A imagem do senador Vanderlan Cardoso, de Goiás, uma das principais estrelas do Fórum Estadão Think, Loteamentos Urbanos 2024, Perspectivas e Projeções, registrada pelo repórter fotográfico Calão Jorge, em 24 de junho, foi escolhida pela equipe do AELO ON para ilustrar a abertura desta edição. Vanderlan tem tudo a ver com o passado, o presente e o futuro da vida política brasileira. Por que? Já vamos explicar os motivos.
O maior evento de debates sobre desenvolvimento urbano já realizado no Brasil apresentou, em São Paulo, o inédito Perfil Econômico do Setor de Loteamento e Desenvolvimento Urbano no Brasil e, em seguida, três painéis de interessantes diálogos entre a iniciativa privada, o poder público e especialistas em Direito Imobiliário.
O presidente da AELO, Caio Portugal, que participou da abertura do evento, da apresentação do Perfil e de dois painéis, considera que o sucesso da iniciativa do “Estadão”, sob o apoio da AELO, aponta para novos passos. Não por acaso, o senador Vanderlan Cardoso tornou-se um dos destaques do Fórum: ele falou como membro do Congresso Nacional, onde é debatida a reforma tributária, e como ex-prefeito do município goiano de Senador Canedo, com a triste constatação de que a politicagem, de uma gestão para outra, ainda é um dos principais entraves para a evolução das cidades. E os 5.570 municípios do País se preparam para escolher prefeitos e vereadores no pleito de outubro.
O Fórum foi sucesso de qualidade, conforme demonstrou nosso boletim da semana passada, e também de público: levantamento recente indica que mais de 200 pessoas inscritas acompanharam o evento de modo presencial, no Milenium Centro de Convenções, e alguns milhares acessaram a transmissão simultânea da TV Estadão e os dois vídeos veiculados pelas mídias sociais do “Estadão”.
Na sequência da última semana de junho da AELO, iniciada com o Fórum do dia 24, houve a emocionante e justa homenagem a um dos dirigentes pioneiros da nossa entidade, Jaques Zitune, no dia 27, em evento do Secovi-SP em São José dos Campos, e a participação do presidente Caio Portugal, no dia 28, em mais um debate sobre os efeitos da reforma tributária no setor imobiliário, desta vez uma iniciativa do Grupo LIDE, em São Paulo.
Os dois acontecimentos mereceram cobertura especial do AELO ON e estão nas próximas notas desta edição.
Nesta semana, estamos aguardando para sábado, 6 de julho, a publicação do Caderno de Loteamentos Imobiliários n. º 3 do “Estadão”, resultado da parceria entre o jornal e a AELO. O Fórum e a pesquisa estarão entre os temas principais do suplemento de 12 páginas.
O Fórum distribuiu a Cartilha renovada
A Cartilha do Comprador de Lote, que faz parte da campanha Lote Legal, da AELO, de combate aos loteadores clandestinos, agora com novo visual, foi distribuída ao público que compareceu ao Fórum Estadão Think, Loteamentos 2024, em 24 de junho, no Milenium Centro de Convenções. Cada espectador inscrito recebeu, ao entrar no edifício, uma sacola da AELO com vários itens, entre os quais um exemplar do resumo do relatório da Ecconit sobre o Perfil do Setor de Loteamento no Brasil e um folheto da Cartilha do Comprador de Lote.
Milhares de exemplares do folder da nova Cartilha foram impressos, por encomenda da AELO. As informações de orientação aos compradores de lotes são as mesmas que circulam desde 2022, disponíveis no site do Lote Legal, www.lotelegal.com.br, que é atualizado semanalmente.
O que muda é a diagramação do folheto, assim como o visual do Beto Legal (mascote). A imagem do Beto foi modernizada pela agência 6P de propaganda e marketing, parceira da AELO, e está aqui reproduzida.
Caio Portugal participou de evento do LIDE
O Grupo LIDE promoveu na sexta-feira, 28 de junho, em São Paulo, o Seminário “Reforma Tributária e o Setor Imobiliário”. Realizado, com sucesso, no auditório Casa LIDE, na Avenida Faria Lima, o evento reuniu autoridades e empresários para debater o impacto da reforma tributária no setor imobiliário, destacando como as mudanças da legislação podem afetar as empresas e o mercado. O seminário foi coordenado pelo fundador do LIDE, João Doria, e pelo presidente do LIDE Habitação, Flavio Amary.
O presidente da AELO, Caio Portugal, participou da mesa de debates do seminário (foto), ao lado dos presidentes do Secovi-SP, Rodrigo Luna, e da Abrainc, Luiz França, e dos deputados federais Aguinaldo Ribeiro, Fernando Marangoni e Antônio Carlos Rodrigues, além dos dois anfitriões – João Doria e Flavio Amary. Na plateia, vários outros dirigentes e inúmeros empresários do setor imobiliário e da construção.
Caio Portugal elogiou a qualidade do evento, no qual expos a posição da AELO diante da reforma tributária e citou os pontos do projeto de lei do governo que seriam prejudiciais às empresas do setor e ao mercado, resumindo as explanações que já havia feito em reuniões na Câmara dos Deputados, em Brasília.
João Doria destaca o setor imobiliário
No encerramento do Seminário “Reforma Tributária e o Setor Imobiliário”, realizado na Casa LIDE, em São Paulo, João Doria (foto) agradeceu aos participantes e disse que o Grupo LIDE alcançou o objetivo de unir empresários e parlamentares para debater, com sucesso, o futuro da legislação tributária do Brasil: “Parabenizo a todos os participantes do evento. Muito obrigado por contribuírem para um debate enriquecedor e essencial para o futuro do País”.
Doria reafirmou sua admiração pelo trabalho do setor imobiliário no PIB brasileiro, algo que ele passou a conhecer, de perto, já no início de sua carreira em propaganda e marketing, até chegar aos cargos de presidente da Paulistur, presidente da Embratur, prefeito de São Paulo e governador do Estado de São Paulo. Ele fez um agradecimento especial a Flavio Amary, que, de 2019 a 2022, foi seu secretário da Habitação no governo paulista. Amary foi presidente da AELO e do Secovi-SP, preside a FIABCI-Brasil e, a convite de Doria, é presidente do LIDE Habitação, um ramo do Grupo LIDE.
Luis Paulo e Jorgito elogiam o seminário
Esta foto mostra João Doria entre dois atuantes dirigentes da AELO: o vice-presidente, Luis Paulo Germanos, à direita, e o diretor de Relações Institucionais, Jorgito Donadelli. Ambos parabenizaram Doria pela qualidade do seminário do dia 28, na Casa LIDE.
“Debates como este são fundamentais para que o setor imobiliário mostre, perante a sociedade e o poder público, o caminho certo no momento de o Brasil levar adiante uma reforma de peso”, disse Luis Paulo.
“O seminário foi excepcional, pela qualidade de todos os palestrantes e pelo modo de João Doria e Flavio Amary conduzirem o evento”, afirmou Jorgito Donadelli.
João Doria Júnior é especialista em propaganda e marketing por influência de seu pai, João Doria (1919-2000) – um criativo publicitário baiano que marcou época em São Paulo nos anos 1950 e 1960.
O primeiro cargo de Doria na administração pública foi assumido em 1983. Depois de ter trabalhado na divulgação da programação da TV Bandeirantes junto à imprensa, o jovem publicitário foi presidente da Paulistur, uma espécie de Secretaria Municipal de Turismo, tendo sido escolhido pelo então prefeito de São Paulo, Mário Covas, que, por sua vez, havia sido indicado pelo governador eleito, Franco Montoro.
Na Paulistur, o dinâmico João Doria não só administrava o Complexo do Anhembi – Auditório Elis Regina e Pavilhão de Exposições – como também lançava promoções de cultura e lazer, inspirado pelo amigo Caio Pompeu de Toledo, entre os quais Praça Doce (na Praça da República) e Rua do Chorinho (na Rua João Moura, em Pinheiros).
O sucesso na Prefeitura de São Paulo levou Doria para Brasília, escolhido pelo presidente José Sarney, em 1986, para presidir a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). Sempre dinâmico, João Doria ampliou a presença do Brasil em exposições internacionais de turismo, por meio de pavilhões nos eventos de Londres, Berlim, Madrid e Milão. Escolheu Pelé, Rei do Futebol, para ser embaixador itinerante do turismo.
Encerrada a gestão na Embratur, Doria voltou para a iniciativa privada e criou a empresa Líderes Empresariais (LIDE), além de se lançar como apresentador de programas de rádio e, depois, de TV. A LIDE conquistou espaço como organizadora de palestras de governadores e ministros para empresários, geralmente em hotéis de alto padrão, caso do Transamérica, de Comandatuba, na Bahia. A empresa evoluiu. Logo se tornou Grupo LIDE e ultrapassou fronteiras, realizando seminários em Nova York, Londres, Dubai e Cidade do Cabo.
Bem-sucedido financeiramente, João Doria decidiu voltar à política, em 2016, tornando-se pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Apoiado pelo então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ele enfrentou uma prévia do partido e derrotou os rivais Andrea Matarazzo e Ricardo Tripoli. No pleito, em outubro, venceu o então prefeito, Fernando Haddad, já no primeiro turno, com 54% dos votos, fato inédito na Capital. Em 2018, Doria foi eleito governador, derrotando Márcio França no segundo turno. Sua postura em defesa da vacina contra a covid-19 tornou-se o ponto alto do seu governo. Era natural que, assim, ele ganharia condições para disputar a Presidência de República em 2022, desejo que jamais escondeu. Não disputou. Sem apoio do seu partido para se tornar candidato, afastou-se da política e retomou o comando do Grupo LIDE, onde cumpre bem o papel citado por Luis Paulo Germanos, Jorgito Donadelli e inúmeros outros empresários. Vêm aí novas promoções.
CBIC dialogou com o ministro Haddad
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, participou na quinta-feira, 27 de junho, em São Paulo (SP), de reunião da Coalizão Indústria com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Entre os temas de interesse do setor, Correia falou sobre os desafios do financiamento da habitação e propostas para regulamentação da reforma tributária.
Na foto, Renato Correia e Fernando Haddad, após a reunião ocorrida em São Paulo.
A exposição da CBIC foi bem recebida por Haddad, que sinalizou a disposição em debater os pontos em novo encontro com a entidade.
Correia explicou: “Destacamos ao ministro nossa preocupação com a perda de recursos da caderneta de poupança e com o avanço do saque-aniversário e do empréstimo consignado com o FGTS. Expusemos também que a CBIC é favorável à reforma tributária, mas se preocupa com os efeitos do aumento da atual carga de impostos e, por isso, defende uma melhor calibragem das alíquotas previstas na regulamentação, de forma que ela permita isonomia de tratamento para todos os segmentos do setor”.
Em nome do setor imobiliário e da construção, Correia já havia participado, em Brasília, de outras reuniões sobre a reforma tributária, tanto com parlamentares quanto com o titular da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária (SERT) do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. O presidente da AELO, Caio Portugal, e representantes de outras entidades também estiveram nos encontros, insistindo numa revisão do projeto que o governo enviou à Câmara dos Deputados.
Além da CBIC, também participam da reunião do dia 27 representantes das demais entidades integrantes da Coalizão, argumentando sobre o cenário de mercado de suas atividades econômicas: Marco Polo de Mello Lopes, coordenador da Coalizão Indústria e presidente-executivo do Instituto Aço Brasil; José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast); Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq); Paulo Camillo Penna, presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP); Humberto Barbato, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Eletrônica (Abinee); João Dornellas, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). O coordenador da Coalizão também levou à mesa as informações da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que integra o coletivo.
O ministro Fernando Haddad concordou com o pleito da Coalizão Indústria pela realização periódica de novas reuniões.
Em foco, o mercado do Vale do Paraíba
Empresários e autoridades do poder público estiveram reunidos, dia 27, no Encontro do Mercado Imobiliário do Vale do Paraíba, organizado pelo Secovi-SP em parceria com a Associação das Construtoras do Vale do Paraíba (Aconvap), na Casa Vista, em São José dos Campos.
O evento contou com o prefeito de São José, Anderson Farias, e com o ex-prefeito Felício Ramuth, atual vice-governador do Estado de São Paulo, que, naquela semana, estava exercendo as funções de governador.
Pelo Secovi-SP, compareceram o presidente executivo, Ely Whertheim; o vice-presidente do Interior, Frederico Marcondes Cesar; a diretora Regional, Ângela Paiva, e o economista-chefe, Celso Petrucci, que fez palestra sobre “O Panorama Econômico e o Mercado Imobiliário do Vale do Paraíba.
Maria Rita Singulano, presidente da Aconvap, que foi organizadora do evento, juntamente com Ângela Paiva, representou as inúmeras empresas de construção atuantes na região do Vale do Paraíba. E foi homenageada, por ser a primeira mulher a presidir a entidade.
Ao centro nesta foto, Felício Ramuth mostra a placa de Espírito Público, uma homenagem recebida do setor imobiliário pelo seu trabalho por São José dos Campos, pelo Vale do Paraíba e pelo Estado de São Paulo. À esquerda, a incansável Ângela Paiva; à direita, Ely Wertheim.
O prefeito Anderson Farias fez palestra sobre o tema “Gestão democrática, cidade inteligente e próspera”, focalizando sua gestão à frente de São José dos Campos, iniciada em 1.º de abril de 2022.
Felício Ramuth, por sua vez, compareceu ao seminário como convidado especial. Ele foi eleito prefeito de São José pela primeira vez em 2016. Exerceu o cargo por cinco anos e três meses: foi reeleito em 2020, mas saiu em 31 de março de 2022 para se desincompatibilizar, candidatando-se, inicialmente, a governador do Estado. Após negociações ocorridas em São José, ele aceitou participar da chapa de Tarcísio de Freitas como candidato a vice-governador. A dupla foi eleita no segundo turno. Desde janeiro de 2023, Ramuth tem sido algo além de um vice: participa diretamente da dinâmica administração do governador Tarcísio.
Jaques Zitune é homenageado em SJC
Jaques Zitune, um dos dirigentes pioneiros da AELO, recebeu expressiva homenagem em São José dos Campos, em 26 de junho, o título de Personalidade de Espírito Público, na Categoria Loteadoras. A cerimônia de premiação ocorreu no Encontro do Mercado Imobiliário em São José, do Secovi-SP, e foi presenciada por membros da AELO, que desejavam dar um abraço de parabéns a Jaques.
A coordenadora do evento, Ângela Paiva, afirmou que Jaques Zitune, por toda a sua trajetória como grande empreendedor de loteamentos e como dirigente da AELO, merece amplamente essa homenagem de São José, em cuja região metropolitana atua há bastante tempo, por meio do Grupo Zitune-SCDU Urbanismo.
Ângela é diretora Regional do Secovi-SP, além de atuar na AELO como delegada Regional, membro do Conselho Consultivo da AELO e membro do grupo de trabalho para aprimoramento das relações com as empresas de eletricidade e saneamento básico.
A foto mostra o momento em que Jaques Zitune, emocionado, recebeu a placa de Personalidade de Espírito Público, entregue pelo desembargador Paulo Celso Ayrosa Monteiro de Andrade, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – no qual integra o Grupo Especial de Câmaras de Direito Ambiental.
Jaques é da terceira geração dos Zitune, família que fundou a empresa Zitune Urbanismo em 1951. Quando jovem, ele assumiu funções na empresa, participando do planejamento e da implantação de loteamentos em várias cidades do Estado de São Paulo. Em 1981, Jaques Zitune esteve nas reuniões de fundação da AELO e, a seguir, ocupou vários cargos na Diretoria, entre os quais o de Tesoureiro. Assim, ele tem participado da vida, das reflexões e do crescimento da nossa entidade nestes 43 anos. Atualmente, é membro do Conselho Fiscal e está sempre presente nas reuniões do Comitê de Desenvolvimento Urbano (AELO-Secovi-SP-SindusCon-SP). Em 24 de junho, compareceu ao Fórum Estadão Think de Loteamentos 2024. Os Zitune uniram-se à empresa SCDU, dos amigos Castriota, dando origem ao Grupo ZS Urbanismo.
Elias Zitune, braço direito no Grupo ZS
Jaques Zitune se orgulha de ter como braço direito, na sede do Grupo ZS Urbanismo, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, seu filho Elias Zitune, que, seguindo a tradição familiar, também integra a AELO, atualmente como diretor de Assuntos Regionais.
Elias Resnichenco Zitune, bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, segue a tradição familiar, tanto em projetos de loteamento quanto no espírito de coletividade: a exemplo do pai, ele integra aos quadros diretivos da AELO, hoje no cargo de diretor de Assuntos Regionais. E tem sido atuante não só na Diretoria e junto aos representantes Regionais da entidade como também em ações de aprimoramento das relações com a CETESB, Graprohab e empresas de energia elétrica e saneamento básico.
Os cumprimentos da AELO e do Secovi-SP
O presidente do Graprohab, Lacir Ferreira Baldusco, fez questão de viajar de São Paulo até São José dos Campos, percorrendo 90 quilômetros da Rodovia Ayrton Senna, especialmente para se confraternizar com Jaques Zitune. Em São José, Lacir encontrou vários dirigentes da AELO e do Secovi-SP, e posou com eles e com os Zitune para esta foto.
Da esquerda para a direita, aparecem Ely Wertheim, presidente executivo do Secovi-SP; Luis Paulo Germanos, vice-presidente da AELO; Ciro Scopel, presidente do Conselho Consultivo da AELO; o homenageado Jaques Zitune, um dos pioneiros da AELO; Júlio Casas, representante Regional do Secovi-SP em Sorocaba; Lacir Ferreira Baldusco, presidente do Graprohab; Flavio Amary, ex-presidente da AELO e do Secovi-SP, atual presidente da FIABCI-Brasil; Elias Zitune, diretor de Assuntos Regionais da AELO.
Abraços ao admirado Jaques Zitune
Após receber a homenagem, Jaques Zitune ganhou abraços de inúmeros amigos, em São José. Jaques aparece no centro desta foto, tendo ao lado o filho, Elias Zitune.
Da esquerda para a direita, também surgem o engenheiro Jairo Wajs, diretor de empresa Setcorp Empreendimentos, associada da AELO, que atua há mais de 40 anos no Vale do Paraíba; Márcio Pascholeti, gestor da AELO; Lacir Ferreira Baldusco, presidente do Graprohab, e Mariangela Machado, gestora da AELO.
Multipropriedade: posição da ADIT Brasil
A Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADIT Brasil), fundada em 2006, parceira da AELO, emitiu em 27 de junho, comunicado sob o título “Posicionamento sobre a venda de frações imobiliárias, cotas ou frações de tempo em empreendimentos turísticos multipropriedade”. O texto, que o AELO ON reproduz a seguir, é assinado pelo presidente do Conselho, Caio Calfat; pelo presidente executivo, Martín Diaz, e pela coordenadora da Comissão de Propriedade Compartilhada, Fabiana Leite.
Este é comunicado:
Os empreendimentos turísticos em multipropriedade têm chamado a atenção do mercado, dos clientes e da mídia ao oferecer imóveis fracionados. Trata-se de um produto imobiliário-turístico inovador, com alta aceitação, pois permite conciliar a qualidade de “casas de férias” com o uso racional dos recursos de forma alinhada com a economia compartilhada. Isso fez o setor de multipropriedade chegar ao impressionante número de 1 milhão de frações disponibilizadas ao final de 2023.
Em pouco mais de 10 anos, são mais de 200 projetos em todo o Brasil, mais de 100 deles já em operação, espalhados por 89 cidades em 19 Estados. Impulsionadas por esse crescimento, grandes empresas nacionais e internacionais atuam no setor, o que indica a seriedade, segurança, oportunidade e demanda existentes. Na prática, são centenas de milhares de famílias, especialmente de classe média, que passaram a viajar e a ter acesso às suas próprias casas de férias.
Acompanhando as últimas notícias na mídia, a ADIT Brasil sente-se na obrigação de se posicionar sobre alguns aspectos do setor:
Por tratar-se de imóvel de férias, normalmente localizado dentro de resorts com equipamentos de lazer, como piscinas e parques, ou, então, próximos a praias ou atrações naturais em destinos consolidados, a referência de preço de uma fração imobiliária é a diária hoteleira na região, e não o preço do metro quadrado ou a possível valorização do imóvel. O Manual de Melhores Práticas para Multipropriedade Turística, lançado pelo Secovi-SP com apoio da ADIT Brasil, reforça que “o foco deste produto imobiliário, essencialmente, é para uso pelo adquirente. Portanto, o produto deve ser preferencialmente em destinos turísticos e com vocação para a segunda moradia” (página 96);
O argumento principal para a venda de uma fração de tempo é sua destinação ao lazer, e não o investimento imobiliário. Na prática, isso significa que os compradores devem ter isso muito claro – ajudados pelos times comerciais, no ato da compra. O mesmo manual reforça esse ponto ao afirmar que “a multipropriedade se destina ao uso do imóvel pelo adquirente da fração e sua família, para fins principalmente de lazer e férias. Ainda que sejam agregadas outras características ao produto, como administração hoteleira e possibilidade de hospedagem ou locação a terceiros, não se trata de um produto de investimento” (página 102);
Discursos e até mesmo vídeos pontuais de vendedores prometendo rentabilidade e ganhos financeiros através da compra de frações imobiliárias contrariam as melhores práticas do mercado e são evidentemente um desvio da função e da natureza da multipropriedade, não representando o setor. Entendemos que os times comerciais da multipropriedade são uma referência para outras indústrias e que as empresas precisam continuamente instruí-los adequadamente, reforçando a orientação de não se oferecer rentabilidade ou colocar a aquisição como investimento na lógica da decisão de compra de uma fração imobiliária destinada ao lazer;
Ao contrário dos condo-hotéis, que são produtos com viés de investimento, comercializados com o argumento de rentabilidade, buscando um comprador com esse perfil e expectativa, a multipropriedade é um produto essencialmente de lazer e de uso, cujo lançamento e comercialização não estão sujeitos à aprovação pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), desde que mantidas as suas características essenciais. Importante frisar que a venda de projetos de multipropriedade com promessa de rentabilidade e ganhos financeiros sem a aprovação da CVM pode caracterizar violação da Lei 6.385/1976, que prevê a aplicação de sanções administrativas e penais às empresas e aos seus administradores;
Já há entendimento pacificado de que o “pool hoteleiro”¹ não gera a presunção de tratar-se de um contrato de investimento coletivo, sobretudo se não tiver natureza obrigatória ou vinculante a todos os multiproprietários. Desta forma, é extremamente recomendado o cuidado de não prometer lucratividade advinda de qualquer forma de exploração da fração de tempo, em especial em regime de pool (quando houver), uma vez que este resultado é fruto de inúmeras variáveis, especialmente de ocupação e eficiência da operação;
É muito importante o cuidado na forma de realização das vendas nas salas de venda, com a apresentação pelos promotores de informações claras e completas aos potenciais compradores, com a confirmação da compreensão de todos os termos e condições de aquisição da fração de tempo, de forma que a decisão de compra seja tomada de forma consciente e informada, o que pode reduzir significativamente os distratos e contribuir para a boa imagem do setor;
Por fim, ainda na esfera comercial, também recomendamos parcimônia nas abordagens comerciais off site (realizadas fora das salas de vendas), especialmente pelos “captadores”. Administrações Públicas têm demonstrado desconforto com excessos e, por meio de legislação municipal, têm discutido leis com o objetivo de coibir abordagens de turistas nas ruas e locais turísticos. Além de ser absolutamente prejudicial às vendas de todos os players, essa prática também possui o potencial de manchar a imagem da multipropriedade perante o consumidor final.
A ADIT Brasil recomenda que seus associados reforcem esses pontos com suas equipes, especialmente as comerciais, de modo a seguirmos com um desenvolvimento sustentável do setor. Este documento é um lembrete, um acordo de compromisso entre o segmento.
O Pool Hoteleiro, em empreendimentos de multipropriedade, possibilita ao proprietário ceder as semanas integrantes de sua fração de tempo à administradora do empreendimento para que ela promova a operação hoteleira do inventário das semanas de todos os multiproprietários participantes do Pool, distribuindo entre eles o resultado da operação na forma ajustado em contrato.
9 de Julho, feriado no Estado de São Paulo
A próxima terça-feira, 9 de julho, será feriado em todo o Estado de São Paulo, em memória dos paulistas que, em 1932, se alistaram no Movimento Constitucionalista para exigir à Ditadura Vargas a volta da Democracia. Aproveitando para informar que a AELO não terá expediente também na segunda-feira, dia 8.
Esta foto aérea mostra o Obelisco aos Heróis de 1932, entre o Parque do Ibirapuera e a Avenida 23 de Maio. As datas de 23 de maio e 9 de julho dizem respeito a fatos que marcaram a revolta de São Paulo contra a Ditadura. Em 1935, afinal, foi promulgada a Constituição, que, no entanto, durou pouco: em 1937, Getúlio Vargas impôs o Estado Novo, outro ciclo de sua ditadura populista, com um governo centralizado e autoritário. Não havia liberdade de imprensa. Opositores eram presos. Os governadores eram interventores indicados pela Presidência da República. Em 1945, Getúlio finalmente caiu. E o Brasil retomou o caminho para a Democracia, com a volta das eleições diretas.
