas para eventuais clientes, que venham a mostrar interesse sobre o tema.
Este é o e-mail de contato de André Pires:
[email protected] “Diário do Comércio”, de Belo Horizonte, um dos principais jornais mineiros, publicou, na semana passada, uma reportagem da jornalista Daniela Maciel, sob o título “Loteamentos seguem valorizados no pós-pandemia”, que teve a AELO Minas – entidade associada à nossa AELO – entre as fontes de informação.Uma das fotos publicadas pelo jornal é reproduzida aqui. No município de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, o condomínio de alto padrão Boa Vista negociou mais de dez lotes no primeiro semestre, com preço médio de R$ 400 mil. A foto foi tirada por Jomar Bragança.
O texto da reportagem está na próxima nota do boletim AELO ON.A seguir, reproduzimos a reportagem de Daniela Maciel para o jornal “Diário do Comércio”, de Belo Horizonte. Na página, foi publicada uma foto do presidente da AELO Minas Gerais, Flávio Guerra. Entrevistado, Guerra reforçou que “o sonho do brasileiro é ter uma casa e não um apartamento”.Este é o texto completo de Daniela:
O mercado de loteamentos está aquecido em 2023, segundo revelou uma pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano de Minas Gerais (AELO-MG) e da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG).
O Valor Geral de Vendas (VGV) somou R$ 725 milhões no segundo trimestre de 2023 – um aumento de 46,7% em relação ao primeiro trimestre, que registrou R$ 494 milhões. Os dados são da pesquisa trimestral do setor de loteamento e desenvolvimento urbano de Minas Gerais.
A pesquisa ainda aponta uma procura por lotes em condomínios fechados. O VGV de lotes vendidos nesse perfil superou o VGV de lotes vendidos em bairros (loteamentos), representando 52,2% dos negócios do setor no segundo trimestre.
O maior problema é que o número de lançamentos não vem acompanhando o ritmo das vendas. O lançamento de lotes em Minas Gerais apresentou queda de 30,1% no primeiro semestre deste ano frente ao mesmo intervalo de 2022, segundo pesquisa sobre o setor desenvolvida pela Brain Inteligência Estratégica para as mesmas entidades. Na comparação entre trimestres, o recuo foi ainda maior, 54,5% no segundo trimestre de 2023 em relação aos três primeiros meses do ano. Frente ao segundo trimestre de 2022, a queda foi ainda mais intensa: 64%.
Enquanto, na Capital, é praticamente impossível encontrar terrenos para novos empreendimentos ou mesmo um lote individual para construir, as cidades do entorno com boa infraestrutura estão cada vez mais disputadas.
O aquecimento do mercado durante os anos de pandemia, quando muita gente quis trocar os apertados apartamentos em Belo Horizonte por casas fora da cidade, está desembocando, neste ano, em lançamentos de loteamentos e condomínios fechados.
De acordo com o especialista em gestão de negócios imobiliários Flávio Guerra, que preside a AELO-MG, “o desenvolvimento de um loteamento
é um negócio de médio e longo prazo, levando, pelo menos, três anos para a sua conclusão”.
Flávio Guerra explica: “Estamos falando de grandes intervenções urbanas. O loteamento é o embrião da cidade. São regras que têm que ser cumpridas e isso é bom para o município pelo volume de obras que são feitas pelas loteadoras, como redes de luz, água, asfalto, entre outros. Com a pandemia, as pessoas quiseram sair das grandes cidades para ter mais qualidade de vida. O sonho do brasileiro é ter uma casa, não um apartamento”.
Guerra é também CEO da empresa Construir Loteamentos e vice-presidente do Sinduscon-MG. Ele vem trabalhando há mais de 15 anos na região metropolitana de Belo Horizonte, no Triângulo Mineiro, no Sul de Minas e na Zona da Mata. Recentemente, a Construir começou a operar também no Sul da Bahia e no Interior de São Paulo.
Ao longo desse tempo, a empresa já desenvolveu cerca de 5 mil lotes em 7 milhões de metros quadrados, com mais de um milhão de metros quadrados de áreas verdes preservadas. A empresa tem expectativa de lançar, nos últimos meses deste ano, mais de R$ 100 milhões em VGV em Minas, número que supera em 50% o VGV lançado em 2022.
O próximo lançamento, em outubro, será o Serras Altas, em Pouso Alegre, uma das cidades mais evoluídas do Sul de Minas, e que terá VGV de R$ 60 milhões.
“Fazemos muita pesquisa de mercado para entender cada regionalidade. Um dos nossos pilares é o respeito à cultura local”, afirma Flávio Guerra. “Precisamos estudar os vetores de desenvolvimento da cidade e o plano diretor. Esse é um mercado competitivo e não é para amadores. Nos últimos dois anos, os custos subiram 50%, pressionados pela alta taxa de juros, a falta de mão de obra e a demanda crescente. O valor agregado está crescendo. Um empreendimento horizontal tem obrigação de valorizar também a vizinhança”.
Em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, o condomínio de luxo Boa Vista segue com as vendas abertas. No primeiro semestre de 2023, foram vendidos mais de dez lotes com preço médio de R$ 400 mil. A meta para o segundo semestre é fechar a venda de, pelo menos, dois lotes por mês.
O idealizador do loteamento Boavista, Julio Souki, explica que “esse empreendimento está assentado sobre uma área de grande beleza natural e responsável por parte do abastecimento de água da Capital, vitalizando a área degradada de um antigo pasto”.
Souki entra em detalhes: “A gente já tinha o levantamento da fazenda que existia aqui e que eu conhecia havia mais de 40 anos. Os lotes estão no espaço que era de pastos. Não era uma área nativa. Buscamos sempre uma forma de minimizar o impacto no meio ambiente e também da ocupação do território com políticas de integração local. Todos os funcionários são da região. Nos envolvemos com projetos da comunidade. Isso é importante para a sustentabilidade. Uma infraestrutura urbana de qualidade é critério de sustentabilidade porque evita o retrabalho”.
De acordo com o empresário, para que um loteamento seja atrativo para os compradores, é importante que o empreendimento tenha a capacidade de se valorizar ao longo do tempo. A localização, que é um critério historicamente importante, está se transformando em mobilidade. Muito mais do que a distância percorrida, as pessoas querem saber quanto tempo vão demorar para chegar a outras áreas importantes.
Julio Souki completa: “Uma boa infraestrutura implica em uma baixa manutenção e isso gera nos condomínios fechados uma contribuição condominial baixa. Isso aumenta a rentabilidade para o condômino. O
lote não pode desvalorizar. Outro critério que levamos em consideração, especialmente para os públicos C e D, é que aquele é o único imóvel da família. Ele tem que ter uma valorização real. Não tem sentido morar em um lugar que não tenha infraestrutura”.O município amazonense de Coari, de cerca de 70 mil habitantes, à beira do Rio Amazonas e a 360 quilômetros de Manaus, descobriu ações clandestinas no decorrer de uma audiência pública, em 12 de setembro. O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) participou da audiência pública realizada pela 2.ª Vara da Comarca de Coari sobre loteamentos clandestinos no município.A audiência (foto) ocorreu no Auditório Municipal do Tele Saúde. Representando o MP-AM, esteve presente o promotor de Justiça Rafael Del Castillo da Fonseca, titular da 1.ª Promotoria de Justiça. Também participaram o magistrado Nilo Marinho Neto, o Defensor Público Thiago Torres, e o Procurador-Geral Municipal Kleyson Dantas, além de vários secretários municipais, vereadores e membros da comunidade.
A audiência atende à Ação Civil Pública ajuizada pela Defensoria Pública do Amazonas, que, inicialmente, buscava pavimentação asfáltica na via de acesso a um loteamento popular. Durante a sessão, entretanto, surgiram informações de que se trata de um problema maior, com alguns bairros e loteamentos irregulares que não possuem distribuição pública de água, energia e pavimentação asfáltica.
O promotor de Justiça Rafael Del Castillo da Fonseca explicou: “A importância da presença e atuação do MP-AM se dá no sentido de buscar formas de resolver a demanda, obtendo um planejamento para que o Poder Público instale tais serviços e infraestruturas; acompanhar e fiscalizar novos loteamentos, evitando problemas futuros idênticos ao detectado e punir os Empresários responsáveis pelos loteamentos clandestinos, principalmente de forma pecuniária, já que eles buscam o lucro através da prática de ilícitos, iludindo populares com o sonho da casa própria a preço abaixo do mercado”.Nada impede a sempre ativa professora Mariangela Machado de ir a todos os principais eventos da AELO, Secovi-SP, SindusCon-SP, ADIT Brasil, FIABCI Brasil, Ibradim e AsBEA, paralelamente aos seus intensos trabalhos de coordenadora do Curso de Loteamentos da Universidade Secovi, coordenadora do GPARSOLO, gestora da AELO e diretora da consultoria Focus Trading. Ela é membro dos Conselhos de quase todas essas entidades.
Nessas participações, claro, não podem faltar fotos, como aconteceu na semana passada: no dia 12, Mariangela Machado prestigiou um excelente evento da ADIT Brasil, entidade parceira da AELO – o ADIT ARQ 2023, de Arquitetura, Design e Projetos. Durante todo o dia, no Milenium Centro de Convenções, conforme relatou Mariangela ao AELO ON, cerca de 250 profissionais acompanharam a apresentação de cases diferenciados de arquitetura, retrofit, redesenho e readequações de ocupação urbana e produtos imobiliários privados e públicos. Foi um sucesso.Nesta foto, em que a professora Mariangela aparece ao centro, estão também, da esquerda para a direita: Guilherme Werner, sócio consultor da Brain Inteligência Estratégica; Caio Caltaf, presidente do Conselho Deliberativo da ADIT Brasil e sócio da empresa Caio Calfat Real Estate Consulting; Sérgio Villas Boas Pereira, diretor da Presence Consultoria e Negócios, e o experiente executivo Márcio Pascholati, que tem atuado desde 2022 como gestor da AELO, juntamente com Mariangela.
O AELO ON agradece à professora Mariangela Machado pela gentileza do envio da foto e destas informações sobre o evento.
E vem aí o COMPLAN-23, o grande seminário sobre comunidades planejadas, loteamentos e desenvolvimento urbano, também organizado pela ADIT Brasil, parceira da AELO. Vai ser de 25 a 27 de outubro, no Bourbon Atibaia Resort, a 60 km de São Paulo.
Detalhes:
www.adit.com.br .O jornalista Luiz Carlos Ramos, que é assessor de Comunicação da AELO há 22 anos, tem o prazer de convidar os amigos da entidade para o lançamento do seu oitavo livro, “Vida de Jornalista”, em São Paulo. Será na próxima segunda-feira, 25 de setembro, das 19 às 21 horas, no piso superior da Pizzaria Margherita, na Alameda Tietê, 255, esquina com Rua Haddock Lobo, nos Jardins. Nesta obra de 35 capítulos, em 252 páginas, Luiz Carlos relata histórias de seus 60 anos como jornalista de jornais, revistas, rádios e TVs, 27 anos como professor de Jornalismo na PUC-SP e no Curso do Estadão e 25 anos como escritor, autor das biografias do Grupo Odebrecht, do eterno presidente corintiano Vicente Matheus e do campeão de vôlei Ricardinho. Também é coautor do livro “Economia é Política, Política e Economia” (2010) e da primeira biografia do goleador Ronaldo Fenômeno (1998).
Em 37 anos de atividades no “Estadão”, Luiz Carlos foi editor-chefe das seções de Esportes, Geral, Cidades e Interior, além de repórter especial, e produziu textos para as seções de Política, Economia, Internacional e Cultura. Também escreveu editoriais para a página 3.
Luiz Carlos Ramos é de São Paulo, onde sempre residiu. A trabalho e a passeio, visitou 61 países e 23 Estados brasileiros.AELO: (11) 3289-1788 www.aelo.com.br